O facebook tornou-se o novo lugar público virtual de excel~encia para uma quantidade bastante grande de pessoas.
Foi uma revelação por ter como inovação um Mural, um lugar que se pode equiparar a um bar ou café com upgrade. Isto é, com ainda mais vantagens do que o bar, porque podemos estar "à mesa" com muita gente e ainda cuscar todas as mesas dos outros, e não só as conversas deles, mas as histórias de vida.
É óbvio e engana-se a si mesmo quem acredita que um perfil demonstra verdadeiramente o que a pessoa é. Como cada um escolhe o que mostrar publicamente torna-se uma imagem que cada um pretende mostrar e não todo o pacote. Mas isso não significa que os perfis são falsos, a maioria é bastante verídico, porém não é o todo, é apenas uma parte, uma parte escolhida. Mostra o que a pessoa quer que os outros saibam e isso já aponta alguns traços da sua personalidade. É portanto um bom começo.
Uma das coisas que mais incomoda as pessoas é a falta de partilha. E o facebook permite a todos partilharem-se, é aliciante poder mostrar-nos, tornarmo-nos pessoas vistas. Ser famoso não é mais do que ser conhecido por muitas pessoas, não é sinónimo de ser um grande e positivo exemplo, porque há imensos conhecidos por motivos menos bons. Ser famoso é ser importante. É também uma forma de nos sentirmos preenchidos, menos sós, menos vazios. Não é por nada que a frustração aparece nos dias em que ninguém nos liga...voltando a sensação de solidão no meio da multidão!
Muitas vezes quando estamos num local em que o tédio nos inunda, damos por nós a desejar ir até ao mundo maravilhoso do facebook animar, rir, pensar em algo diferente, conversar, trocar ideias, partilhar o tédio que estamos a apanhar na esperança que a nossa vida se torne de repente bem mais interessante...às vezes resulta, outras, nem tanto assim. Mas pelo menos gastamos mais uns minutinhos a fazer algo que nos retira da realidade demasiado insópida e incómoda.
Facebook é tanta coisa que se poderiam fazer algumas teses em relação a ele. Uma das questões que gostaria de estudar é, até que ponto o facebook (o que pode acontecer com outras redes sociais) impedem as pessoas que o utilizam de se relacionarem pessoalmente? Isto é, se o facebook leva a que haja menos interacções humanas, frente a frente, entre as pessoas.
Seria necessário questionar as pessoas sobre a sua vida social antes e depois do facebook. E comparar as vidas sociais, diga-se interações reais, das pessoas que não utilizam esta rede social com as que o fazem regularmente. Será que é interessante?
http://www.facebook.com/otilia.pedrosa
O mundo está cheio delas, questões e opiniões. Quais as questões que valem a pena ter e as opiniões válidas para um mundo melhor? Para um pessimista, isso nem existe, um realista pode ficar demasiado acomodado, um optimista pelo menos vai tentar!... Eu sou um pouco dos três...depende do dia, da hora, da lua e das constelações!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Ando a dizer há anos que temos de acreditar no nosso país...fazer a diferença! E vem um líder nacional (ou suposto)e desfaz completamente a esperança às pessoas! Mesmo que tenhamos dito que ele é um tolo a verdade é que a maioria considera que o homem lá tem a sua razão. A minha qustão é: emigrar, como? Chegar lá e dizer: "ouvi dizer que precisam de nós...é verdade?" Já estive no Brasil p. ex. e a verdade é que as coisas lá são bastante dificeis! Se vão para o estrangeiro à espera de facilitismos não irão encontrar!
O que era realmente necessário era mudar a mentalidade económica do país, desde o mais ocioso desempregado ou licenciado apático, pasando pelo corrupto director executivo até ao poderoso senhor de todo o universo dono de várias multinacionais!
Que os políticos parem de nos "roubar", que os portadores do poder (banca, economia mundial, união europeia) parem de querer mais poder e mais dinheiro só porque sim! Já foi dito quantas mil vezes que chega para todos? Que isso não é o mais importante...?
Para nós pequenos consumidores é importante termos um pouco mais do que temos...está visto que a qualidade de vida é importante. Paremos de nos considerar abusados por termos um pouco mais do que o vizinho, vamos olhar para isso ligando o modo: "partilha"!
Paremos de achar que o vizinho tem mais do que nós, olhemos para isso como uma oportunidade, de crescer, de evoluir, de aprender!
Ainda é cedo para o dia em que estaremos num mundo melhor, mas podemos começar por acreditar no nosso próprio mundinho melhorzinho...E fazer de tudo por isso! :)
Costumo pensar várias vezes: "e se eu morrer amanhã? O que interessa não ter emrego hoje, não ter viajado mais, não ter comprado aquela saia altamente, não ter ganho o euro-milhões! Nada disso interessa...se eu morresse amanhã corria para os braços de quem amo e não largaria mais até ao último suspiro. Corria a dizer ao mundo todo o quanto os amo e fui feliz ao seu lado, arrependerme-ia das vezes que não partilhei mais de mim, dei mais de mim para que um pedaço de mim ficasse no interior das pessoas que cá ficam.
Em resumo...a saia não vai ter saudades minhas quando partir...!
Emigrar para longe dos nossos. Em busca de mais dinheiro...mais qualidade de vida?(ou não)...vale a pena só se tiver a certeza que é esse o meu caminho, senão não me afastarei de quem amo só motivada por dinheiro!
O que era realmente necessário era mudar a mentalidade económica do país, desde o mais ocioso desempregado ou licenciado apático, pasando pelo corrupto director executivo até ao poderoso senhor de todo o universo dono de várias multinacionais!
Que os políticos parem de nos "roubar", que os portadores do poder (banca, economia mundial, união europeia) parem de querer mais poder e mais dinheiro só porque sim! Já foi dito quantas mil vezes que chega para todos? Que isso não é o mais importante...?
Para nós pequenos consumidores é importante termos um pouco mais do que temos...está visto que a qualidade de vida é importante. Paremos de nos considerar abusados por termos um pouco mais do que o vizinho, vamos olhar para isso ligando o modo: "partilha"!
Paremos de achar que o vizinho tem mais do que nós, olhemos para isso como uma oportunidade, de crescer, de evoluir, de aprender!
Ainda é cedo para o dia em que estaremos num mundo melhor, mas podemos começar por acreditar no nosso próprio mundinho melhorzinho...E fazer de tudo por isso! :)
Costumo pensar várias vezes: "e se eu morrer amanhã? O que interessa não ter emrego hoje, não ter viajado mais, não ter comprado aquela saia altamente, não ter ganho o euro-milhões! Nada disso interessa...se eu morresse amanhã corria para os braços de quem amo e não largaria mais até ao último suspiro. Corria a dizer ao mundo todo o quanto os amo e fui feliz ao seu lado, arrependerme-ia das vezes que não partilhei mais de mim, dei mais de mim para que um pedaço de mim ficasse no interior das pessoas que cá ficam.
Em resumo...a saia não vai ter saudades minhas quando partir...!
Emigrar para longe dos nossos. Em busca de mais dinheiro...mais qualidade de vida?(ou não)...vale a pena só se tiver a certeza que é esse o meu caminho, senão não me afastarei de quem amo só motivada por dinheiro!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Interpretações
Hoje volto com um tema batidissímo em monólogos neste blog.
Quando conhecemos uma pessoa, especialmente através das redes sociais as promeiras conversações são extremamente valorizadas, mas poderão induzir-nos em erro se queremos vedadeiramente conhecer as pessoas em questão.
Todas as nossas palavras dependem (a palavra que mais adoro, «depende») de inúmeros factores.
Depende da nossa capacidade de escrita, do nosso estado de espírito no momento e também da interpretação de cada um.
Por exemplo, se uma pessoa pergunta à outra como é que ela é, em geral...podemos estar num momento em baixo, com o ego e com o espírito e dizer "tímido e introvertido" mas se estamos naqueles dias best podemos para a mesma característica dizer "misterioso e independente". Claro que a intrepretação da primeira opção pode ser que a pessoa está a ser modesta e simples ou pode ser que deve ser uma grande séca e um tanto nerd. Da segunda interpretação podemos positivamente achar que a pessoa parece interessante mas por outro lado achar que é um convencido e aventureiro.
É crucial que não se façam interpretações baseado em palavras, se queremos realmente conhecer uma pessoa temos de passar tempo com ela, observar os pequenos pormenores, observar as suas acções, os factos...e não as palavras. Por muito interessante que seja o que se diz, o que se faz comprova o tipo de pessoa que temos à nossa frente e temos de t~e-la à nossa frente para ver, realmente!
E não nos podemos basear em um ou dois factos, temos de esperar para ver a big picture.
Porque num dia mau, num dia fatalista, numa fase em baixo, somos pessoa irreconhecíveis até para nós mesmos. Por isso as amizades demoram a consolidar-se, é preciso tempo...muito tempo.
Fazer juízos de valor em relação aos outros é complicado. devemos evitar. Somos, perante os outros, o que fazemos e não o que dizemos. Somos para nós muitas coisas que os outros nem desconfiam. É importantíssimo as pessoas se analisarem, pensarem nas suas acções e fazerem os tais "exames de consciência" de que já não se fala desde os anos 90!
Porque pensar passou a ser algo demasiado filosófico e intolerável?
Porque falar da vida passou a ser assunto de séca, de chatos ou chatas que não sabem quem são nem o que querem? Acho que é exactamente o oposto. Pensar em si e no outro...com calma, paciência e descontração, sem juízos de valor, sem críticas excessivas e simplistas, sem um «é assim» e pronto acabou, não se pensa mais nisso. Está errado e leva a tanto sofrimento...tantas zangas, tanta separação, tanto desamor!
Tempo...e Pensar. Use it wisely, abuse it, but just use it!
Quando conhecemos uma pessoa, especialmente através das redes sociais as promeiras conversações são extremamente valorizadas, mas poderão induzir-nos em erro se queremos vedadeiramente conhecer as pessoas em questão.
Todas as nossas palavras dependem (a palavra que mais adoro, «depende») de inúmeros factores.
Depende da nossa capacidade de escrita, do nosso estado de espírito no momento e também da interpretação de cada um.
Por exemplo, se uma pessoa pergunta à outra como é que ela é, em geral...podemos estar num momento em baixo, com o ego e com o espírito e dizer "tímido e introvertido" mas se estamos naqueles dias best podemos para a mesma característica dizer "misterioso e independente". Claro que a intrepretação da primeira opção pode ser que a pessoa está a ser modesta e simples ou pode ser que deve ser uma grande séca e um tanto nerd. Da segunda interpretação podemos positivamente achar que a pessoa parece interessante mas por outro lado achar que é um convencido e aventureiro.
É crucial que não se façam interpretações baseado em palavras, se queremos realmente conhecer uma pessoa temos de passar tempo com ela, observar os pequenos pormenores, observar as suas acções, os factos...e não as palavras. Por muito interessante que seja o que se diz, o que se faz comprova o tipo de pessoa que temos à nossa frente e temos de t~e-la à nossa frente para ver, realmente!
E não nos podemos basear em um ou dois factos, temos de esperar para ver a big picture.
Porque num dia mau, num dia fatalista, numa fase em baixo, somos pessoa irreconhecíveis até para nós mesmos. Por isso as amizades demoram a consolidar-se, é preciso tempo...muito tempo.
Fazer juízos de valor em relação aos outros é complicado. devemos evitar. Somos, perante os outros, o que fazemos e não o que dizemos. Somos para nós muitas coisas que os outros nem desconfiam. É importantíssimo as pessoas se analisarem, pensarem nas suas acções e fazerem os tais "exames de consciência" de que já não se fala desde os anos 90!
Porque pensar passou a ser algo demasiado filosófico e intolerável?
Porque falar da vida passou a ser assunto de séca, de chatos ou chatas que não sabem quem são nem o que querem? Acho que é exactamente o oposto. Pensar em si e no outro...com calma, paciência e descontração, sem juízos de valor, sem críticas excessivas e simplistas, sem um «é assim» e pronto acabou, não se pensa mais nisso. Está errado e leva a tanto sofrimento...tantas zangas, tanta separação, tanto desamor!
Tempo...e Pensar. Use it wisely, abuse it, but just use it!
domingo, 30 de outubro de 2011
Violência na TV
Há umas semanas atrás fui fazer um exame de Ingles à International House em Coimbra.
Um dos módulos do exame era fazer uma composição sobre a violência na TV, em inglês claro.
Na altura pensei para mim "que raio de tema...eu sei lá o que penso sobre a violência na televisão...não penso nada".
Não é comum eu não pensar nada sobre determinada coisa...mas a verdade é que cada vez que ligo a tv agora...penso nisso, e sinto-me bastante massacrada pela quantidade de sangue, real e artificial que me deparo em todos, todos os canais...Fico bastante incomodada pela quantidade de vezes que oiço as palavras: matar, assassinado, sangue, crime, etc. etc.
A fazer zapping paro 2 segundos em cada canal e uma destas palavras ou outros sinónimos entram pelos meus ouvidos a dentro, seja em português, inglês, espanhol, italiano...
Por favor...até um simples programa sobre culinária é assustador, cruel e chama-se "Cozinha do Inferno"! (Hell's Kitchen)
No noticiário...são imagens reais de pessoas deitadas no chão, inertes, mortas...e nós acostumamo-nos a olhar para estas imagens como normais, a entrar pela nossa casa a dentro, pela nossa mente a dentro...Nas séries, os assassinos e crimes violentos quase sempre punidos levam-nos a acreditar numa justiça quase divina. Mas sabemos que não é bem assim na realidade.
O que será que toda esta violência normalizada trás atrás de si como consequência?
Para nós, para os nossos sentimentos, emoções, medos, visões, expectativas?
Para os mais pequenos?...
Saberemos filtrar esta informação, pensar nela, entendê-la?
sábado, 29 de outubro de 2011
Concordo de tal modo com o que está aqui escrito que tenho mesmo de colocar à disposição!
"
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
Imaginem que só eram usados em funções do Estado. Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos cinco mil euros por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos......
"
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
Imaginem que só eram usados em funções do Estado. Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos cinco mil euros por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos......
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Conquista-me! ;)
" A mulher do signo de Gêmeos é uma mulher brilhante, desportista, informada, dinâmica e agradável. Se sabes propor-lhe cada vez algo novo serás seu tipo. "
"Gêmeos é a borboleta do zodíaco. Algumas borboletas são menores e mais frágeis que outras, mas todas voam. É claro que também existem geminianas que se especializam em alguma área, arte ou profissão em particular. Mesmo assim, elas têm que encontrar variedade no campo escolhido.
"Você detesta ser questionada ou posta a prova, "
"Sua mente inquieta busca um espectro de conhecimento e compreensão amplo e quanto mais longe você for em sua busca, mais feliz ficará. Você é a eterna estudante, do berço ao leito de morte. Você se interessa pelas pessoas (a uma distância emocionalmente segura) e conversa com quase qualquer um para ouvir um novo ponto de vista. Em você não existem preconceitos ou limitações, pois é uma verdadeira democrata. É claro que existe um preço a pagar por todos esses dons maravilhosos: pode ser que você sacrifique sua capacidade de relacionar-se mais profundamente para preservar sua mobilidade. Seu signo não gosta de confrontos emocionais acalorados."
"Gêmeos é a borboleta do zodíaco. Algumas borboletas são menores e mais frágeis que outras, mas todas voam. É claro que também existem geminianas que se especializam em alguma área, arte ou profissão em particular. Mesmo assim, elas têm que encontrar variedade no campo escolhido.
"Você detesta ser questionada ou posta a prova, "
Seu signo às vezes é acusado de ser superficial e fútil. Isso simplesmente não é verdade. Sua mente é perfeitamente capaz de profundidade e concentração, quando necessário. Acontece que, se gastar muito tempo com uma única coisa, você poderá perder algo mais. E essa perda de algo potencialmente interessante é quase a pior coisa que poderia acontecer a você. A pior seria ficar entediada."
"Como uma criança, é possível que você tenha múltiplas personalidades. Você pode ser carinhosa, delicada, poética e incrivelmente ligada ao mundo à sua volta, e também é capaz de se embrenhar em humores bastante soturnos, que raramente duram muito tempo, e que felizmente são inteiramente esquecidos logo depois."
"Cumprir o dever só por obrigação não é seu estilo e é claro que você não gosta de carregar fardos. Se ficar enredada em uma rede de afazeres domésticos infindáveis ou em um trabalho entediante que não estimule sua mente viva e curiosa, você poderá ficar com seus nervos em pedacinhos, começar a roer as unhas e picar papel, ou você simplesmente irá embora.
Para você, pode ser difícil comprometer-se, mesmo quando estiver totalmente apaixonada. Não é que não seja capaz de sentir intensamente: você é capaz de ser constante em um relacionamento por toda a vida, mas não gosta de ter seus pés pregados a terra.
A borboleta traz alegria e mágica, mas somente se permitirem que ela voe em liberdade."
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Couchsurfing Experiences!
S- I feel so bad with myself...
L- Why?
S- I am always smiling, people think that I am crazy!
L- Oh...I understand...you must open yourself...Girl just open, do you know what that means?
S- I don't know, what does ir mean for you?
L- It's easy...just smile when u want to smile, cry when u want to cry! Say to everyone how u are feeling in the moment. If u feel angry, say you are angry to them...explain, talk...just open yourself, and show to yourself and other who you really are, what u really feel, and what u really think!
S- Oh but that's so difficult!...
L- I know...you get hurt, onse in a while, but it's worth it, because you will never feel bad with yourself again...you will feel alive. Try it, you have nothing to loose, only to live.
S- It's so hard...
L- Just try it, fear is always there...always! You have t be brave, it mean, even being afraid of it, do it...take the risk. You will feel the adrenaline, you will feel good...just try it! But beware, choose well the person that u open to...or they can use it against you! Open, but choose whisely!
S- Muito obrigada. I have loved to talk to you about all those simple things about live. I think that traveling helpa a lot to learn about yourself. Thank u for being so kind.
L- Why?
S- I am always smiling, people think that I am crazy!
L- Oh...I understand...you must open yourself...Girl just open, do you know what that means?
S- I don't know, what does ir mean for you?
L- It's easy...just smile when u want to smile, cry when u want to cry! Say to everyone how u are feeling in the moment. If u feel angry, say you are angry to them...explain, talk...just open yourself, and show to yourself and other who you really are, what u really feel, and what u really think!
S- Oh but that's so difficult!...
L- I know...you get hurt, onse in a while, but it's worth it, because you will never feel bad with yourself again...you will feel alive. Try it, you have nothing to loose, only to live.
S- It's so hard...
L- Just try it, fear is always there...always! You have t be brave, it mean, even being afraid of it, do it...take the risk. You will feel the adrenaline, you will feel good...just try it! But beware, choose well the person that u open to...or they can use it against you! Open, but choose whisely!
S- Muito obrigada. I have loved to talk to you about all those simple things about live. I think that traveling helpa a lot to learn about yourself. Thank u for being so kind.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Comunicação
Já sei porque é que na era da comunicação as pessoas têm tanta dificuldade em comunicar-se...
Já entendo porque as ligações entre as pessoas tão cada vez mais ténues, mais frágeis, menos fortes e extremamente caóticas...
Em teoria, ou em pseudo-certeza...claro!
Ter a capacidade de comunicarmo-nos mais não tem nada a ver com a habilidade de nos comunicarmos.
Capacidade de comunicar é poder enviar mensagens, por outro lado a habilidade, pressupõe que nós entendamos, pressupõe que a mensagem é realmente recebida... e não só recebida, como também perceber a intenção e o verdadeiro significado da mensagem.
Aqui entram outros factores que interagem com essa habilidade: o tom, a forma de expressão, a quantidade de palavras empregadas para demonstrar a ideia, a capacidade de articular a mensagem da forma acertada para a pessoa a quem queremos enviar a mensagem. Mas não só: o estado de espírito de ambos os locutores, a hora do dia, o grau de álcool no sangue de cada um, o dia do mês, as dificuldades pelas quais cada um passou na vida, na semana e no mesmo dia em que a conversa está a ter lugar, o lugar onde vivem, o país, o continente, a cultura, a educação, o ambiente quente ou frio. E a lista não acaba aqui: a percepção que se tem da pessoa, se se conhece sequer a pessoa, o tempo que se conhece a pessoa, o que se sente pela pessoa...
Tudo, absolutamente tudo está implicado quando se tem uma conversa, quando se transmite uma mensagem, quando se quer comunicar!
E hoje pode-se comunicar mais, mas não se sabe mais sobre as pessoas, não se tem as conversas certas, parte-se do princípio que dar uma olhada em facebook's, páginas, blog's, twitter's, hi5's etc, é o suficiente para se ter uma ideia do que a pessoa é...esquecendo que estas páginas são construídas de forma propositada, são passíveis de erros, enganos, dissimulações. esquecendo que para lá dessas informações há muito, muito mais em cada um de nós.
Há uma história, um passado, há um presente e há o futuro e as ambições de cada um, o carácter, os sentimentos, o que faz de nós humanos e nos distingue a todos uns dos outros...
Comunicar é hoje, mais possível, mas não se tornou mais eficaz! As fronteiras aumentaram, apesar de se considerar que com a abertura de redes de comunicação e informação estas se dissipariam.
É óbvio que não se podem fazer comparações com o passado, nem fazer afirmações sobre o que era melhor ou deixou de ser pior. Apenas podemos afirmar que há muito a aprender, somos seres humanos muito fresquinhos e verdinhos, ainda há muito a amadurecer.
O individualismo que assola esta - chamada pelos sociólogos de - "pós-modernidade", é assustador...Vejo as pessoas a ceder, sem pensar muito. Continuo a ver pessoas completamente desinteressadas em relação ao global. Sentimos que não podemos fazer nada, somos demasiado pequenos, mais vale comportarmo-nos como a maioria...ceder aos traiçoeiros deleites. Eu não acho que há nada de errado com esses desfrutamentos de prazeres...desde que se pense...out of the box!
Desde que se chegue ao final do dia e se tenha feito mais do que olhar para o próprio umbigo...comunicar sem ver a posição do outro...julgar sem conhecer, entre outras barbaridades que se continua a fazer abruptamente e sem escrúpulos, só porque é cada um por si agora...
Acho que o agora é o que nós fazemos dele...
Já entendo porque as ligações entre as pessoas tão cada vez mais ténues, mais frágeis, menos fortes e extremamente caóticas...
Em teoria, ou em pseudo-certeza...claro!
Ter a capacidade de comunicarmo-nos mais não tem nada a ver com a habilidade de nos comunicarmos.
Capacidade de comunicar é poder enviar mensagens, por outro lado a habilidade, pressupõe que nós entendamos, pressupõe que a mensagem é realmente recebida... e não só recebida, como também perceber a intenção e o verdadeiro significado da mensagem.
Aqui entram outros factores que interagem com essa habilidade: o tom, a forma de expressão, a quantidade de palavras empregadas para demonstrar a ideia, a capacidade de articular a mensagem da forma acertada para a pessoa a quem queremos enviar a mensagem. Mas não só: o estado de espírito de ambos os locutores, a hora do dia, o grau de álcool no sangue de cada um, o dia do mês, as dificuldades pelas quais cada um passou na vida, na semana e no mesmo dia em que a conversa está a ter lugar, o lugar onde vivem, o país, o continente, a cultura, a educação, o ambiente quente ou frio. E a lista não acaba aqui: a percepção que se tem da pessoa, se se conhece sequer a pessoa, o tempo que se conhece a pessoa, o que se sente pela pessoa...
Tudo, absolutamente tudo está implicado quando se tem uma conversa, quando se transmite uma mensagem, quando se quer comunicar!
E hoje pode-se comunicar mais, mas não se sabe mais sobre as pessoas, não se tem as conversas certas, parte-se do princípio que dar uma olhada em facebook's, páginas, blog's, twitter's, hi5's etc, é o suficiente para se ter uma ideia do que a pessoa é...esquecendo que estas páginas são construídas de forma propositada, são passíveis de erros, enganos, dissimulações. esquecendo que para lá dessas informações há muito, muito mais em cada um de nós.
Há uma história, um passado, há um presente e há o futuro e as ambições de cada um, o carácter, os sentimentos, o que faz de nós humanos e nos distingue a todos uns dos outros...
Comunicar é hoje, mais possível, mas não se tornou mais eficaz! As fronteiras aumentaram, apesar de se considerar que com a abertura de redes de comunicação e informação estas se dissipariam.
É óbvio que não se podem fazer comparações com o passado, nem fazer afirmações sobre o que era melhor ou deixou de ser pior. Apenas podemos afirmar que há muito a aprender, somos seres humanos muito fresquinhos e verdinhos, ainda há muito a amadurecer.
O individualismo que assola esta - chamada pelos sociólogos de - "pós-modernidade", é assustador...Vejo as pessoas a ceder, sem pensar muito. Continuo a ver pessoas completamente desinteressadas em relação ao global. Sentimos que não podemos fazer nada, somos demasiado pequenos, mais vale comportarmo-nos como a maioria...ceder aos traiçoeiros deleites. Eu não acho que há nada de errado com esses desfrutamentos de prazeres...desde que se pense...out of the box!
Desde que se chegue ao final do dia e se tenha feito mais do que olhar para o próprio umbigo...comunicar sem ver a posição do outro...julgar sem conhecer, entre outras barbaridades que se continua a fazer abruptamente e sem escrúpulos, só porque é cada um por si agora...
Acho que o agora é o que nós fazemos dele...
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Conselhos...ou Concelhos?
Já dizia o meu pai e é bem verdade..."devagar se vai ao longe", mas era coisa que ele só dizia e raramente cumpria...com ele tudo tinha de ser à pressa, depressa, ou muito á pressa!
De todos os bons conselhos que me deram na vida...a maioria vieram de pessoas que raramente os cumpriam, mas eu sinto-me uma pessoa deveras mais perspicaz, pois eu sigo-os, dou-os e realmente, sigo-os!
Consigo perceber perfeitamente porque é que as pessoas não os seguem...simples, custa pra car***o!
De cada vez que tenho de seguir os meus conselhos, sinto-me, ansiosa, a arfar, com dores de estômago, com uma tontura na cabeça, uma sensação de aflição, uma apatia, incerteza, confusão, sensação de aperto, de centrífugamento, calores frios estranhos e por fim e não melhor...dúvida!
É realmente comprrensível porque a maioria das pessoas prefere não passar por isto e não seguir caraças de bons conselhos nenhuns! Preferem fazer tudo à toa, procurando resultados rápido, procurando livrar-se das coisas o mais rapidamente possível. Bons conselhos vêem sempre acompanhados de qualidades como: paciência...compreensão...confiança...fé...!
Mas existem pessoas com estas qualidades nestes dias modernos povoados pela pressão do agora? Do já e do já havia de ter sido? A pressão do tem de ser, é o que fica bem, parece melhor? A pressão do ter de ter, ter de possúir, usufruir?
A perseverança é um termo que a maioria nem sabe o que significa...
Esperar...(já por si quase impossível) com esperança (vulgo...fé! - outra impossinilidade)
esperava-se que o novo milénio fosse uma época em que as pessoas entrariam mais em contacto com a sua espiritualidade, com o seu eu interior, ou como Freud gostava de lhe chamar, o Id, a parte intrínseca e instintiva!
Eu não tenho visto muito disso, mas tenho visto alguma coisa. Mais pessoas interessadas em preencher e melhor ainda, compreender aquele vazio que sentem constantemente! Não entendem de onde vem a angústia, mesmo quando têm tudo para se sentir felizes, sentem-na...
É simplesmente a falta de trabalhar a parte interna...só isso! Imaginem só...simples...mas complexo e bastante esforço exige, porque não se vê ou apalpa!
Trabalha-se o corpo e tudo externo a ele...para que esse corpo viva bem, com comodidades, muitas vezes comodidades a mais que nem eram precisas, mas pronto. Mas o trabalho do espírito, do nosso interior...emoções envoltas de mágoas, sensações de desapego ou desespero, sentimentos cheios de murros. Bloqueios emocionais aos potes e aos barris...tapados pelos potes e barris de cerveja consumida ao fim de semana!
Tudo é passível de ser trabalhado, o de fora e o de dentro idem...Cada pessoa trabalho o de fora, da forma que quer, que pode, que gosta, que tem de ser...O de dentro é igual, há que procurar a melhor forma de cuidar do que temos por dentro...de mimar o interior, de o alimentar! Para isso precisamos de entrar em contacto com ele...e para isso basta parar por vezes e não olhar nada...fechar os olhos e nada ver...apenas sentir! :P
Eu pessoalmente acho que muita gente precisa de terapia a sério...outros tantos já nem vale a pena, nem com terapias lá vai...mas! Fugaz ser errante que lês as minhas palavras...que não sou exemplo para ninguém...que pouco sei da vida, e por isso muito dela falo. Segue este conselho...mesmo que eu não o siga!
De todos os bons conselhos que me deram na vida...a maioria vieram de pessoas que raramente os cumpriam, mas eu sinto-me uma pessoa deveras mais perspicaz, pois eu sigo-os, dou-os e realmente, sigo-os!
Consigo perceber perfeitamente porque é que as pessoas não os seguem...simples, custa pra car***o!
De cada vez que tenho de seguir os meus conselhos, sinto-me, ansiosa, a arfar, com dores de estômago, com uma tontura na cabeça, uma sensação de aflição, uma apatia, incerteza, confusão, sensação de aperto, de centrífugamento, calores frios estranhos e por fim e não melhor...dúvida!
É realmente comprrensível porque a maioria das pessoas prefere não passar por isto e não seguir caraças de bons conselhos nenhuns! Preferem fazer tudo à toa, procurando resultados rápido, procurando livrar-se das coisas o mais rapidamente possível. Bons conselhos vêem sempre acompanhados de qualidades como: paciência...compreensão...confiança...fé...!
Mas existem pessoas com estas qualidades nestes dias modernos povoados pela pressão do agora? Do já e do já havia de ter sido? A pressão do tem de ser, é o que fica bem, parece melhor? A pressão do ter de ter, ter de possúir, usufruir?
A perseverança é um termo que a maioria nem sabe o que significa...
Esperar...(já por si quase impossível) com esperança (vulgo...fé! - outra impossinilidade)
esperava-se que o novo milénio fosse uma época em que as pessoas entrariam mais em contacto com a sua espiritualidade, com o seu eu interior, ou como Freud gostava de lhe chamar, o Id, a parte intrínseca e instintiva!
Eu não tenho visto muito disso, mas tenho visto alguma coisa. Mais pessoas interessadas em preencher e melhor ainda, compreender aquele vazio que sentem constantemente! Não entendem de onde vem a angústia, mesmo quando têm tudo para se sentir felizes, sentem-na...
É simplesmente a falta de trabalhar a parte interna...só isso! Imaginem só...simples...mas complexo e bastante esforço exige, porque não se vê ou apalpa!
Trabalha-se o corpo e tudo externo a ele...para que esse corpo viva bem, com comodidades, muitas vezes comodidades a mais que nem eram precisas, mas pronto. Mas o trabalho do espírito, do nosso interior...emoções envoltas de mágoas, sensações de desapego ou desespero, sentimentos cheios de murros. Bloqueios emocionais aos potes e aos barris...tapados pelos potes e barris de cerveja consumida ao fim de semana!
Tudo é passível de ser trabalhado, o de fora e o de dentro idem...Cada pessoa trabalho o de fora, da forma que quer, que pode, que gosta, que tem de ser...O de dentro é igual, há que procurar a melhor forma de cuidar do que temos por dentro...de mimar o interior, de o alimentar! Para isso precisamos de entrar em contacto com ele...e para isso basta parar por vezes e não olhar nada...fechar os olhos e nada ver...apenas sentir! :P
Eu pessoalmente acho que muita gente precisa de terapia a sério...outros tantos já nem vale a pena, nem com terapias lá vai...mas! Fugaz ser errante que lês as minhas palavras...que não sou exemplo para ninguém...que pouco sei da vida, e por isso muito dela falo. Segue este conselho...mesmo que eu não o siga!
sábado, 24 de setembro de 2011
Análise SWOT
Opções, escolhas.
É básico, saber o que se quer, delinear bem os objectivos e ligar o motor!
Não sabemos de antemão quais as consequências de cada escolha, mas podemos fazer uma simples análise SWAT para perceber o cenário.
Se serve para planeamento estratégico de uma empresa, também deve servir para o planeamento estratégico da vida de um indivíduo! Ou assim reza a história das pessoas racionais!
Tanto serve para nos posicionarmos como para verificarmos em que posição estamos.
Pois bem...para cada escolha uma análise swot...para cada opção um planeamento estratégico!
E mesmo assim, podemos errar na escolha, mas só se chamará erro se não der resultados socialmente aceites positivos. Se o mundo permitir que hajam resultados...ok afinal terá sido uma escolha acertada!
Portanto de antemão...jamais sabemos se é o certo, se é o errado, é o que parecia, pronto!
Como todas as pessoas, também eu sou influenciada pelas decisões de terceiros.
Se todos fizermos análises swot e assim decidirmos coisas, vamos ter um impacto em quem nos rodeia...se não analisarmos nada e andarmos por aí à toa a fazer escolhas incertas, a probabilidade de acertar em cheio uma lambada nos queixos de alguém que menos queriamos magoar, ou em nós mesmos, é aumentada exponencialmente...
Mas nestas análises swot, será que fizemos a análise swot para a pessoa que está ao nosso lado? Vimos e analisamos todos os pontos, em relação às consequências que terá para as pessoas à nossa volta? Não...fizemos uma análise extritamente egocêntrica, individual...usando uma ferramenta que geralmente é usada para empresas, companhias, indústrias que usam essa ferramenta considerando o todo, as pessoas que participam da decisão num todo!...
Análises swot sim...mas não se esqueçam que na vida de um indivíduo...tudo o que decidem passa pelo crivo das decisões de terceiros e essas dependem das análises individuais destes...Conclusão: é impossível prever, o que é o certo de forma racional!
O meu concelho de amiga de quem anda neste mundo e nada sabe...é que para fazer escolhas...sintam-nas, usem o coração, façam o que vos entusiasma, pois assim, correr bem ou mal deixa de fazer diferença, o que importa é que era o que queriamos, desejávamos e fizemos, não o racional e socialmente mais aceite, mas o que sentimos que era o certo! E é desse caminho que advém a verdadeira recompensa: a felicidade, a auto-valorização, a aprendizagem, o valor próprio e em última instância a nossa humanidade!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Outra grande obra!
Outra obra que li deste autor... o nome líquido repete-se, as ideias fenomenais, a forma excepcional e sociológica, científica com que o autor descreve o presente trouxe-me a inspiração para ingressar numa carreira académica nesta área. Sendo hoje, um dos meus sonhos, daqui a alguns anos descrever com a exactidão e criatividade deste autor, também eu, o presente que se encontra num futuro próximo!
Modernidade Líquida, Zygmun Bauman
"No livro Modernidade Líquida, o sociólogo Zygmunt Bauman, fala sobre as transformações sociais pelas quais passa nossa sociedade nas esferas pública, privada, relacionamentos humanos, mundo do trabalho, estado e instituições sociais. Bauman utiliza a metáfora da liquefação para demonstrar as conseqüências que essa transformação social está trazendo para os relacionamentos entre as pessoas.
Segundo ele, a solidez das instituições sociais, como por exemplo a família, o governo, as relações de trabalho, está perdendo espaço para o fenômeno de liquefação. De acordo com essa metáfora, a solidez dessas instituições, firmes e inabaláveis, estão se derretendo, transformando-se, irreversivelmente, num estado liquido.
Este estado líquido tem como característica principal a capacidade de moldar-se em relação as mais diversas estruturas. Neste tempo de transformações no relacionamento humano, os laços afetivos e sociais acabam se tornando o centro da questão e a liquefação dessas antes solidas instituições evidenciam um tempo de desapego e uma suposta sensação provisória de liberdade que, na verdade, traz consigo um desapego social em que nós, indivíduos moderno-líquidos, nos encontramos.
O autor usa o termo individuo para alertar-nos do crescente processo de individualização pela qual nossa sociedade está passando. Existe um desprendimento de pertencermos em alguma rede social. A cultura do Eu sobrepõe-se à do Nós e o relacionamento eu-outro ganha características mercantis, em que os vínculos entre as pessoas tem a possibilidade de serem desfeitos a qualquer momento. Esse tipo de relacionamento volátil (liquido) traz uma sensação de leveza e descompromisso, sendo associada à uma liberdade individual.
Porém, essa mesma liberdade individual vem provocando uma série de queixas psicológicas que parecem fazer parte dessa liquidez, como depressão, sensação de solidão, isolamento e desamparo no plano individual. No âmbito social gera-se uma situação de desterritorialização. Fronteiras culturais, territoriais, lingüísticos praticamente deixaram de existir. Pertencemos ao mundo, mas até onde o mundo nos pertence?
Na modernidade líquida não há compromisso com a idéia de permanência e durabilidade. Entre a possibilidade do desprendimento fluido como modo de vida e a imposição do mesmo para a imensa maioria, há um vácuo entre a liberdade e a incerteza, a emancipação e o total desamparo social e individual."
Livro "Amor Líquido"
Já li o livro "Amor Liquido" de Zymunt Bauman, uma obra excelente para repensar as relações humanas modernas:
"Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento.
Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade.
A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos.
A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos.
O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.
"Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento.
Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade.
A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos.
A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos.
O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.
Meu Sociólogo favorito!
Zygmunt Bauman (19 de novembro de 1925, Poznań)
"É um sociólogo polaco (português europeu) ou polonês (português brasileiro) que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade.
Logo em seguida emigrou daPolônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia."
"É um sociólogo polaco (português europeu) ou polonês (português brasileiro) que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade.
Logo em seguida emigrou daPolônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia."
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ridículo...
Ridículas as palavras...
Os poemas, as prosas,
Os sentimentos, as sensações.
Rídiculas as pessoas...
Os gestos, as passagens,
Os olhares, as recordações.
Rídiculas as acções,
Os medos, as incertezas,
Os confrontos...nós!
Os poemas, as prosas,
Os sentimentos, as sensações.
Rídiculas as pessoas...
Os gestos, as passagens,
Os olhares, as recordações.
Rídiculas as acções,
Os medos, as incertezas,
Os confrontos...nós!
Palavras de força!
Porque nos protegemos tanto? Porquê tanto medo?
Afinal, sentimo-nos mal de qualquer modo.
Se arriscamos e perdemos...a sensação é terrível de início, mas a vida continua.
Se nos damos e somos enganados ou rejeitados, é desesperante, mas o que se perdeu?
Se não tentássemos a sensação seria igualmente má...o remorço e a incerteza nos consumiriam.
O vazio instala-se, inevitavelmente, nas nossas vidas quando decidimos deixar de lutar pelo que queremos e pelo que sentimos.
É um turbilhão de sensações, mas seria uma séca no contrário!
É uma cansativa marcha, corrida, maratona...quase esgotante, mas temos forças, pois...
No levantar de cada queda...por muito aberta que esteja a ferida...
Existem milhares de possibilidades novas à espreita!
Tudo passa com o tempo, tudo se cura, menos a morte!
E com optimismo afirmo que nenhuma dor me fará deixar de acreditar ou desistir,
E enquanto tiver boca irei sorrir...
Afinal, sentimo-nos mal de qualquer modo.
Se arriscamos e perdemos...a sensação é terrível de início, mas a vida continua.
Se nos damos e somos enganados ou rejeitados, é desesperante, mas o que se perdeu?
Se não tentássemos a sensação seria igualmente má...o remorço e a incerteza nos consumiriam.
O vazio instala-se, inevitavelmente, nas nossas vidas quando decidimos deixar de lutar pelo que queremos e pelo que sentimos.
É um turbilhão de sensações, mas seria uma séca no contrário!
É uma cansativa marcha, corrida, maratona...quase esgotante, mas temos forças, pois...
No levantar de cada queda...por muito aberta que esteja a ferida...
Existem milhares de possibilidades novas à espreita!
Tudo passa com o tempo, tudo se cura, menos a morte!
E com optimismo afirmo que nenhuma dor me fará deixar de acreditar ou desistir,
E enquanto tiver boca irei sorrir...
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Pensamentos...
A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir.
(Voltaire)
A felicidade é tanto maior quanto menos a notamos.
(Moravia)
A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido.
(Marxwell Maltz)
A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos.
(Thomas Hardy)
A felicidade não é feita do tamanho da casa mas do amor que enche a casa.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se a cada vez que se cai.
A infelicidade no coração é como traça no pano.
(Camões)
A melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.
(Confúcio)
A vitória chega por meio de lutas que traçamos dentro de nós mesmos...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Atividade física no SimplesMente Workshops E Ateliers
Atividade física no SimplesMente Workshops E Ateliers
(Fica no Instituto Feedback, perto do Ramona)
- Condição física (nível I para pessoas com menos de 50 anos/nível II para pessoas com mais de 50 anos),
- Streching
- Dança Criativa
Horário:
2ª feira - 10:00 - Condição física (nível II); 11:00 - Condição física (nível I)
(Fica no Instituto Feedback, perto do Ramona)
- Condição física (nível I para pessoas com menos de 50 anos/nível II para pessoas com mais de 50 anos),
- Streching
- Dança Criativa
Horário:
2ª feira - 10:00 - Condição física (nível II); 11:00 - Condição física (nível I)
4ª feira - 10:00 - Streching ;
11:00 - Condição física (nível II)
11:00 - Condição física (nível II)
5ª feira - 10:00 - Dança Criativa ;
11:00 - Condição física (nível I)
Preços:
1 modalidade - 24€/mês
2 modalidades - 36€/mês
3 modalidades - 48€/mês
Incrições limitadas! Inscrevam-se e fiquem em forma ;)
11:00 - Condição física (nível I)
Preços:
1 modalidade - 24€/mês
2 modalidades - 36€/mês
3 modalidades - 48€/mês
Incrições limitadas! Inscrevam-se e fiquem em forma ;)
Projecto: "Gafanha Mais Saudável e Feliz!"
Com tanto tempo livre, pensei em pôr mãos à obra e fazer exercício, mas porque haveria de o fazer sozinha?
Aproveitar os meus conhecimentos e a minha vontade de me exercitar e dar de mim!
Os objectivos são os de sempre: melhorar a nossa saúde física e mental, a psicológica e a social!
Quem se junta a mim?
"A Bruxa" fica na Gafanha da Encarnação para quem não conhece :P
Apareçam e juntem-se a mim nestas caminhadas!
O melhor do Verão!
Vou partilhar com vocês o melhor que me aconteceu, provavelmente das poucas coisas boas que me aconteceu neste verão!
Estabeleci uma relação de amizade com a minha twin, em que apesar de a nossa comunicação continuar a ser dificíl...ambas fazemos um esforço e ambas estamos finalmente na mesma frequência...querer o melhor uma para a outra, deixando o que passou no passado e construindo novas histórias e positivas (com porrada na mesma às vezes à mistura)!
Old Sufi Tale
…There’s an old Sufi tale of Nasruddin, the wise fool, sipping tea in a cafe with a friend. Their conversation turned to love.
“How come you never got married, Nasruddin?” asked his friend.
“Well” replied Nasruddin, “to tell you the truth,I spent my youth looking for the perfect woman. In Cairo, I met a beautiful and intelligent woman, with eyes like dark olives, but she was unkind. Then in Baghdad, I met a woman who was a wonderful and generous soul, but we had no interests in common. One woman after another would seem just right, but there would always be something missing. Then one day I met her. She was beautiful, intelligent, generous and kind. We had everything in common. In fact, she was perfect”
“Well” said Nasrudin’s friend, “What happened? why didn’t you marry her?”
Nasruddin sipped his tea reflectively. “Well,” he replied,”It’s a sad thing. Seems like she was looking for the perfect man.”
“How come you never got married, Nasruddin?” asked his friend.
“Well” replied Nasruddin, “to tell you the truth,I spent my youth looking for the perfect woman. In Cairo, I met a beautiful and intelligent woman, with eyes like dark olives, but she was unkind. Then in Baghdad, I met a woman who was a wonderful and generous soul, but we had no interests in common. One woman after another would seem just right, but there would always be something missing. Then one day I met her. She was beautiful, intelligent, generous and kind. We had everything in common. In fact, she was perfect”
“Well” said Nasrudin’s friend, “What happened? why didn’t you marry her?”
Nasruddin sipped his tea reflectively. “Well,” he replied,”It’s a sad thing. Seems like she was looking for the perfect man.”
Má sorte?, Boa sorte? Ninguém sabe!
No outro dia queroa contar esta história, e não me conseguia lembrar dos pormenores todos, mas cá vai:
"Good Luck? Bad Luck? Who Knows?
There is a Chinese story of an old farmer who had an old horse for tilling his fields. One day the horse escaped into the hills and, when all the farmer’s neighbors sympathized with the old man over his bad luck, the farmer replied,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
A week later the horse returned with a herd of wild horses from the hills and this time the neighbors congratulated the farmer on his good luck. His reply was,
‘Good luck? Bad luck? Who knows?’
Then, when the farmer’s son was attempted to tame one of the wild horses, he fell off its back and broke his leg. Everyone thought this very bad luck. Not the farmer, whose only reaction was,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
Some weeks later the army marched into the village and conscripted every able-bodied youth they found there. When they saw the farmer’s son with his broken leg they let him off.
Now was that good luck? Bad luck? Who knows?"
"Good Luck? Bad Luck? Who Knows?
There is a Chinese story of an old farmer who had an old horse for tilling his fields. One day the horse escaped into the hills and, when all the farmer’s neighbors sympathized with the old man over his bad luck, the farmer replied,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
A week later the horse returned with a herd of wild horses from the hills and this time the neighbors congratulated the farmer on his good luck. His reply was,
‘Good luck? Bad luck? Who knows?’
Then, when the farmer’s son was attempted to tame one of the wild horses, he fell off its back and broke his leg. Everyone thought this very bad luck. Not the farmer, whose only reaction was,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
Some weeks later the army marched into the village and conscripted every able-bodied youth they found there. When they saw the farmer’s son with his broken leg they let him off.
Now was that good luck? Bad luck? Who knows?"
Lendas de Paulo Coelho
«A famous Sufi master was invited to give a course in California.
The auditorium was full at 8AM – the time announced – when one of the assistants came onto the stage.
“The master is just waking up. Please be patient.”
Time passed, and people started leaving the room.
At midday, the assistant returned to the stage, saying that the master would be starting the lecture the minute he finished talking to a pretty girl he had just met.
Most of the remaining audience left.
At 4PM the master appeared – apparently drunk.
This time, all but 6 people stormed out.
“I will teach you this,” said the master, ceasing to act drunk.
“Whoever wishes to go down a long path, must learn that the first lesson is to overcome early disappointments.”»
The auditorium was full at 8AM – the time announced – when one of the assistants came onto the stage.
“The master is just waking up. Please be patient.”
Time passed, and people started leaving the room.
At midday, the assistant returned to the stage, saying that the master would be starting the lecture the minute he finished talking to a pretty girl he had just met.
Most of the remaining audience left.
At 4PM the master appeared – apparently drunk.
This time, all but 6 people stormed out.
“I will teach you this,” said the master, ceasing to act drunk.
“Whoever wishes to go down a long path, must learn that the first lesson is to overcome early disappointments.”»
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Leonardo da Vinci
"It had long since come to my attention that people of accomplishment rarely sat back and let things happen to them. They went out and happened to things."
Mas tudo acontece no momento certo, nem antes, nem depois!
Palavra de ordem:
Confiança e paciência!
Mas tudo acontece no momento certo, nem antes, nem depois!
Palavra de ordem:
Confiança e paciência!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Um pouco do nosso Pessoa!
"O amor romântico é como um traje, que,
como não é eterno, dura tanto quanto dura;
e, em breve, sob a veste do ideal que formámos,
que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio,
decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente,
nas oficinas da alma, novos trajes,
com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida."
como não é eterno, dura tanto quanto dura;
e, em breve, sob a veste do ideal que formámos,
que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio,
decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente,
nas oficinas da alma, novos trajes,
com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida."
Uff!
Mal de amor é lixado...
Fazemos coisas altamente, vivemos momentos espectaculares...
E no final das contas só conseguimos sentir-nos tristes.
Que nos falta algo.
Que apesar de sabermos que íamos sofrer mais e nos sentir piores...
Queriamos ter aquela pessoa ao nosso lado!
Ainda bem que eu sou extremamente racional...filosófica e existencial!
Ainda bem que não me deixo dominar pelo coração!
Ainda bem...que consigo ser feliz e divertir-me apesar de sentir uma estaca no peito!
Ainda bem...
Fazemos coisas altamente, vivemos momentos espectaculares...
E no final das contas só conseguimos sentir-nos tristes.
Que nos falta algo.
Que apesar de sabermos que íamos sofrer mais e nos sentir piores...
Queriamos ter aquela pessoa ao nosso lado!
Ainda bem que eu sou extremamente racional...filosófica e existencial!
Ainda bem que não me deixo dominar pelo coração!
Ainda bem...que consigo ser feliz e divertir-me apesar de sentir uma estaca no peito!
Ainda bem...
"É um grande privilégio ter vivido uma vida difícil." (Indira Gandhi)
tenho tentado ultimamente justificar-me imenso em relação às dificuldades da minha vida.
E já dizia um grande amigo meu, que quanto mais repetimos algo aos outros, mais significa que precisamos de acreditar nisso e estamos com dúvidas.
As dificuldades que tenho tido, tem-me levado a duvidar demasiadas vezes de mim mesma, porque a sociedade que nos rodeia é cruel, e leva-nos a acreditar hoje em que que tudo é culpa nossa, como se existissemos sozinhos e qualquer consequência é fruto da nossa acção. Como se não existisse o outro ao nosso lado e não fossemos influenciados pelas decisões dos que nos rodeiam.
É ireeal achar que existe esse individualismo, este existe apenas na nossa actual cultura moderna, é mais uma ilusão criada pelos que continuam a deter o poder e a inteligência para nos manter quietos!
As nossas acções têm consequências para nós, mas ás vezes não tem qualquer uma para nós...e só têm para os outros. Ás vezes fazemos coisas e só quem nos rodeia leva com as consequências...ou até levamos nós com as coisas boas e os outros com as más...e vice-versa! Não estamos sozinhos!
As dificuldades provém da interacção constante entre nós, os outros e o mundo! As decisões tomadas pelos governantes têm consequências para maior número de pessoas, aquelas tomadas pelos nossos vizinhos afectam menos gente, e as nossas...por vezes mais gente, por vezes mais.
Justifico-me, tento fazer ver aos que me rodeiam que as minhas dificuldades nem sempre têm como base uma decisão minha...Mas eu sou responsável por ter estado naquele lugar, àquela hora, junto daquelas pessoas. Mas não sou culpada das decisões que eles tomaram, em me enganar, me me explorar, em me ofender. Sou responsável pela forma como actuei após me aperceber das más desições de quem me tem rodeado.
E a minha decisão têm sido afastar-me e recomeçar!
Eu sou responsável por não me acomodar! Mas não sou culpada pelas dificuldades que tenho tido! Não as mereço! E não, não voltarei a defender-me perante tais acusações!
Vivam e deixem-me viver!
E já dizia um grande amigo meu, que quanto mais repetimos algo aos outros, mais significa que precisamos de acreditar nisso e estamos com dúvidas.
As dificuldades que tenho tido, tem-me levado a duvidar demasiadas vezes de mim mesma, porque a sociedade que nos rodeia é cruel, e leva-nos a acreditar hoje em que que tudo é culpa nossa, como se existissemos sozinhos e qualquer consequência é fruto da nossa acção. Como se não existisse o outro ao nosso lado e não fossemos influenciados pelas decisões dos que nos rodeiam.
É ireeal achar que existe esse individualismo, este existe apenas na nossa actual cultura moderna, é mais uma ilusão criada pelos que continuam a deter o poder e a inteligência para nos manter quietos!
As nossas acções têm consequências para nós, mas ás vezes não tem qualquer uma para nós...e só têm para os outros. Ás vezes fazemos coisas e só quem nos rodeia leva com as consequências...ou até levamos nós com as coisas boas e os outros com as más...e vice-versa! Não estamos sozinhos!
As dificuldades provém da interacção constante entre nós, os outros e o mundo! As decisões tomadas pelos governantes têm consequências para maior número de pessoas, aquelas tomadas pelos nossos vizinhos afectam menos gente, e as nossas...por vezes mais gente, por vezes mais.
Justifico-me, tento fazer ver aos que me rodeiam que as minhas dificuldades nem sempre têm como base uma decisão minha...Mas eu sou responsável por ter estado naquele lugar, àquela hora, junto daquelas pessoas. Mas não sou culpada das decisões que eles tomaram, em me enganar, me me explorar, em me ofender. Sou responsável pela forma como actuei após me aperceber das más desições de quem me tem rodeado.
E a minha decisão têm sido afastar-me e recomeçar!
Eu sou responsável por não me acomodar! Mas não sou culpada pelas dificuldades que tenho tido! Não as mereço! E não, não voltarei a defender-me perante tais acusações!
Vivam e deixem-me viver!
Pensamento do dia!
"A vida é maluca! Nós nos apressamos em busca de intimidade e envolvimento pessoal, apenas para morrer de medo quando a possibilidade aparece…"
(Carl Whitaker)
(Carl Whitaker)
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Voltas e voltas!
Há muitos anos apendi e por momentos e pelas pressões externas me esqueci momentãneamente...
A busca pela estabilidade só existe no nosso interior.
Não é apenas aquilo em que eu acredito plenamente, mas é algo que por experiências passadas já comprovei e tenho como crença e facto.
Porque sou daquelas pessoas que nunca teve muito...e mesmo as poucas coisas que estimava como minhas, me foram retiradas, apodreceram, foram roubadas, perderam a validade, perderam o significado, mudaram, rejeitaram-me.
Aprendi a dar valor a intangíveis cousas.
Li tantos livros de tantos autores com o único objectivo de perceber o que se repete em todos. Queria saber o que era comum em todo o mundo e em todas as pessoas. Queria descobrir a razão do mundo e por isso fui filósofa por quase toda a minha vida. Foi complicado mas entendi, o que se repete é o amor.
Quando descobri, virei-me a ser uma humana comum neste mundo e durou muito pouco, porque o mundano é simples, é tão fácil de entender...É poder, é querer e é ter!
Depois queria saber como é que um "ex-filósofo" que descobre que o amor é a causa e o efeito, poderia sobreviver num mundo onde o que importa é o ter e o poder. Virei-me a querer ser socióloga. O objectivo é descobrir o que pode e não pode ser mudado no meu mundinho, ou seja em mim, para que consiga sobreviver mas ao mesmo tempo não deixar de ser eu.
Aii neste caminho todo aprendi tanta coisa e tantas vezes me esqueço...e jamais poderei ensinar alguém, o que é uma chatice...mas o facilitismo não leva ninguém a lado nenhum, aliás, ficam parados no mesmo lugar, eternamente a pensar que se anda a fazer tudo e mais alguma coisa, quando na verdade...aii não se anda é para lado nenhum!
Das maiores lições que aprendi, para sobreviver mentalmente e espiritualmente às dificuldades diárias foi perceber que todas as coisas à nossa volta são ilusões. Isto concordam os filósofos, os sociólogos e quaisquer outros cientistas. Tudo são ilusões criadas por pessoas.
Os filósofos vão àquele ponto em que dizem, nada é nada, porque cada um vê uma cor e secalhar a cor que vêem não é a mesma que o outro vê...E os sociólogos v~eem dizer que não importa o que cada um vê, desde que todos concordem que seja essa a cor e esse o nome, então passa a ser essa a realidade, nem que seja só para um determinado grupo de pessoas. Pode é vir outro grupo com outras características e dar-lhe outro nome...desde que um agrupamento de gente concorde...é real.
Os cientistas dizem que é determinada cor se emitir determinada frequência...mas vai depender do material e da quantidade de luz, entre outras coisas. Por isso a realidade pode ser diferente, consoante muitas variáveis.
E se pegarmos nestas teorias e falarmos de coisas como...trabalho, dinheiro, familia, amigos, nacionalidade...ou estabilidade!???
A estabilidade é importante, é a pedra filosofal em que assentam quase todos os grupos sociais. Mas a estabilidade quer dizer coisas diferentes para as diferentes pessoas. É uma coisa no sul do mundo, outra no norte, uma coisa em África, outra no Canadá, é uma coisa para uma criança e outra para um idoso. A estabilidade é um "santo graal" que existe na mesma medida em que existe a busca pela felicidade!
Há quem as considere apenas uma só...estabilidade e felicidade!
Mas se tudo está sempre em constante mudança e se tudo é instável...tudo é acção e reacção, se a qualquer momento o que era deixa de ser...se a qualquer segund tudo pode mudar e o perigo espreita! Se há quem não arrisque com medo da mudança, se há quem considere a estabilidade o comodismo...Se há quem nunca se acomode porque procura a estabilidade. Como entender o que é a estabilidade e a felicidade?
Pois o que é estável para um não é para outro...aqui, ali, além, acolá...então a felicidade admite-se que também será algo diferente.
Mas em todos os casos, seja o que for felicidade para cada um...há que perceber que ela vem de dentro para fora...há que perceber exactamente o que se quer estar a fazer, o que se quer ter, o que se quer partilhar. Felicidade e estabilidade é estar sempre a mudar para encontrar o que a cada momento nos parece ser o mais certo, não o que parece ser bom daqui a 10 anos, nem o que parecia ser bom há 10 anos atrás!
É no aqui e no agora que a estabilidade existe...tal como a felicidade, nos desejos e gostos, que neste momento nos avassalam a mente! Não há estabilidade no futuro, tem de haver estabilidade no momento presente e não pode depender dos factores externos, porque esses estão sempre a mudar e são diferentes para qualquer pessoa.
Há que nos agradarmos a nós mesmos...perceber o que queremos neste dia, nesta hora. O que possuimos e para onde queremos ir agora. Não esperar que apareça um factor externo que nos leva a uma estabilidade material, mas saber por dentro que estamos bem, estamos estáveis, porque nos conhecemos, acreditamos em nós, acreditamos no nosso valor, e estamos calmos...confiantes!
A estabilidade externa deixa de fazer sentido, se nos sentimos calmos e estáveis por dentro. Entretanto, claro que as coisas se hão-de compor por fora...e voltar a mudar e voltar a mudar e...voltar a mudar! Devemos manter a nossa estabilidade internamente...Sem pressão, porque afinal e como digo sempre...
E se eu morrer amanhã?
Convém estar bem hoje... :P
A busca pela estabilidade só existe no nosso interior.
Não é apenas aquilo em que eu acredito plenamente, mas é algo que por experiências passadas já comprovei e tenho como crença e facto.
Porque sou daquelas pessoas que nunca teve muito...e mesmo as poucas coisas que estimava como minhas, me foram retiradas, apodreceram, foram roubadas, perderam a validade, perderam o significado, mudaram, rejeitaram-me.
Aprendi a dar valor a intangíveis cousas.
Li tantos livros de tantos autores com o único objectivo de perceber o que se repete em todos. Queria saber o que era comum em todo o mundo e em todas as pessoas. Queria descobrir a razão do mundo e por isso fui filósofa por quase toda a minha vida. Foi complicado mas entendi, o que se repete é o amor.
Quando descobri, virei-me a ser uma humana comum neste mundo e durou muito pouco, porque o mundano é simples, é tão fácil de entender...É poder, é querer e é ter!
Depois queria saber como é que um "ex-filósofo" que descobre que o amor é a causa e o efeito, poderia sobreviver num mundo onde o que importa é o ter e o poder. Virei-me a querer ser socióloga. O objectivo é descobrir o que pode e não pode ser mudado no meu mundinho, ou seja em mim, para que consiga sobreviver mas ao mesmo tempo não deixar de ser eu.
Aii neste caminho todo aprendi tanta coisa e tantas vezes me esqueço...e jamais poderei ensinar alguém, o que é uma chatice...mas o facilitismo não leva ninguém a lado nenhum, aliás, ficam parados no mesmo lugar, eternamente a pensar que se anda a fazer tudo e mais alguma coisa, quando na verdade...aii não se anda é para lado nenhum!
Das maiores lições que aprendi, para sobreviver mentalmente e espiritualmente às dificuldades diárias foi perceber que todas as coisas à nossa volta são ilusões. Isto concordam os filósofos, os sociólogos e quaisquer outros cientistas. Tudo são ilusões criadas por pessoas.
Os filósofos vão àquele ponto em que dizem, nada é nada, porque cada um vê uma cor e secalhar a cor que vêem não é a mesma que o outro vê...E os sociólogos v~eem dizer que não importa o que cada um vê, desde que todos concordem que seja essa a cor e esse o nome, então passa a ser essa a realidade, nem que seja só para um determinado grupo de pessoas. Pode é vir outro grupo com outras características e dar-lhe outro nome...desde que um agrupamento de gente concorde...é real.
Os cientistas dizem que é determinada cor se emitir determinada frequência...mas vai depender do material e da quantidade de luz, entre outras coisas. Por isso a realidade pode ser diferente, consoante muitas variáveis.
E se pegarmos nestas teorias e falarmos de coisas como...trabalho, dinheiro, familia, amigos, nacionalidade...ou estabilidade!???
A estabilidade é importante, é a pedra filosofal em que assentam quase todos os grupos sociais. Mas a estabilidade quer dizer coisas diferentes para as diferentes pessoas. É uma coisa no sul do mundo, outra no norte, uma coisa em África, outra no Canadá, é uma coisa para uma criança e outra para um idoso. A estabilidade é um "santo graal" que existe na mesma medida em que existe a busca pela felicidade!
Há quem as considere apenas uma só...estabilidade e felicidade!
Mas se tudo está sempre em constante mudança e se tudo é instável...tudo é acção e reacção, se a qualquer momento o que era deixa de ser...se a qualquer segund tudo pode mudar e o perigo espreita! Se há quem não arrisque com medo da mudança, se há quem considere a estabilidade o comodismo...Se há quem nunca se acomode porque procura a estabilidade. Como entender o que é a estabilidade e a felicidade?
Pois o que é estável para um não é para outro...aqui, ali, além, acolá...então a felicidade admite-se que também será algo diferente.
Mas em todos os casos, seja o que for felicidade para cada um...há que perceber que ela vem de dentro para fora...há que perceber exactamente o que se quer estar a fazer, o que se quer ter, o que se quer partilhar. Felicidade e estabilidade é estar sempre a mudar para encontrar o que a cada momento nos parece ser o mais certo, não o que parece ser bom daqui a 10 anos, nem o que parecia ser bom há 10 anos atrás!
É no aqui e no agora que a estabilidade existe...tal como a felicidade, nos desejos e gostos, que neste momento nos avassalam a mente! Não há estabilidade no futuro, tem de haver estabilidade no momento presente e não pode depender dos factores externos, porque esses estão sempre a mudar e são diferentes para qualquer pessoa.
Há que nos agradarmos a nós mesmos...perceber o que queremos neste dia, nesta hora. O que possuimos e para onde queremos ir agora. Não esperar que apareça um factor externo que nos leva a uma estabilidade material, mas saber por dentro que estamos bem, estamos estáveis, porque nos conhecemos, acreditamos em nós, acreditamos no nosso valor, e estamos calmos...confiantes!
A estabilidade externa deixa de fazer sentido, se nos sentimos calmos e estáveis por dentro. Entretanto, claro que as coisas se hão-de compor por fora...e voltar a mudar e voltar a mudar e...voltar a mudar! Devemos manter a nossa estabilidade internamente...Sem pressão, porque afinal e como digo sempre...
E se eu morrer amanhã?
Convém estar bem hoje... :P
terça-feira, 23 de agosto de 2011
A Gente Vai Continuar-Jorge Palma
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
...
Havia uma época na minha infância que eu ficava surpreendida com maldade do mundo...
Sentia-me triste e inútil perante a imensidão do mundo e a subtileza e rapidez da vida!
Sentia-me sufocada por fazer coisas e não ter o tempo suficiente para as fazer a todas.
Corroía-me a ideia de que havia tantos livros para ler e tão pouco tempo...
Havia tantos lugares no mundo para visitar e tão poucas oportunidades.
Mas o que me incomodava mesmo era aquele fenómeno de sermos todos da mesma espécie e andarmos sermpre e todos os séculos e todos os lugares às turras uns com os outros.
Não entendia como seria possível seres humanos, todos possuidores das mesmas características...olhos, cabeça, pensamento racional (alguns) e tão poucos parecerem ter bom senso;
Parecia-me estranho termos todos os sentidos ofacto, tacto, paladar, fome, sede...e haver tantos com tanto e tantos mais com tão pouco mesmo ao lado.
Achava impossível andar-se a guerrilhar por causa de meia dúzia de terras quando o mundo era tão grande e havia tanto para toda a gente.
Considerava impossível sermos modernos e adultos, e andarmos ás guerrinhas egoístamente como se crianças inconscientes se tratassem.
Considerava o mundo adulto mais sábio...Que ingénua!
Hoje...quando observo duas pessoas que se gostam...de costas viradas, sem sequer comunicar! Cheias de raiva, cheias de incompreensão, mágoas! Quando me apercebo que nem mesmo quando as pessoas se amam...se conseguem entender, conviver no mesmo espaço/território, são incapazes de partilhar pensamentos e vontades...Não conseguem chegar a consensos...
Apercebo-me que afinal...também eu cheguei à tal idade adulta...sendo igual aos demais animais...
Entendo as guerras e os combates...a atrocidade e a miséria!
Erramos, não perdoamos.
Magoamos, não acreditamos.
Caimos e não nos levantamos.
Matamos e sobrevivemos.
E mesmo quando tristes e infelizes...
Continuamos a achar que ter razão e querer tudo para nós...é o caminho a seguir!
Eu não consigo vender num mundo cruel...mas posso ser feliz nele.
Posso não ter tudo do mundo...mas posso estar contente igualmente.
Posso sentir-se só!...
Mas...acredito em mim.
Sentia-me triste e inútil perante a imensidão do mundo e a subtileza e rapidez da vida!
Sentia-me sufocada por fazer coisas e não ter o tempo suficiente para as fazer a todas.
Corroía-me a ideia de que havia tantos livros para ler e tão pouco tempo...
Havia tantos lugares no mundo para visitar e tão poucas oportunidades.
Mas o que me incomodava mesmo era aquele fenómeno de sermos todos da mesma espécie e andarmos sermpre e todos os séculos e todos os lugares às turras uns com os outros.
Não entendia como seria possível seres humanos, todos possuidores das mesmas características...olhos, cabeça, pensamento racional (alguns) e tão poucos parecerem ter bom senso;
Parecia-me estranho termos todos os sentidos ofacto, tacto, paladar, fome, sede...e haver tantos com tanto e tantos mais com tão pouco mesmo ao lado.
Achava impossível andar-se a guerrilhar por causa de meia dúzia de terras quando o mundo era tão grande e havia tanto para toda a gente.
Considerava impossível sermos modernos e adultos, e andarmos ás guerrinhas egoístamente como se crianças inconscientes se tratassem.
Considerava o mundo adulto mais sábio...Que ingénua!
Hoje...quando observo duas pessoas que se gostam...de costas viradas, sem sequer comunicar! Cheias de raiva, cheias de incompreensão, mágoas! Quando me apercebo que nem mesmo quando as pessoas se amam...se conseguem entender, conviver no mesmo espaço/território, são incapazes de partilhar pensamentos e vontades...Não conseguem chegar a consensos...
Apercebo-me que afinal...também eu cheguei à tal idade adulta...sendo igual aos demais animais...
Entendo as guerras e os combates...a atrocidade e a miséria!
Erramos, não perdoamos.
Magoamos, não acreditamos.
Caimos e não nos levantamos.
Matamos e sobrevivemos.
E mesmo quando tristes e infelizes...
Continuamos a achar que ter razão e querer tudo para nós...é o caminho a seguir!
Eu não consigo vender num mundo cruel...mas posso ser feliz nele.
Posso não ter tudo do mundo...mas posso estar contente igualmente.
Posso sentir-se só!...
Mas...acredito em mim.
sábado, 20 de agosto de 2011
Dor..Feliz!
Sempre que sofro...
Tenho a sensação parva que mereço por algum motivo, e pergunto-me sempre, porquê?
Porquê, porquê?
Tenho de sofrer?
Parece que sim...parece que não há como fugir a isso.
Quem foge à dor...não vive!
Não se pode fugir da dor...ela faz parte de nós
depois da dor, sentimo-nos mais vivos e preparados para ser mais felizes!
Quem escolhe não sofrer, escolhe não viver!
Estão ligadas por um fio inquebrável...
E sofrer é mau, é duro...sim!...
Dói em lugares que desconhecemos.
É um estalar da alma, em lágrimas e gritos...
Mas é a única forma de renovarmos a alma,
Para nos livrarmos do que nos faz sofrer...é preciso sofrer!
E para encontrarmos a felicidade...é preciso sofrer um bocadito ás vezes!
Sofre e encontrarás no caminho a plena sensação de felicidade!
Eu conheço muitas pessoas que preferem estar mais ou menos...
Com tanto medo, tanto medo de sofrer...não são felizes...
Têm medo de que, depois dessa sensação de felicidade extremamente boa...
Ela desapareça e deixe só a dor e o sofrimento...
Mas a felicidade deixa muito mais do que isso mesmo que momentâneamente termine.
Mas se decidimos que não vamos deixar a felicidade entrar...ou sair!?...
Como vamos ser felizes algum dia?
Como podemos decidir não sofrer?? É igual a decidir não ser feliz!!
Ok...agora em diante não sofro mais...! E é assim que sou feliz!
Risos e mais risos...
(Irónicos claro)
Eu quero ser feliz...todos os dias!
E por isso estou preparada a sofrer o que for necessário!
Porque mesmo que só por breves instantes...
Ser feliz por apenas 2 minutos...vale a pena!
Porque mesmo depois da dor...sentimo-nos livres, frescos, preparados para tudo, mais fortes!
Então quem não sofre...torna-se cada vez mais infeliz...e cada vez mais fraco!...
Eu escolho para mim...a felicidade!
A dor e o sofrimento???
Esses deixo sair de dentro de mim pelos olhos!
Eles vão...e não voltam mais!
Fico só eu...e o meu valor!
Tenho a sensação parva que mereço por algum motivo, e pergunto-me sempre, porquê?
Porquê, porquê?
Tenho de sofrer?
Parece que sim...parece que não há como fugir a isso.
Quem foge à dor...não vive!
Não se pode fugir da dor...ela faz parte de nós
depois da dor, sentimo-nos mais vivos e preparados para ser mais felizes!
Quem escolhe não sofrer, escolhe não viver!
Estão ligadas por um fio inquebrável...
E sofrer é mau, é duro...sim!...
Dói em lugares que desconhecemos.
É um estalar da alma, em lágrimas e gritos...
Mas é a única forma de renovarmos a alma,
Para nos livrarmos do que nos faz sofrer...é preciso sofrer!
E para encontrarmos a felicidade...é preciso sofrer um bocadito ás vezes!
Sofre e encontrarás no caminho a plena sensação de felicidade!
Eu conheço muitas pessoas que preferem estar mais ou menos...
Com tanto medo, tanto medo de sofrer...não são felizes...
Têm medo de que, depois dessa sensação de felicidade extremamente boa...
Ela desapareça e deixe só a dor e o sofrimento...
Mas a felicidade deixa muito mais do que isso mesmo que momentâneamente termine.
Mas se decidimos que não vamos deixar a felicidade entrar...ou sair!?...
Como vamos ser felizes algum dia?
Como podemos decidir não sofrer?? É igual a decidir não ser feliz!!
Ok...agora em diante não sofro mais...! E é assim que sou feliz!
Risos e mais risos...
(Irónicos claro)
Eu quero ser feliz...todos os dias!
E por isso estou preparada a sofrer o que for necessário!
Porque mesmo que só por breves instantes...
Ser feliz por apenas 2 minutos...vale a pena!
Porque mesmo depois da dor...sentimo-nos livres, frescos, preparados para tudo, mais fortes!
Então quem não sofre...torna-se cada vez mais infeliz...e cada vez mais fraco!...
Eu escolho para mim...a felicidade!
A dor e o sofrimento???
Esses deixo sair de dentro de mim pelos olhos!
Eles vão...e não voltam mais!
Fico só eu...e o meu valor!
Ambiguidade
Alguém se lembra daquela minha mania de dizer que a vida é um ciclo?
Que tudo acontece para nos ensinar algo?
Bem, às vezes...as duas teorias misturam-se e a vida é um ciclo porque não aprendemos as coisas á primeira.
Então repete-se tudo, até metermos na cabecinha, que acreditar não é ser!
Mas deixar de acreditar não permite ser.
E daí chego a nova conclusão...A vida não é um ciclo...
É um paradoxo! Vários paradoxos!
Que tudo acontece para nos ensinar algo?
Bem, às vezes...as duas teorias misturam-se e a vida é um ciclo porque não aprendemos as coisas á primeira.
Então repete-se tudo, até metermos na cabecinha, que acreditar não é ser!
Mas deixar de acreditar não permite ser.
E daí chego a nova conclusão...A vida não é um ciclo...
É um paradoxo! Vários paradoxos!
sábado, 16 de julho de 2011
Biografias emocionais...
Sou impaciente, queria tudo para ontem.
Quero tudo, mas é necessário engendrar estatégias, criar um plano e após a sua aplicação e reestruturação, é necessária a paciência suficiente para passar por todas as suas fases até que enfim...se obtenha alguns resultados, que podem até nem ser exactamente os esperados.
Pela impaciência e pela expextativa elevada, pessoas como eu, acabam por estar fadadas à decepção e à instabilidade de emoções, em resumo: à ansiedade!
Consigo tomar opções baseadas em mero instinto, mas não significa que não passem por um meticuloso processo de rabiscos, listas e ponderações mentais, lógicas e inteligentes até serem postas em prática.
Esta selecção misturada à incapacidade de explicar exactamente o processo que é tão lógico como emocional, dá a sensação que ando á deriva, sem saber bem o que desejo e quais os meus reais sonhos e lutas.
A minha capacidade de comunicação é algo realmente impressionante, mas no que toca a explicar de forma clara, seja o que for...desde um acontecimento basico a um desejo ou opinião concreta...é impensável não explicar todas as perspectivas que estavam por trás do descrito, todos os pensamentos e emoções, e também os detalhes do lugar seja real como ilusório, do tempo e época da tal coisa...por fim.
O meu maior sonho é dar a volta ao mundo...conhecer o mundo, para melhor perceber o meu lugar nele. E por isso, dou as voltas ao mundo que possuo, quando falo, quando sonho, quando amo...
Quero tudo, mas é necessário engendrar estatégias, criar um plano e após a sua aplicação e reestruturação, é necessária a paciência suficiente para passar por todas as suas fases até que enfim...se obtenha alguns resultados, que podem até nem ser exactamente os esperados.
Pela impaciência e pela expextativa elevada, pessoas como eu, acabam por estar fadadas à decepção e à instabilidade de emoções, em resumo: à ansiedade!
Consigo tomar opções baseadas em mero instinto, mas não significa que não passem por um meticuloso processo de rabiscos, listas e ponderações mentais, lógicas e inteligentes até serem postas em prática.
Esta selecção misturada à incapacidade de explicar exactamente o processo que é tão lógico como emocional, dá a sensação que ando á deriva, sem saber bem o que desejo e quais os meus reais sonhos e lutas.
A minha capacidade de comunicação é algo realmente impressionante, mas no que toca a explicar de forma clara, seja o que for...desde um acontecimento basico a um desejo ou opinião concreta...é impensável não explicar todas as perspectivas que estavam por trás do descrito, todos os pensamentos e emoções, e também os detalhes do lugar seja real como ilusório, do tempo e época da tal coisa...por fim.
O meu maior sonho é dar a volta ao mundo...conhecer o mundo, para melhor perceber o meu lugar nele. E por isso, dou as voltas ao mundo que possuo, quando falo, quando sonho, quando amo...
terça-feira, 5 de julho de 2011
Férias
Após um tempo prolongado em estado de heresia, longe da familia e da terra, voltei a casa. A Gafanha da Encarnação não mudou muito, mas eu por minha vez, mudei quite a biit!
Como um bom filho pródigo, neste caso pródiga, se é que existe...volto a confrontar-me com a monotonia que se vive na casa dos pais. Da mãe para ser mais precisa, apesar de ser minha também. É uma aventura. Uma nova, velha aventura.
Em relação aos próximos episódios tenho a comunicar que continuam sem qualquer previsão. Tenho na fé e na esperança a minha vida. E no prazer de me deliciar com o presente e o Verão a certeza de um qualquer destino próximo me assegurar a dita Vida!
Vamos todos confiar no Universo, pois ele é perfeito...com seus trambulhões e suas incógnitas, consegue sempre colocar tudo no tempo certo e no lugar certo...
Bem haja Verão, Sol, Praia e Amigos!
Como um bom filho pródigo, neste caso pródiga, se é que existe...volto a confrontar-me com a monotonia que se vive na casa dos pais. Da mãe para ser mais precisa, apesar de ser minha também. É uma aventura. Uma nova, velha aventura.
Em relação aos próximos episódios tenho a comunicar que continuam sem qualquer previsão. Tenho na fé e na esperança a minha vida. E no prazer de me deliciar com o presente e o Verão a certeza de um qualquer destino próximo me assegurar a dita Vida!
Vamos todos confiar no Universo, pois ele é perfeito...com seus trambulhões e suas incógnitas, consegue sempre colocar tudo no tempo certo e no lugar certo...
Bem haja Verão, Sol, Praia e Amigos!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Dias calmamente agitados...
O tema central deste blog é a Vida.
E perguntam vocês porquê? Eu é que pergunto...
É simples...ela é a coisa mais fundamental que vale a pena comentar!
A vida engloba tudo.
E a minha vida implica tanta mudança, tanta incerteza, tanta adaptação e transformação...
É do que posso falar, da minha vida...
De como a quero viver, dos valores, das ideias.
Posso ser um exemplo...de loucura talvez!
Sou um estado, e não algo concreto.
Adaptável...em constante conquista!
Tomo decisões baseada em instintos.
Sou um ser lutador e corajosa...
É dificil imaginar ser assim sempre...
Vivo a vida com nós no estômago...por vezes sobem à garganta e repousam finalmente nos meus olhos...desatados em lágrimas, ora de felicidade, ora de dor!
Sou louca, porque não sou normal, comum.
Vivo para dar de mim, ajudar!
Quando preciso de energia, eis que aparece alguém para eu dar a mão...um empurrão!
São as pequenas coisas que me trazem brilho á alma...
Um olhar, um abraço, um sorriso...uma palavra meiga.
Complexa, amedroantada, confusa, um paradoxo em si mesmo,
deve ser do signo...ser gémeos acarreta certas responsabilidades.
Querer a felicidade todos os dias, também!
E perguntam vocês porquê? Eu é que pergunto...
É simples...ela é a coisa mais fundamental que vale a pena comentar!
A vida engloba tudo.
E a minha vida implica tanta mudança, tanta incerteza, tanta adaptação e transformação...
É do que posso falar, da minha vida...
De como a quero viver, dos valores, das ideias.
Posso ser um exemplo...de loucura talvez!
Sou um estado, e não algo concreto.
Adaptável...em constante conquista!
Tomo decisões baseada em instintos.
Sou um ser lutador e corajosa...
É dificil imaginar ser assim sempre...
Vivo a vida com nós no estômago...por vezes sobem à garganta e repousam finalmente nos meus olhos...desatados em lágrimas, ora de felicidade, ora de dor!
Sou louca, porque não sou normal, comum.
Vivo para dar de mim, ajudar!
Quando preciso de energia, eis que aparece alguém para eu dar a mão...um empurrão!
São as pequenas coisas que me trazem brilho á alma...
Um olhar, um abraço, um sorriso...uma palavra meiga.
Complexa, amedroantada, confusa, um paradoxo em si mesmo,
deve ser do signo...ser gémeos acarreta certas responsabilidades.
Querer a felicidade todos os dias, também!
terça-feira, 14 de junho de 2011
"O Paradoxo do nosso tempo"
"Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos...
Temos auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos...
Gastamos mais, mas temos menos...
Compramos mais, mas desfrutamos menos...
Temos casas maiores e famílias menores...
Temos mais conhecimento e menos poder de julgamento...
Temos mais medicina e menos saúde...
Hoje bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma excessiva, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente...
Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores...
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com freqüência...
Aprendemos a ganhar a vida, mas não vivemos essa vida...
Fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores...
Limpamos o ar, mas poluímos a alma...
Escrevemos mais, mas aprendemos menos...
Planejamos mais, mas realizamos menos...
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência...
Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral...
Temos avanços na quantidade, mas não na qualidade...
Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta..
De homens altos e caráter baixo..
De lucros expressivos mas relacionamentos rasos...
Mais lazer, mas menos diversão..
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição...
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável e pílulas que fazem tudo: alegrar, aquietar, matar... "
Autor desconhecido.
Temos auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos...
Gastamos mais, mas temos menos...
Compramos mais, mas desfrutamos menos...
Temos casas maiores e famílias menores...
Temos mais conhecimento e menos poder de julgamento...
Temos mais medicina e menos saúde...
Hoje bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma excessiva, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente...
Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores...
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com freqüência...
Aprendemos a ganhar a vida, mas não vivemos essa vida...
Fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores...
Limpamos o ar, mas poluímos a alma...
Escrevemos mais, mas aprendemos menos...
Planejamos mais, mas realizamos menos...
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência...
Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral...
Temos avanços na quantidade, mas não na qualidade...
Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta..
De homens altos e caráter baixo..
De lucros expressivos mas relacionamentos rasos...
Mais lazer, mas menos diversão..
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição...
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável e pílulas que fazem tudo: alegrar, aquietar, matar... "
Autor desconhecido.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
O Estado das Coisas!
Estou desempregada.
Depois de 1 ano e 4 meses a dedicar-me de forma fervorosa a uma empresa chamada Fit&Fun, Fitness and Welness Centers.
Logo que entrei nesta "casa", foram-me prometidas recompensações pelo meu trabalho árduo e empenhado. Foi-me pedido para ser sempre humilde, pois com esta e a dedicação chegaria longe. Depois de 5 meses de demonstração de trabalho e dedicação, muitas vezes das 7h da manhã às 22h da noite, tornei-me coordenadora da Sala de Exercício e comecei a ouvir falar em liderança de equipa e as minhas responsabilidades aumentaram, para manutenção do material, organização de todo o material necessário e resolção de problemas.
Pela minha total dedicação e por me ter sido já prometido o tão esperado "contrato de 20h semanais" sendo que só PT's e Aulas de Grupo seriam sempre pagos a recibos verdes, continuei a minha vida, esperando que as coisas melhorassem a cada mês.
Sei que não devia ter sido tão ongénua, mas esperando que o sontrato viesse, não tirei férias, mantive-me no ginásio sem parar, sem folgar e ainda a estudar a fazer um mestrado em Coimbra, esperançosa que a qualquer momento o contrato prometido viria e pudesse acabar de pagar as propinas e ao Estado.
O Governo apertou-nos os cintos e em Novembro de 2010 o "chef" diz-nos que em princípio em Janeiro teremos um IVA de 23% ao invés dos anteriores 6% sobre as mensalidades dos clientes do ginásio.
A possibilidade de um contrato neste momento era menor ainda, e as contas eram mais que muitas. No Natal, mês de levar o carro á inspecção, de pagar o selo e de prendas, trabalhei menos 12 dias derivado aos feriados...e recebi esses mesmos 12 dias a menos...ficando endividada até Abril, para recuperar, e tendo de poupar no carro pois não sobrava, para todas as contas, deixei-o na garagem e ali está até hoje.
Comprei algumas prendas de valor simbólico á familia, sorri, continuei a trabalhar, continuei a lutar.
Apanhei uma multa de 120€ no final de Janeiro. Parece que o carro estava mesmo a estorvar!...
Em finais de Abril tive de ir desvitalizar um dente...fiquei uma semana em casa sem poder trabalhar doente...não recebi obviamente essa semana. E tive mais gastos.
No final de Maio é altura de fazer o IRS, e vou ter de pagar quase 500€, porque recebo a recibos verdes, o que significa que sou uma empresa...desconto 29% para a Segurança Social e ainda faço 23.4% de retenção na Fonte. Sim...é metade do que ganho e suo...que já é pouco, para o Estado.
O estado por esses quase 50% de descontos que faço diz-me que: não tenho direito a baixa, não tenho direito a férias, nem subsídio de alimentação, nem subsídio de férias, nem qualquer moedinha a mais do que cada hora que trabalho (e as horas extra nunca, jamais as virei a serem recompensadas).
O Estado diz-me..."minha menina podem-te mandar embora amanhã...sem justa causa, sem recompensações, sem pré-aviso, e sem dizer quando exactamente te pagarão o que já trabalhaste até então". O Estado diz ainda que apesar desses descontos todos, que são suados em trabalho da pessoa num lugar onde já é explorado com trabalhos e responsabilidades a mais da conta, que deve realizar para merecer o lugar e o salário que possui que já é muito bom, pode ser mandado embora e não vai ter qualquer subsídio de desemprego, porque afinal...eras empresa de ti mesma! Desenrasca-te.
Ser licenciada não vale nada hoje neste país...existe uma tabela de conversão do salário mínimo para cada escalão de escolaridade, mas ninguém quer saber disso...
Enfrentei o meu patrão e disse-lhe: "não posso passar mais nenhum recibo verde, desculpa, mas não posso, temos de chegar a um acordo".
E a proposta que me fez foi: ordenado mínimo (485€ - Irs (10.5%)-430€, prometendo que me pagaria o subsídio de alimentação que é cerca de 90€ mais o 13º e 14º mês ao longo do ano que seria cerca de 80€ por mês...logo seria um salário mensal de cerca de 600€. Em troca de 40 horas semanais...tudo o que faço hoje, mais 5h por semana.
Obviamente que um ordenado mínimo é longe do que mereço, mas posto isto de parte, quem sobrevive com um ordenado mínimo sozinho? E se tiver de ir tratar de um dente? E se precisar de comprar um edredão? Uma cama nova? Se quiser por de parte para o futuro? Se precisar de ajudar alguém ao meu lado? Não sobraria nada...E faltaria! Não conseguiria sustentar-me, uma casa e um carro, é impensável.
Teria de fazer muitos sacrifícios e mesmo assim, chegaria ao natal e voltaria a não poder comprar prendas, teria de continuar a fazer sacrifícios...E teria de trabalhar mais ainda, sabendo todos os meus amigos, que me esforço tanto, que me dedico tanto, que resolvo problemas de toda a ordem na empresa, que sorrio todos os dias para a vida, e para os sócios, animo-os, sou uma boa profissional, raramente me queixo, jamais faço intrigas, provoco problemas com os colegas ou erro de forma crassa. Sabendo que organizo eventos de graça, publicito o ginásio diáriamente, esforço-me para que haja retenção e compromisso dos clientes, vendo diáriamente apesar de estar apenas 1 ou 2 horas na zona de vendas e recepção.
Um ordenado mínimo...para trabalhar muitas vezes das 9h da manhã, ás 22h30 da noite, mais fins de semana e feriados. Sem folgas...sem hipótese de conseguir ganhar mais a fazer outras tarefas ou tendo um 2º trabalho.
Será que deveria agradecer? Será que deveria rir? Ou chorar??
Sinceramente senti-me ofendida.
Porque não é pelo valor que possuo...não é pelo que me dediquei. Não é pela arrogãncia nem mesmo pelo orgulho.
Recuso, porque é uma completa falta de bom senso, fazer uma proposta destas!
O tempo da escravidão...já era.
E eu não fiz mal nenhum a ninguém, para ter de carregar uma cruz destas.
Para me sujeitar a esta falta de humanidade.
Eu luto todos os dias, dando esperança ás pessoas de dias melhores, de recompensas no futuro, de fé, de luta! Recompensa não baixar os braços...é o que afirmo todos os dias às pessoas que procuram no ginásio um alento, uma luz, um bem-estar, um mundo bonito diferente do que existe nos seus trabalhos também cheios de problemas.
E se eu afirmo isso. Tenho de viver isso.
Mostrar o exemplo disso.
Porque senão...de nada valem as minhas palavras.
E são apenas palavras...
Somos o que fazemos, e não o que dizemos!
Mais do que nunca, vi isso! Sinto isso!
Estou desempregada.
Começar do zero não me assusta...mais me assusta este mundo cruel e ganacioso!
Depois de 1 ano e 4 meses a dedicar-me de forma fervorosa a uma empresa chamada Fit&Fun, Fitness and Welness Centers.
Logo que entrei nesta "casa", foram-me prometidas recompensações pelo meu trabalho árduo e empenhado. Foi-me pedido para ser sempre humilde, pois com esta e a dedicação chegaria longe. Depois de 5 meses de demonstração de trabalho e dedicação, muitas vezes das 7h da manhã às 22h da noite, tornei-me coordenadora da Sala de Exercício e comecei a ouvir falar em liderança de equipa e as minhas responsabilidades aumentaram, para manutenção do material, organização de todo o material necessário e resolção de problemas.
Pela minha total dedicação e por me ter sido já prometido o tão esperado "contrato de 20h semanais" sendo que só PT's e Aulas de Grupo seriam sempre pagos a recibos verdes, continuei a minha vida, esperando que as coisas melhorassem a cada mês.
Sei que não devia ter sido tão ongénua, mas esperando que o sontrato viesse, não tirei férias, mantive-me no ginásio sem parar, sem folgar e ainda a estudar a fazer um mestrado em Coimbra, esperançosa que a qualquer momento o contrato prometido viria e pudesse acabar de pagar as propinas e ao Estado.
O Governo apertou-nos os cintos e em Novembro de 2010 o "chef" diz-nos que em princípio em Janeiro teremos um IVA de 23% ao invés dos anteriores 6% sobre as mensalidades dos clientes do ginásio.
A possibilidade de um contrato neste momento era menor ainda, e as contas eram mais que muitas. No Natal, mês de levar o carro á inspecção, de pagar o selo e de prendas, trabalhei menos 12 dias derivado aos feriados...e recebi esses mesmos 12 dias a menos...ficando endividada até Abril, para recuperar, e tendo de poupar no carro pois não sobrava, para todas as contas, deixei-o na garagem e ali está até hoje.
Comprei algumas prendas de valor simbólico á familia, sorri, continuei a trabalhar, continuei a lutar.
Apanhei uma multa de 120€ no final de Janeiro. Parece que o carro estava mesmo a estorvar!...
Em finais de Abril tive de ir desvitalizar um dente...fiquei uma semana em casa sem poder trabalhar doente...não recebi obviamente essa semana. E tive mais gastos.
No final de Maio é altura de fazer o IRS, e vou ter de pagar quase 500€, porque recebo a recibos verdes, o que significa que sou uma empresa...desconto 29% para a Segurança Social e ainda faço 23.4% de retenção na Fonte. Sim...é metade do que ganho e suo...que já é pouco, para o Estado.
O estado por esses quase 50% de descontos que faço diz-me que: não tenho direito a baixa, não tenho direito a férias, nem subsídio de alimentação, nem subsídio de férias, nem qualquer moedinha a mais do que cada hora que trabalho (e as horas extra nunca, jamais as virei a serem recompensadas).
O Estado diz-me..."minha menina podem-te mandar embora amanhã...sem justa causa, sem recompensações, sem pré-aviso, e sem dizer quando exactamente te pagarão o que já trabalhaste até então". O Estado diz ainda que apesar desses descontos todos, que são suados em trabalho da pessoa num lugar onde já é explorado com trabalhos e responsabilidades a mais da conta, que deve realizar para merecer o lugar e o salário que possui que já é muito bom, pode ser mandado embora e não vai ter qualquer subsídio de desemprego, porque afinal...eras empresa de ti mesma! Desenrasca-te.
Ser licenciada não vale nada hoje neste país...existe uma tabela de conversão do salário mínimo para cada escalão de escolaridade, mas ninguém quer saber disso...
Enfrentei o meu patrão e disse-lhe: "não posso passar mais nenhum recibo verde, desculpa, mas não posso, temos de chegar a um acordo".
E a proposta que me fez foi: ordenado mínimo (485€ - Irs (10.5%)-430€, prometendo que me pagaria o subsídio de alimentação que é cerca de 90€ mais o 13º e 14º mês ao longo do ano que seria cerca de 80€ por mês...logo seria um salário mensal de cerca de 600€. Em troca de 40 horas semanais...tudo o que faço hoje, mais 5h por semana.
Obviamente que um ordenado mínimo é longe do que mereço, mas posto isto de parte, quem sobrevive com um ordenado mínimo sozinho? E se tiver de ir tratar de um dente? E se precisar de comprar um edredão? Uma cama nova? Se quiser por de parte para o futuro? Se precisar de ajudar alguém ao meu lado? Não sobraria nada...E faltaria! Não conseguiria sustentar-me, uma casa e um carro, é impensável.
Teria de fazer muitos sacrifícios e mesmo assim, chegaria ao natal e voltaria a não poder comprar prendas, teria de continuar a fazer sacrifícios...E teria de trabalhar mais ainda, sabendo todos os meus amigos, que me esforço tanto, que me dedico tanto, que resolvo problemas de toda a ordem na empresa, que sorrio todos os dias para a vida, e para os sócios, animo-os, sou uma boa profissional, raramente me queixo, jamais faço intrigas, provoco problemas com os colegas ou erro de forma crassa. Sabendo que organizo eventos de graça, publicito o ginásio diáriamente, esforço-me para que haja retenção e compromisso dos clientes, vendo diáriamente apesar de estar apenas 1 ou 2 horas na zona de vendas e recepção.
Um ordenado mínimo...para trabalhar muitas vezes das 9h da manhã, ás 22h30 da noite, mais fins de semana e feriados. Sem folgas...sem hipótese de conseguir ganhar mais a fazer outras tarefas ou tendo um 2º trabalho.
Será que deveria agradecer? Será que deveria rir? Ou chorar??
Sinceramente senti-me ofendida.
Porque não é pelo valor que possuo...não é pelo que me dediquei. Não é pela arrogãncia nem mesmo pelo orgulho.
Recuso, porque é uma completa falta de bom senso, fazer uma proposta destas!
O tempo da escravidão...já era.
E eu não fiz mal nenhum a ninguém, para ter de carregar uma cruz destas.
Para me sujeitar a esta falta de humanidade.
Eu luto todos os dias, dando esperança ás pessoas de dias melhores, de recompensas no futuro, de fé, de luta! Recompensa não baixar os braços...é o que afirmo todos os dias às pessoas que procuram no ginásio um alento, uma luz, um bem-estar, um mundo bonito diferente do que existe nos seus trabalhos também cheios de problemas.
E se eu afirmo isso. Tenho de viver isso.
Mostrar o exemplo disso.
Porque senão...de nada valem as minhas palavras.
E são apenas palavras...
Somos o que fazemos, e não o que dizemos!
Mais do que nunca, vi isso! Sinto isso!
Estou desempregada.
Começar do zero não me assusta...mais me assusta este mundo cruel e ganacioso!
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