Ainda não temos idade para pensar no mercado de trabalho, na administração do orçamento doméstico nem em como nos manter e sustentar nossa família.
Temos apenas nossos sonhos e a secreta certeza de ser únicos, predestinados a realizar algo de muito especial na vida. Mesmo que nossos pais tenham outros sonhos para nós, sabemos a diferença entre os sonhos deles e os nossos. Quando crianças, ainda somos capazes de ouvir a voz do espírito.
À medida que crescemos, as coisas vão mudando. As pessoas nos dizem: "É melhor começar a pensar no que quer fazer de sua vida. Como é que você vai se sustentar?" O tempo de sonhar chega ao fim; precisamos "enfrentar a realidade" e pensar em como sobreviver neste velho mundo, vasto e hostil.
A sensação que tínhamos de ser especiais se apaga diante das altas taxas de desemprego, da competição acirrada pelas vagas disponíveis e das crises e reviravoltas econômicas, que nos levam a achar que será muita sorte se conseguirmos um emprego, qualquer que seja ele.
E se estamos insatisfeitos nesse emprego ou somos demitidos, nos sentimos desvalorizados e desconfiados de nossos sonhos e aspirações mais profundos, simplesmente porque talvez não haja nenhuma outra oportunidade de trabalho.
E mesmo que haja, é provável que já tenhamos perdido há muito tempo a capacidade de ouvir a voz do coração e de sentir que temos algo muito especial a fazer na vida."
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