domingo, 6 de setembro de 2009

Vida...um ciclo!

Ciclos! Quando ouvimos esta palavra pensamos em...monotonia, certeza, círculos e eventualmente menstruação! (Era para fazer uma piada, mas foi o máximo que consegui, sorry!)

Está certo que ciclos são isso mesmo, coisas repetidas, ums atrás das outras, dependentes umas das outras, a da frente dependente da de trás e a de trás dependendo da outra atrás dessa claro! A vida, o mundo é feita destas coisas, ciclos!

(Eu adoro fazer grandes introduções e escrever coisas entre parênteses, ou seja à partes)

A humanidade anda em círculos? Pelo que aprendemos em História na escola básica, não...a professora (ou professor) costumava traçar uma linha recta e meter umas linhas mais pequeninas perpendiculares a esta linha maior (que geralmente ía de uma ponta à outra do quadro e acho que às vezes eles até queriam usar a parede para aumentar esta linha, mas não era boa política e resolviam ficr por ali mesmo) e por cima destas geralmente apareciam datas e os nomes das épocas (supostamente importantes) a que correspondia o tempo de uma data à outra. Lembro-me especialmente que a linha da Idade Média era enorme, e também de que raramente o professor/a conseguia dar a matéria correspondente aos nossos tempos mais modernos, seria por ter pouca importância? Mas isto não vem ao caso, estava a falar de ciclos.

Os ciclos humanos são bem mais visíveis do que os da humanidade. Ciclo da vida pessoal de cada um, o deitar e levantar, comer e cagar, receber uma mensagem e responder, fazer comichão e coçar, fazer atchim e dizer santinho, entre muitos outros são ciclos simples, medíocres, requerem pouco esforço físico ou mental e não são de todo parte integrante das preocupações do dia a dia, a menos que se queira cagar e se ande obstipado ou se ingula objectos estranhos e se queiram cagá-los e não se consiga, estas coisas são rotineiras e não vale a pena estarmos a pensar ou sequer falar nelas.

Mas há ciclos mais complexos, e muitas vezes até demoramos a aperceber-nos de que estamos perante um ciclo. E eu estupidamente apercebi-me de estar perante, aliás, totalmente inserida num ciclo social pseudo profissional. Este ciclo compromete basicamente a minha pessoa, o meu actual patrão e o meu estabelecimento de trabalho. E explicando sucintamente em que consiste é o seguinte: O homem representa a parte interessada na utilização da mão de obra que sou eu e vai usufruindo desta consoante lhe apetece na produção do produto de trabalho que é as aulas no ginásio!

Existe. porém, uma relação de inter-dependência desiquilibrada, pois a dependência desta mão de obra é inexistente, derivado ao facto deste senhor pensar que aquela é facilmente substituível. No meio desta ilusão cria-se a iminente possibilidade de o trabalho se tornar a cada dia que passa menos produtivo, não derivado ao produto do seu trabalho se tornar insatisfatório mas sim por estarem outras incompetentes a fazer o tal trabalho no seu lugar!!!

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