sábado, 19 de setembro de 2009

Women In the house!

"Segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em 2005/2006 havia 46988 mulheres a estudar no ensino superior, enquanto que os homens eram 24840."
É verdade já estamos a dominar e não é pouco, (após fazer as contas aqui na minha calculadora do pc) estes números equivalem a 65,4% dos alunos no ensino superior naquela data eram mulheres.
Se isto tem algum significado maior ou não, não sei, mas como sabem eu tenho obviamente uma teoria a respeito...Após séculos sendo menosprezadas, as mulheres mostram finalmente, não que são mais capazes, mas simplesmente que são capazes, sempre o foram, só esperavamos a oportunidade certa, a hora certa e esta só podia vir após a criação pela humanidade de uma Declaração dos Direitos Humanos!

De alguma forma a violência tinha de ser publicamente aceite como algo negativo, não é que exista menos violência hoje em relação a outros tempos, simplesmente há uns anos atrás, a violência era permitida. Era permitido socialmente ao homem espancar a sua mulher, os seus filhos, e até a/o professor/a espancar os seus alunos com o aval dos vizinhos, dos pais, dos avós, dos conhecidos e dos amigos. Hoje a violência é algo que se repudia, seja ela de que teor for, até mesmo de forma exagerada quase...a noção de violência está deturpada e encontra-se em constante alteração. Mas pelo menos hoje, uma mulher tem direitos humanos, coisa que não tinha há pouco mais de 30 anos na nossa sociedade (a portuguesa).
Os direitos da mulher passavam pelo comer e calar, passar e amassar, servir e principalmente não pensar...Uma panela quando ferve tem tendência a verter, e é o que está a acontecer hoje, estamos a ferver por sobressair na sociedade de forma exagerada queremos provar a nossa capacidade de ser, ser, só isso! Ainda não podemos afirmar, a meu ver que a mulher vive, simplesmente e só a sua vida sossegada, não, eu acho que ela ainda está na fase em que quer provar ser, ser mais, ser capaz...ainda não deu tempo de só estarmos, existirmos, vivermos...E é claro que o género social masculino, ao se encontrar no estado de estar, está a ser ultrapassado pela classe que quer ser, provar, comprovar, ultrapassar, sobressair, se sobrevalorizar!
E é verdade que ainda não estamos nem de perto nem de longe num patamar social equiparadas aos homens...basta pensarmos que em Portugal (pelo menos aqui) a mulher ainda é a Pu** se procura e tem prazer e o homem (em geral) é ainda o garanhão...e procura sê-lo!

Como dizia um amigo, somos iguais, seres com as mesmas motivações pessoais, o mesmo poder em desejar, a mesma motivação em conseguir atingir o que desejamos, porém disse-lhe eu a ele, ao escolher os caminhos a seguir para atingir esses fins, somos (homens e mulheres) atingidos por diferentes pressões a nível social que nos vão fazer agir e pensar de formas completamente diferentes. Desde que nascemos, todo o ambiente que nos rodeia leva-nos a ser diferentes em vários aspectos, não há como refutar que somos diferentes em imensos aspectos, iguais como seres humanos, mas diferentes como seres sociais!

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