segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Palavras duras proferidas impensadas, com sabor metálico, ardente de emoção, sem qualquer governação, provocadas por medos e por falta de algo, de nós, de momentos, de mais e de melhor...vida.
Vidas curtas, mas demasiado longa a espera para um determinado momento esperado, almejado desesperadamente, sem qualquer atenção ao presente momento crescente e tão importante.
As complicações amontoam-se na mente, no caos do mundano, na barriga, nos cabelos, nas unhas, sentindo uma exacerbada vontade de fugir, de alterar, fazer o que não se fará mais tarde pois só o agora existe.
E a mentira se confunde com a verdade, e a desconfiança com o seu contrário.
Parece quase uma traição, do mundo contra nós mesmos, quando na verdade nos enganamos a cada pensamento leviano acerca do que chamamos de real, de fatídico.
Teorias que já ninguém acredita e não acreditou nunca, porque é mais fácil repetir os mesmos padrões, do que mudar e criar uma forma de estar melhor, é mais fácil subjugar o mal ao destino e isolarmo-nos de todos, desacreditarmos todas as palavras e todos os sorrisos, porque um deles pode ser torto, pode ser amarelo, pode ser falso.
É difícil olhar olhos nos olhos, vermo-nos no outro, vermo-nos em nós. Ver seja o que for. É dificil caminhar na contra-corrente da multidão, parar e olhar para dentro, seguir o caminho que se teme por ser incerto e cheio de mudança, incerteza. Cegamos pela futilidade das coisas, da utilidade precária e passageira dos materiais, pela dificuldade em pensar, pelo medo em nos conhecermos e descobrirmos que tudo está do avesso, que não era nada daquilo e poderá ser tarde demais.
É mais fácil acreditar que é...tarde, ilusão, fantasia.
É dificil criar a própria realidade, diferente de todos, de todas, de tudo. Criar uma própria, nossa, querida, almejada, verdadeira, complicada, incerta, totalmente responsabilidade nossa!

Ha?

Não se pode ser feliz.
Não se pode aceitar o bom e o bem.
Não se pode confiar.
Não se vai conseguir.
Não se pode abusar.
Não se deve exagerar.
Não se vai ganhar.
Não se deve festejar.
Não se deve contar.
Não se...não...não! Nãooo!!!!

Porra!

Eu posso! Eu devo! Eu quero! Eu vou! Eu consigo!

E agora?

"Olhar com os olhos..."

"Olhar com os olhos e tocar com a pele é a solução para todos os problemas do mundo. Olhar com olhos faria com que o ouro fosse simplesmente uma bosta de um metal e um diamante uma bosta de uma pedra mais brilhante. E os homens e os animais e o mundo não se alimentam de metais nem de pedras mais brilhantes. Os homens e os animais alimentam-se de comida para comer e de água para beber. E ainda do ouro de um abraço, do diamante de um sorriso. A loucura saudável é a solução para os problemas do mundo. A loucura que não se deixa embrulhar em presentes envenenados. A loucura que, tão somente isso, consegue olhar com os olhos e tocar com a pele. E valorizar pelo critério da suprararidade, da sempreraridade. E é só aquilo que realmente é valioso que é realmente raro. Mesmo que haja milhões, mesmo que haja a toda a hora, em todo o lado. E mesmo que haja milhões de abraços é sempre raro um abraço. E um louco sabe, pobre demente, que tem saudades do abraço até no próprio momento em que o abraço acontece. E o louco sabe, pobre demente, que um abraço acabado de dar é tão raro que nem apetece acabar. E para os loucos, como para a vida, o mais importante é, tão simplesmente, aquilo que é de facto mais importante. E se quer um abraço: abraça; e se quer sorrir: sorri; e se quer amar: ama. E não precisa de metais nem de pedras brilhantes. E não precisa de papéis verdes ou azuis ou vermelhos para saber que o que vale, o que é raro, é aquilo que o faz viver e que faz viver o mundo. Comida para comer, bebida para beber. E gente para viver. E é tão raro encontrar gente para viver. Gente que não valha papéis nem metais. Gente que valha a pena. Gente rara. Gente que olhe com os olhos e toque com a pele. Gente que não precise de intermediários para viver. Gente sem vendedores dentro. Gente tão gente que não precisa de publicidade, de anúncios ou de negociações. Gente que é uma pechincha apesar de ser uma raridade. Gente sem etiqueta. Gente sem preço. Terás capital para a comprar?"


Pedro Chagas

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Conversas Hilariantes


Ele: Então e o jantar correu bem?

Ela: Jantar?

Ele Das encalhadas Lolol

Ela: acabou por ser de amigos, meninas e meninos

Ele: E desencalhaste?

Ela lol nunca fui encalhada

Ele: Cof. Cof.

Ela: não ter um namorado não é nenhum encalhamento

Ele: Naum?

Ela: ás vezes ter um é bem mais encalhamento que foi o que me aconteceu no último
http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.giflol
http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif
Ele: Ena.. Pensas a gajo
      Loucura
      Lolol

Ela: penso? Pensava que pensava a mim mesmo http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif

Ele: Foste tu q o escolheste

Ela: ou não...

Ele: Ah ah

Ela: por isso é k o des-escolhi

Ele: Mas olha.. Devias exercitar os gluteos

Ela lol obrigada / nota registada/http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif é já a seguir

19:15
Ele: Lolol

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O 3º Elemento


Todos conhecemos a mente, fonte de todos os pensamentos positivos e negativos, de todas as pré-palavras emanadas, de lembranças, de memórias, de responsabilidades, de medos, de ambições, expectativas, pre-conceitos, conceitos, conhecimentos, dúvidas, respostas, ambiguidades, sujeita a influências, influenciadora, descritiva, depreciativa, manienta, acomodada, fervorosa, teimosa. Mente, uma coisa cheia de crenças, de desejos, de vontades, de imaginação...

E todos conhecemos as emoções, fonte de suspiros, de apertos, de lágrimas e sorrisos, de dor, alegria, sensações indefinidas, pulsações descontroladas, depressões, depravações, êxtase. Provocadoras as emoções, lindas, confusas, abertas, fechadas, perigosas, arrebatadoras, explêndidas, saborosas, momentâneas, prolongadas, fervorosas, destruidoras, singelas, cuidadosas, imaginativas...

Mente vs Coração

O que equilibra estas forças? Estas incomparáveis e inseparáveis características que preenchem um só corpo, frágil, fugaz...

Algo profundo, um terceiro elemento... (Sim, há um 3º Elemento!)

Queremos mesmo saber qual é? 
É o mais poderoso, mas o mais esquecido. 
É o mais equilibrado, mas o mais deteriorado pela ignorância, futilidade e desvalorização.
É o elemento vital, que leva à iluminação e àquilo que todos desejamos: a felicidade!

O EU! O ser interior, instintivo, divino, verdadeiro! O Eu espiritual. O "Deus" em nós! 

Citando Pedro Chagas Freitas: "Eu sou Deus".

Mas eu diria: "Eu descubro Deus"...porque é um processo diário, contínuo e ritmado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Valentine's Day!

Como pessoa solteira e sem Valentim, vou-me dirigir primeiro a outros e outras como eu, nunca sozinhos, mas apenas sem cara-metade.
É um dia de massacre para muitas e belas personagens já com a auto-estima megamente destruída e em falta, mas apenas para quem se deixa influênciar pela ideia de que não ter, seja o que for, é ser um fracasso!


Numa sociedade do "ter", não ter, um carro, uma casa, um odenado, uma poupança reforma, uma estabilidade financeira, um telemóvel topo de gama, um vale de queixas sobre a vida, um sorriso triste de orelha a orelha, é sem dúvida algo anormal, algo que nos leva a sentir e a sermos conotados de fracassos.

Estou a contradizer-me? Nem por isso! Vivo num mundo construído pela minha mente, um mundo onde a falta de coisas não é a minha prioridade. Nem dos meus pensamentos, nem mesmo das minhas atitudes e lutas!

O Dia dos Namorados não é excepção, sinto-me bem, sinto-me amada, livre, segura e não tenho nenhuma das coisas acima descritas, e nem mesmo um namorado! E a sensação é...de paz e de sossego! 

O dia do massacre é, em geral, um pão nosso de cada dia para a maioria dos seres que vivem atados ao "ter". Claro que não passa na cabeça de ninguém o dar, a menos que tenham a quem dar (quase por obrigação neste dia). E se pensarmos no que temos, no que podemos dar, a nós mesmos, e aos outros? Será que não iriamos preencher um pouco esse vazio, essa falta de? Um dar desinteressado, sem o massacre final: "eu dei e não recebi, ninguém me ligou, ninguém me liga, ninguém gosta de mim!"

E então e nós, não gostamos de nós? Os nossos pais? Os nossos amigos? Tudo pelo cano abaixo...é isso não conta! Então escolhemos o que conta? Eu escolho contar tudo, tenho tudo! :) E vou ter sempre mais a cada dia, mas tenho sempre tudo! 

Hoje tenho tudo! 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Caminho (parte 4)


Se percebermos que somos perfeitos não haverá ninguém que nos venha dizer o que temos ou não temos de fazer, passamos a ser nós mesmos! Passamos a saber e viver em conformidade com o que consideramos bom para nós, e na verdade sabemos. E se não for? É na mesma! Porque se aprende com todas as nossas escolhas, mesmo que elas nos levem a momentos desagradáveis, são meros momentos, a vida continua, os momentos sucedem-se, as problemáticas ultrapassam-se e tudo é um ciclo maravilhoso, e não uma vida de sacrifício e de abnegação, para que os poderosos tenham tudo e o tal “Deus” nos julgue como santos ou pecadores e depois iremos para os céus ou os infernos.

Fazer o bem não devia ser uma obrigação, porque se quisermos o bem para nós, e nós estamos todos ligados e somos na verdade uma unidade, automaticamente temos de o querer para o outro, mas o individualismo diz-nos o contrário, que temos de nos safar sozinhos, é uma forma de ver as coisas, mas não acho certamente a melhor. Mas não sendo possível ainda mudar o mundo, podemos começar por nós mesmos!

Não quero ter medo de afirmar-me feliz. Não quero mais deixar-me influenciar por quem diz que devo fazer o que parece certo aos outros, quero fazer o que me parece certo a mim, mesmo que caia num buraco, bata com a cabeça – claro que vou evitar isso, somos seres inteligentes – irei caminhar com a sensação de paz, sem me preocupar demasiado com o que vem, pois se hoje sou eu, se faço o que quero fazer, o que posso fazer com o espaço que ocupo neste momento, com certeza vou no próximo momento e no próximo a seguir a esse, também estar bem, sentir-me bem, porque hoje faço as escolhas que são acertadas ou parecem acertadas. Não sabendo o dia de amanhã, ambiciono um amanhã melhor, fazendo o meu melhor hoje.

As metas que tenho são semelhantes às de todos, não excluo a ambição, pois é um sentimento muito positivo, leva-nos a ser melhores e melhores a cada momento, não melhores que os outros, mas melhores do que o que éramos no momento anterior.

O medo vem da crença de que não conseguimos o que desejamos, porque não somos merecedores, capazes, ou que vai ser de algum modo mau ou pior. Sendo que o mau e o pior é a mudança. Sendo que a mudança contínua a ser vista como tenebrosa! Os resultados menos bons são desagradáveis em determinados momentos, mas servem sempre um propósito de crescimento e evolução, de nos conhecermos melhor e sabermos o que queremos a seguir, sem essa aprendizagem não sabemos que escolhas fazer, limitamo-nos a escolher o que nos dizem para escolher e os caminhos mais fáceis, mas que nada tem a ver com o que somos.

Sem experiência não haveria ciência. A experiência sem resultados não serve, pois não se saberia qual a mais certa, até pode haver muitas respostas certas. Os não resultados na ciência não são olhados como errados, são olhados como o caminho para chegar ao certo e depois continua-se a fazer mais experiências para saber mais ainda, a Vida e a ciência são semelhantes. Não se aprenderia sem todas as experiências, por isso afinal do que temos medo? 

Se soubermos lidar com os "não resultados certos" de forma compassiva, de forma positiva, de forma cíclica e com inteligência e bondade, sem remorso e sem culpabilização ou auto-massacre, conseguimos tirar as lições, e evoluir, continuar a viver cada momento de forma plena, única, consciente, em paz e feliz!

Caminho (parte 3)


O que sou é mais do que querem que eu seja, o que quero fazer é muito diferente daquilo que me têm vindo a dizer que eu tenho de fazer. As minhas responsabilidades perante o mundo que tenho à minha frente serão e são cumpridas à minha maneira, uma maneira que eu acho mais acertada para mim. É diferente? É! É questionável? É! É difícil? Uiii nem imaginam o quanto! Mas compensa? Aiii... se não compensa! Sinto-me em paz, feliz? Sem dúvida! Já sei tudo sobre todas as coisas? Não leram com atenção, senão não fariam esta pergunta!

A única coisa que nos impede é o medo, pois é, esqueci-me de relembrar, a outra metade também está lá e cá e em todo o lado. Se não houvesse essa outra parte não havia a outra. Confuso? Não. Se não houvesse uma metade de uma laranja, não havia a outra metade, ou seja, nem havia laranja nenhuma!

O Mundo é feito destas dicotomias, e sendo assim – ainda ninguém conseguiu explicar porquê ou como, apesar de haver teorias, e não mais que teorias, interessantes sobre o Big Bang bastante credíveis – temos de o aceitar assim e viver em conformidade sem o negar. É curioso, as pessoas querem sempre negar o mal e os problemas e as dificuldades, mas passam o dia a pensar e pior, a falar e ouvir, esses mesmos problemas, no que lhes falta, no que têm medo, no que não têm, no que precisam, no que correu mal, depois é um ciclo, no que têm medo de perder, no que tem o vizinho que precisam, no que correu mal com o vizinho que tem medo que ocorra consigo…enfim nem quero continuar com isto…

O medo existe, estará lá sempre, a forma como lidamos ou não lidamos com esse mesmo medo é diferente para cada um de nós. Aquilo que todos queremos é eliminar o medo e deixar de o sentir, porque depois de o sentir a coisa vira cíclica, como já comprovado.

O medo pode ser eliminado se eliminarmos 90% das crenças que temos dentro de nós e que não nos servem – sabemos que não nos servem se não estamos felizes, se estamos felizes sabemos que essa é a forma certa para nós, e é diferente para cada um de nós – e  substituir por uma nova crença, uma apenas:


 - Nós somos Seres Fantásticos, Perfeitos, Sublimes, Extraordinários e Incríveis. Somos. -

Quem nos disse que éramos feito à imagem e semelhança de “Deus” – e uso aqui esta personagem, porque é tida como sendo uma perfeição divina – estava certo! E quem disse que essa mesma personagem castiga e pune, é vingativa e julga – porque vamos para o inferno, porque não teremos virgens no céu, porque vamos para um purgatório ou a alma apodrece sei lá – estava errado! Essa parte negativa foi inventada pelas pessoas que tinham sede de poder e perceberam que podiam controlar os outros através daquela coisa que todos temos, o medo.

Caminho (parte 2)


Voltando ao caminho, considero sinceramente que formamos a nossa própria realidade, podemos escolher no que acreditar, com tanta informação e com tanta forma possível de viver a tal vida, posso conduzir, a minha, da forma como melhor me parecer, correndo o risco sempre de ser “rejeitada” – na verdade não me incomoda muito sê-lo porque na verdade sou eu que os rejeito com os meus pensamentos contraditórios aos “normais” – prefiro formar uma realidade paralela, onde a vida é tudo, aquilo que se considera espectacular e fantástico – e é sempre – mesmo aquilo que se considera como problemas, dificuldades, lutas, negatividades em geral tão espectacular e fantástico como o que se considera bençãos, conquistas, sucessos e positividades. Se fazem parte ambos os tipos de coisas da vida, abraço-as, vivencio-as, aceito-as, sinto-as - sinto tudo, plenamente, fico triste, fico contente, fico enrraivecida, invejosa, tudo - e por fim ultrapasso-as, para dar lugar ao novo a cada momento.

O caminho não é mais do que o presente momento. E o momento é um presente. Queixar, remoer, massacrar, deixo para quem acredita que a felicidade não existe, ou que existe um momento mais à frente, "quando isto" e "quando aquilo". A maioria pensa e acredita, porque assim é o normal e é isso que nos foi ensinado, que a completa gratidão pelo que possuímos agora é impensável, ou a manifestação do bom e do positivo é algo que se tem de guardar a sete chaves e pior, a verdadeira felicidade não existe, só pequenos momentos, que é quando se obtem as tas "coisas" que se queriam!

Voltando novamente ao início, porque é que disse na parte 1 que "o caminho é sempre o mesmo"? Porque essa coisa de que só existe o presente, nada mais existe, lé uma realidade, não existe tempo. porque o espaço também é sempre o mesmo. Onde estamos agora é o que existe. A distância entre duas coisas é que é na verdade o tempo, sabiam que o termo tempo, os segundos, minutos, semanas, meses, anos, décadas e por aí a fora, foram inventados há relativamente pouco tempo? E se tivessem decidido que o espaço entre este momento e o próximo momento não seria dessa forma, se tivessem dividido o ano em por exemplo trimestres apenas? Então quem quisesse dizer, o ano tem 12 meses seria escorraçado e tido como louco, diria-se que o ano tem 4 trimestres. E se tivessem dito que um ano é o espaço que demora a terra a dar a volta a si mesma em relação ao seu eixo longitudinal, então aquilo que chamamos de dias, chamar-se-ia anos. E assim se formam as crenças de que o tempo existe, mas não existe, a única coisa que existe é o momento que estamos a viver neste preciso momento. 

O caminho é tudo o que nos acontece e tudo merece ser vivido, experienciado, abraçado e aceite. O objectivo é esse, vivenciar, aprender, re-aprender, crescer, tornar sublime, tornar mágico, tornar vivo, sentir magnificiência, saber mais, crescer, evoluir a cada segundo. Dar importância a tudo, e ser o que somos a cada instante, fazer o que queremos fazer, pensar a realidade tal como ela é e não como nos têm vindo a ser explicada (negativamente). Quer dizer…pelo menos eu não quero aceitar a fórmula “normal” que me foi ensinada. Essa fórmula não me serve!

Caminho (parte 1)


No mundo há sempre duas metades de uma mesma coisa, o alfa e o ómega, o yin e o yang, a esquerda ou a direita, o norte ou o sul, o sim e o não, o positivo e o negativo. É assim que se subdividem todas as coisas. O certo e o errado. E em relação aos sentimentos há o amor e o medo.

Os nossos pensamentos estão geralmente num destes lados, quando na verdade o caminho é sempre o mesmo, o espaço é sempre o mesmo e o tempo também é sempre o mesmo. Passo a explicar, porque as palavras podem ser interpretadas de milhares de formas, cada uma delas pode levar a uma interpretação completamente diferente, dependendo de que exemplos utilizamos, que experiências tivemos, que consciência possuímos, que coisas desejamos, que conhecimentos temos sobre as coisas e em última instância da capacidade que temos em nos abrir para uma nova perspectiva ou permanecer agarrados aos que acreditamos ou ao que nos levaram a acreditar.

O caminho não é mais do que aquilo que chamamos de vida, quantas vezes usamos a expressão “é a vida”, se pensarmos bem, ela tem tudo de fatídico como tem de real. É realmente a vida tudo pelo qual “passamos”, apesar de que... - e estranhamente - quando acontece algo que nós desejamos para nós e está dentro das nossas expectativas positivas nós não dizemos “é a vida”! Quando acontece algo que não gostamos tanto assim, e achamos que não podiamos ter feito nada para evitar ou não queremos dar-nos ao trabalho de tentar aí sim, dizemos: 2è a vida"! Mas é sempre a vida, os bons e os maus momentos - pessoalmente acho que só não é a vida, quando estamos parados e paralisados no medo - mas tudo é vida, mais ou memos usada ou desperdiçada! E depois ainda me parece que os bons momentos não têm direito a destaque, não se podem comunicar, nem opinar, são segredos bem guardados, pois alguém nos pode roubá-los.

Há crenças tão ridículas como: “não posso contar às pessoas pois elas vão ter inveja e isso é mau, vai-me trazer desgraça”. Calma! Então tudo o que é “negativo”, por assim dizer - pois nada é verdadeiramente negativo a menos que nós estejamos a considerá-lo de negativo, é uma percepção individual, por vezes generalizada por um grupo maior de pessoas e daí tida como “normal” – pode ser clamado aos céus, mas as coisas boas devem ser escondidas, e nós achamos isso “normal”?

Deve haver algo de um bocadinho irritante nesta definição para cada um de vós, ou não? Não há nada a fazer, é assim e pronto! O que é mau pensa-se, fala-se...o que é bom...guarda-se, secreta-se, esconde-se, como se fosse algo mau...? Algo que não se merece? Algo que "os outros" não podem ter acesso! WTF?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Já aprendeste isto?

  • "Aprendi que eu posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência , para que a vida faça o aresto.   
  •   Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.     
  •  Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.    
  •  Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos... depois disso , preciso saber do que estou falando. 
  •  Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.     
  •  Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que contamos em nosso caminho.     
  • Aprendi...que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser ...e devo ter paciência.      Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.    
  •  Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.    
  •   Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer“naquele” momento, independentemente do medo que sentem.     
  • Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.     
  •  Aprendi...que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu iria tentar piorar as coisas.    
  •  Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não atenho o direito de ser cruel.     
  • Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.   
  •    Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...      E que tenho que me acostumar com isso.     
  • Que não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.
  • Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso."

  • Anónimo, tirado daqui.

Borboleta - A imagem da alma!

"Coloridas e diurnas, as borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma.Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.


Para a civilização asteca, ela era o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade (Itzpapalotl, cruzamento de uma mulher com uma borboleta). Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, que, metaforicamente, expressa a saída do túmulo (casulo) para o renascimento. Essa associação de seu ciclo vital – a passagem do mundo dos mortos para o dos vivos-, também é utilizada na cultura oriental. No Japão, borboletas são espíritos viajantes; o seu surgimento anuncia uma visita ou a morte de um parente. Por outro lado, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal. No Vietnã, sua presença exprime longa vida, mas, nesse caso, é devido a uma coincidência fonética: duas palavras com pronúncia semelhante significam “borboleta” e “longevidade”.


Retirado daqui

Uma forma diferente de educar!

"A Pedagogia Waldorf é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf Steiner, além da medicina antroposófica e a agricultura biodinâmica. Introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Estugarda, Alemanha, uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criada pelo próprio Rudolf Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo sua idade aproximada. Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.
Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades artesanais específicas para cada idade. O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato rigorosamente científico do Ensino Médio (colegial).
Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir do aluno, ou cultivar precocemente o pensar abstrato (intelectual).
Uma escola que segue o modelo pedagógico Waldorf, na Alemanha.
Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.
Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a Pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionária até os dias de hoje."
By: Wikipédia

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ter!

Há tanta coisa "normal" que não é nada natural!

Natural é sermos nós, sem medo e sem vergonha.

Natural é gostar de sermos nós mesmos, gostar de nós mesmos e apreciar a nossa própria vida dando importância ao que realmente nos preenche e deixa feliz!

O que nos deixa feliz não é ter, é ser!

Não é ter coisas, carros, casas, roupas, perfumes, sapatos...Queremos tê-las porque é uma forma de ter qualidade de vida e sobreviver, porém, a felicidade está para lá disso tudo!

A felicidade está no que fazemos, não no que temos.

Está na forma como damos, e para dar temos de ter.

Ter verdade, honestidade e responsabilidade, para saber quando agir, quando ajudar, quando ignorar, quando avançar, quando mudar.

Ter amor-próprio para poder amar, ensinar o amor, ensinar a amar, transmitir amor e sentir o amor.

Ter uma mente aberta e atenta, para saber escolher o melhor possível a cada dia, em cada momento aquilo que melhor se adapta a nós, ao que somo e ao que queremos ser a cada momento.

Ter consciência e sentido crítico, para ensinar e ajudar quem nos rodeia, saber quando estamos a ajudar ou a prejudicar, quando estamos a ser positivamente influenciados ou a ser manipulados.

Ter capacidade de influenciar, dando o exemplo, ser verdadeiro, transparente e visivel, para que não haja mal entendidos ou frustrações.

Ter a capacidade de olhar a vida como uma dádiva, que devemos preservar, sentindo-nos parte de uma unidade que é o mundo e olhando as pessoas todas do mundo como fazendo parte dessa unidade e por isso parte de nós... não estamos separados, estamos ligados, à natureza, ao universo.

Ter o empenho e trabalho em encontrar o equilibrio e a sensibilidade para tomar decições que sejam coincidentes com o que nós queremos, sem prejudicar o próximo, porque prejudicar, por acções ou por pensamentos, é prejudicarmo-nos a nós mesmos, somos todos irmãos, somos todos um.

Esses "teres" deviam ser os "teres" que nós deviamos querer "TER"!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Podia...Podiamos!

Eu podia falar de assuntos relacionados com a política, com a crise ou com o desemprego.
Podia falar do estado lastimoço da (des)educação, da parvoíce das scuts, dos ladrões dos políticos.
Podia até falar das tempestades e calamidades, do frio e das doenças.
Podia falar da futilidade do futebol, da falta de apoios nos desportos locais, da imensa preguiça geral de todos.
Podia falar das desigualdades sociais, da miséria das mentes e dos exploadores patrões.
Podia falar da dívida pública que foi contraída no privado.
Podia falar da degradação dos direitos sociais que ainda nem eram legítimos e já estão a diminuir.
Podia falar da insegurança, do medo, da acomodação das pessoas.
Podia falar do individualismo exacerbado e estúpido, porque a união é que faz a força.

Podia...pois podia!

Secalhar já o fiz!