Já sei porque é que na era da comunicação as pessoas têm tanta dificuldade em comunicar-se...
Já entendo porque as ligações entre as pessoas tão cada vez mais ténues, mais frágeis, menos fortes e extremamente caóticas...
Em teoria, ou em pseudo-certeza...claro!
Ter a capacidade de comunicarmo-nos mais não tem nada a ver com a habilidade de nos comunicarmos.
Capacidade de comunicar é poder enviar mensagens, por outro lado a habilidade, pressupõe que nós entendamos, pressupõe que a mensagem é realmente recebida... e não só recebida, como também perceber a intenção e o verdadeiro significado da mensagem.
Aqui entram outros factores que interagem com essa habilidade: o tom, a forma de expressão, a quantidade de palavras empregadas para demonstrar a ideia, a capacidade de articular a mensagem da forma acertada para a pessoa a quem queremos enviar a mensagem. Mas não só: o estado de espírito de ambos os locutores, a hora do dia, o grau de álcool no sangue de cada um, o dia do mês, as dificuldades pelas quais cada um passou na vida, na semana e no mesmo dia em que a conversa está a ter lugar, o lugar onde vivem, o país, o continente, a cultura, a educação, o ambiente quente ou frio. E a lista não acaba aqui: a percepção que se tem da pessoa, se se conhece sequer a pessoa, o tempo que se conhece a pessoa, o que se sente pela pessoa...
Tudo, absolutamente tudo está implicado quando se tem uma conversa, quando se transmite uma mensagem, quando se quer comunicar!
E hoje pode-se comunicar mais, mas não se sabe mais sobre as pessoas, não se tem as conversas certas, parte-se do princípio que dar uma olhada em facebook's, páginas, blog's, twitter's, hi5's etc, é o suficiente para se ter uma ideia do que a pessoa é...esquecendo que estas páginas são construídas de forma propositada, são passíveis de erros, enganos, dissimulações. esquecendo que para lá dessas informações há muito, muito mais em cada um de nós.
Há uma história, um passado, há um presente e há o futuro e as ambições de cada um, o carácter, os sentimentos, o que faz de nós humanos e nos distingue a todos uns dos outros...
Comunicar é hoje, mais possível, mas não se tornou mais eficaz! As fronteiras aumentaram, apesar de se considerar que com a abertura de redes de comunicação e informação estas se dissipariam.
É óbvio que não se podem fazer comparações com o passado, nem fazer afirmações sobre o que era melhor ou deixou de ser pior. Apenas podemos afirmar que há muito a aprender, somos seres humanos muito fresquinhos e verdinhos, ainda há muito a amadurecer.
O individualismo que assola esta - chamada pelos sociólogos de - "pós-modernidade", é assustador...Vejo as pessoas a ceder, sem pensar muito. Continuo a ver pessoas completamente desinteressadas em relação ao global. Sentimos que não podemos fazer nada, somos demasiado pequenos, mais vale comportarmo-nos como a maioria...ceder aos traiçoeiros deleites. Eu não acho que há nada de errado com esses desfrutamentos de prazeres...desde que se pense...out of the box!
Desde que se chegue ao final do dia e se tenha feito mais do que olhar para o próprio umbigo...comunicar sem ver a posição do outro...julgar sem conhecer, entre outras barbaridades que se continua a fazer abruptamente e sem escrúpulos, só porque é cada um por si agora...
Acho que o agora é o que nós fazemos dele...
O mundo está cheio delas, questões e opiniões. Quais as questões que valem a pena ter e as opiniões válidas para um mundo melhor? Para um pessimista, isso nem existe, um realista pode ficar demasiado acomodado, um optimista pelo menos vai tentar!... Eu sou um pouco dos três...depende do dia, da hora, da lua e das constelações!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Conselhos...ou Concelhos?
Já dizia o meu pai e é bem verdade..."devagar se vai ao longe", mas era coisa que ele só dizia e raramente cumpria...com ele tudo tinha de ser à pressa, depressa, ou muito á pressa!
De todos os bons conselhos que me deram na vida...a maioria vieram de pessoas que raramente os cumpriam, mas eu sinto-me uma pessoa deveras mais perspicaz, pois eu sigo-os, dou-os e realmente, sigo-os!
Consigo perceber perfeitamente porque é que as pessoas não os seguem...simples, custa pra car***o!
De cada vez que tenho de seguir os meus conselhos, sinto-me, ansiosa, a arfar, com dores de estômago, com uma tontura na cabeça, uma sensação de aflição, uma apatia, incerteza, confusão, sensação de aperto, de centrífugamento, calores frios estranhos e por fim e não melhor...dúvida!
É realmente comprrensível porque a maioria das pessoas prefere não passar por isto e não seguir caraças de bons conselhos nenhuns! Preferem fazer tudo à toa, procurando resultados rápido, procurando livrar-se das coisas o mais rapidamente possível. Bons conselhos vêem sempre acompanhados de qualidades como: paciência...compreensão...confiança...fé...!
Mas existem pessoas com estas qualidades nestes dias modernos povoados pela pressão do agora? Do já e do já havia de ter sido? A pressão do tem de ser, é o que fica bem, parece melhor? A pressão do ter de ter, ter de possúir, usufruir?
A perseverança é um termo que a maioria nem sabe o que significa...
Esperar...(já por si quase impossível) com esperança (vulgo...fé! - outra impossinilidade)
esperava-se que o novo milénio fosse uma época em que as pessoas entrariam mais em contacto com a sua espiritualidade, com o seu eu interior, ou como Freud gostava de lhe chamar, o Id, a parte intrínseca e instintiva!
Eu não tenho visto muito disso, mas tenho visto alguma coisa. Mais pessoas interessadas em preencher e melhor ainda, compreender aquele vazio que sentem constantemente! Não entendem de onde vem a angústia, mesmo quando têm tudo para se sentir felizes, sentem-na...
É simplesmente a falta de trabalhar a parte interna...só isso! Imaginem só...simples...mas complexo e bastante esforço exige, porque não se vê ou apalpa!
Trabalha-se o corpo e tudo externo a ele...para que esse corpo viva bem, com comodidades, muitas vezes comodidades a mais que nem eram precisas, mas pronto. Mas o trabalho do espírito, do nosso interior...emoções envoltas de mágoas, sensações de desapego ou desespero, sentimentos cheios de murros. Bloqueios emocionais aos potes e aos barris...tapados pelos potes e barris de cerveja consumida ao fim de semana!
Tudo é passível de ser trabalhado, o de fora e o de dentro idem...Cada pessoa trabalho o de fora, da forma que quer, que pode, que gosta, que tem de ser...O de dentro é igual, há que procurar a melhor forma de cuidar do que temos por dentro...de mimar o interior, de o alimentar! Para isso precisamos de entrar em contacto com ele...e para isso basta parar por vezes e não olhar nada...fechar os olhos e nada ver...apenas sentir! :P
Eu pessoalmente acho que muita gente precisa de terapia a sério...outros tantos já nem vale a pena, nem com terapias lá vai...mas! Fugaz ser errante que lês as minhas palavras...que não sou exemplo para ninguém...que pouco sei da vida, e por isso muito dela falo. Segue este conselho...mesmo que eu não o siga!
De todos os bons conselhos que me deram na vida...a maioria vieram de pessoas que raramente os cumpriam, mas eu sinto-me uma pessoa deveras mais perspicaz, pois eu sigo-os, dou-os e realmente, sigo-os!
Consigo perceber perfeitamente porque é que as pessoas não os seguem...simples, custa pra car***o!
De cada vez que tenho de seguir os meus conselhos, sinto-me, ansiosa, a arfar, com dores de estômago, com uma tontura na cabeça, uma sensação de aflição, uma apatia, incerteza, confusão, sensação de aperto, de centrífugamento, calores frios estranhos e por fim e não melhor...dúvida!
É realmente comprrensível porque a maioria das pessoas prefere não passar por isto e não seguir caraças de bons conselhos nenhuns! Preferem fazer tudo à toa, procurando resultados rápido, procurando livrar-se das coisas o mais rapidamente possível. Bons conselhos vêem sempre acompanhados de qualidades como: paciência...compreensão...confiança...fé...!
Mas existem pessoas com estas qualidades nestes dias modernos povoados pela pressão do agora? Do já e do já havia de ter sido? A pressão do tem de ser, é o que fica bem, parece melhor? A pressão do ter de ter, ter de possúir, usufruir?
A perseverança é um termo que a maioria nem sabe o que significa...
Esperar...(já por si quase impossível) com esperança (vulgo...fé! - outra impossinilidade)
esperava-se que o novo milénio fosse uma época em que as pessoas entrariam mais em contacto com a sua espiritualidade, com o seu eu interior, ou como Freud gostava de lhe chamar, o Id, a parte intrínseca e instintiva!
Eu não tenho visto muito disso, mas tenho visto alguma coisa. Mais pessoas interessadas em preencher e melhor ainda, compreender aquele vazio que sentem constantemente! Não entendem de onde vem a angústia, mesmo quando têm tudo para se sentir felizes, sentem-na...
É simplesmente a falta de trabalhar a parte interna...só isso! Imaginem só...simples...mas complexo e bastante esforço exige, porque não se vê ou apalpa!
Trabalha-se o corpo e tudo externo a ele...para que esse corpo viva bem, com comodidades, muitas vezes comodidades a mais que nem eram precisas, mas pronto. Mas o trabalho do espírito, do nosso interior...emoções envoltas de mágoas, sensações de desapego ou desespero, sentimentos cheios de murros. Bloqueios emocionais aos potes e aos barris...tapados pelos potes e barris de cerveja consumida ao fim de semana!
Tudo é passível de ser trabalhado, o de fora e o de dentro idem...Cada pessoa trabalho o de fora, da forma que quer, que pode, que gosta, que tem de ser...O de dentro é igual, há que procurar a melhor forma de cuidar do que temos por dentro...de mimar o interior, de o alimentar! Para isso precisamos de entrar em contacto com ele...e para isso basta parar por vezes e não olhar nada...fechar os olhos e nada ver...apenas sentir! :P
Eu pessoalmente acho que muita gente precisa de terapia a sério...outros tantos já nem vale a pena, nem com terapias lá vai...mas! Fugaz ser errante que lês as minhas palavras...que não sou exemplo para ninguém...que pouco sei da vida, e por isso muito dela falo. Segue este conselho...mesmo que eu não o siga!
sábado, 24 de setembro de 2011
Análise SWOT
Opções, escolhas.
É básico, saber o que se quer, delinear bem os objectivos e ligar o motor!
Não sabemos de antemão quais as consequências de cada escolha, mas podemos fazer uma simples análise SWAT para perceber o cenário.
Se serve para planeamento estratégico de uma empresa, também deve servir para o planeamento estratégico da vida de um indivíduo! Ou assim reza a história das pessoas racionais!
Tanto serve para nos posicionarmos como para verificarmos em que posição estamos.
Pois bem...para cada escolha uma análise swot...para cada opção um planeamento estratégico!
E mesmo assim, podemos errar na escolha, mas só se chamará erro se não der resultados socialmente aceites positivos. Se o mundo permitir que hajam resultados...ok afinal terá sido uma escolha acertada!
Portanto de antemão...jamais sabemos se é o certo, se é o errado, é o que parecia, pronto!
Como todas as pessoas, também eu sou influenciada pelas decisões de terceiros.
Se todos fizermos análises swot e assim decidirmos coisas, vamos ter um impacto em quem nos rodeia...se não analisarmos nada e andarmos por aí à toa a fazer escolhas incertas, a probabilidade de acertar em cheio uma lambada nos queixos de alguém que menos queriamos magoar, ou em nós mesmos, é aumentada exponencialmente...
Mas nestas análises swot, será que fizemos a análise swot para a pessoa que está ao nosso lado? Vimos e analisamos todos os pontos, em relação às consequências que terá para as pessoas à nossa volta? Não...fizemos uma análise extritamente egocêntrica, individual...usando uma ferramenta que geralmente é usada para empresas, companhias, indústrias que usam essa ferramenta considerando o todo, as pessoas que participam da decisão num todo!...
Análises swot sim...mas não se esqueçam que na vida de um indivíduo...tudo o que decidem passa pelo crivo das decisões de terceiros e essas dependem das análises individuais destes...Conclusão: é impossível prever, o que é o certo de forma racional!
O meu concelho de amiga de quem anda neste mundo e nada sabe...é que para fazer escolhas...sintam-nas, usem o coração, façam o que vos entusiasma, pois assim, correr bem ou mal deixa de fazer diferença, o que importa é que era o que queriamos, desejávamos e fizemos, não o racional e socialmente mais aceite, mas o que sentimos que era o certo! E é desse caminho que advém a verdadeira recompensa: a felicidade, a auto-valorização, a aprendizagem, o valor próprio e em última instância a nossa humanidade!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Outra grande obra!
Outra obra que li deste autor... o nome líquido repete-se, as ideias fenomenais, a forma excepcional e sociológica, científica com que o autor descreve o presente trouxe-me a inspiração para ingressar numa carreira académica nesta área. Sendo hoje, um dos meus sonhos, daqui a alguns anos descrever com a exactidão e criatividade deste autor, também eu, o presente que se encontra num futuro próximo!
Modernidade Líquida, Zygmun Bauman
"No livro Modernidade Líquida, o sociólogo Zygmunt Bauman, fala sobre as transformações sociais pelas quais passa nossa sociedade nas esferas pública, privada, relacionamentos humanos, mundo do trabalho, estado e instituições sociais. Bauman utiliza a metáfora da liquefação para demonstrar as conseqüências que essa transformação social está trazendo para os relacionamentos entre as pessoas.
Segundo ele, a solidez das instituições sociais, como por exemplo a família, o governo, as relações de trabalho, está perdendo espaço para o fenômeno de liquefação. De acordo com essa metáfora, a solidez dessas instituições, firmes e inabaláveis, estão se derretendo, transformando-se, irreversivelmente, num estado liquido.
Este estado líquido tem como característica principal a capacidade de moldar-se em relação as mais diversas estruturas. Neste tempo de transformações no relacionamento humano, os laços afetivos e sociais acabam se tornando o centro da questão e a liquefação dessas antes solidas instituições evidenciam um tempo de desapego e uma suposta sensação provisória de liberdade que, na verdade, traz consigo um desapego social em que nós, indivíduos moderno-líquidos, nos encontramos.
O autor usa o termo individuo para alertar-nos do crescente processo de individualização pela qual nossa sociedade está passando. Existe um desprendimento de pertencermos em alguma rede social. A cultura do Eu sobrepõe-se à do Nós e o relacionamento eu-outro ganha características mercantis, em que os vínculos entre as pessoas tem a possibilidade de serem desfeitos a qualquer momento. Esse tipo de relacionamento volátil (liquido) traz uma sensação de leveza e descompromisso, sendo associada à uma liberdade individual.
Porém, essa mesma liberdade individual vem provocando uma série de queixas psicológicas que parecem fazer parte dessa liquidez, como depressão, sensação de solidão, isolamento e desamparo no plano individual. No âmbito social gera-se uma situação de desterritorialização. Fronteiras culturais, territoriais, lingüísticos praticamente deixaram de existir. Pertencemos ao mundo, mas até onde o mundo nos pertence?
Na modernidade líquida não há compromisso com a idéia de permanência e durabilidade. Entre a possibilidade do desprendimento fluido como modo de vida e a imposição do mesmo para a imensa maioria, há um vácuo entre a liberdade e a incerteza, a emancipação e o total desamparo social e individual."
Livro "Amor Líquido"
Já li o livro "Amor Liquido" de Zymunt Bauman, uma obra excelente para repensar as relações humanas modernas:
"Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento.
Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade.
A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos.
A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos.
O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.
"Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento.
Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade.
A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos.
A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos.
O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.
Meu Sociólogo favorito!
Zygmunt Bauman (19 de novembro de 1925, Poznań)
"É um sociólogo polaco (português europeu) ou polonês (português brasileiro) que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade.
Logo em seguida emigrou daPolônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia."
"É um sociólogo polaco (português europeu) ou polonês (português brasileiro) que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade.
Logo em seguida emigrou daPolônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia."
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ridículo...
Ridículas as palavras...
Os poemas, as prosas,
Os sentimentos, as sensações.
Rídiculas as pessoas...
Os gestos, as passagens,
Os olhares, as recordações.
Rídiculas as acções,
Os medos, as incertezas,
Os confrontos...nós!
Os poemas, as prosas,
Os sentimentos, as sensações.
Rídiculas as pessoas...
Os gestos, as passagens,
Os olhares, as recordações.
Rídiculas as acções,
Os medos, as incertezas,
Os confrontos...nós!
Palavras de força!
Porque nos protegemos tanto? Porquê tanto medo?
Afinal, sentimo-nos mal de qualquer modo.
Se arriscamos e perdemos...a sensação é terrível de início, mas a vida continua.
Se nos damos e somos enganados ou rejeitados, é desesperante, mas o que se perdeu?
Se não tentássemos a sensação seria igualmente má...o remorço e a incerteza nos consumiriam.
O vazio instala-se, inevitavelmente, nas nossas vidas quando decidimos deixar de lutar pelo que queremos e pelo que sentimos.
É um turbilhão de sensações, mas seria uma séca no contrário!
É uma cansativa marcha, corrida, maratona...quase esgotante, mas temos forças, pois...
No levantar de cada queda...por muito aberta que esteja a ferida...
Existem milhares de possibilidades novas à espreita!
Tudo passa com o tempo, tudo se cura, menos a morte!
E com optimismo afirmo que nenhuma dor me fará deixar de acreditar ou desistir,
E enquanto tiver boca irei sorrir...
Afinal, sentimo-nos mal de qualquer modo.
Se arriscamos e perdemos...a sensação é terrível de início, mas a vida continua.
Se nos damos e somos enganados ou rejeitados, é desesperante, mas o que se perdeu?
Se não tentássemos a sensação seria igualmente má...o remorço e a incerteza nos consumiriam.
O vazio instala-se, inevitavelmente, nas nossas vidas quando decidimos deixar de lutar pelo que queremos e pelo que sentimos.
É um turbilhão de sensações, mas seria uma séca no contrário!
É uma cansativa marcha, corrida, maratona...quase esgotante, mas temos forças, pois...
No levantar de cada queda...por muito aberta que esteja a ferida...
Existem milhares de possibilidades novas à espreita!
Tudo passa com o tempo, tudo se cura, menos a morte!
E com optimismo afirmo que nenhuma dor me fará deixar de acreditar ou desistir,
E enquanto tiver boca irei sorrir...
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Pensamentos...
A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir.
(Voltaire)
A felicidade é tanto maior quanto menos a notamos.
(Moravia)
A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido.
(Marxwell Maltz)
A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos.
(Thomas Hardy)
A felicidade não é feita do tamanho da casa mas do amor que enche a casa.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se a cada vez que se cai.
A infelicidade no coração é como traça no pano.
(Camões)
A melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.
(Confúcio)
A vitória chega por meio de lutas que traçamos dentro de nós mesmos...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Atividade física no SimplesMente Workshops E Ateliers
Atividade física no SimplesMente Workshops E Ateliers
(Fica no Instituto Feedback, perto do Ramona)
- Condição física (nível I para pessoas com menos de 50 anos/nível II para pessoas com mais de 50 anos),
- Streching
- Dança Criativa
Horário:
2ª feira - 10:00 - Condição física (nível II); 11:00 - Condição física (nível I)
(Fica no Instituto Feedback, perto do Ramona)
- Condição física (nível I para pessoas com menos de 50 anos/nível II para pessoas com mais de 50 anos),
- Streching
- Dança Criativa
Horário:
2ª feira - 10:00 - Condição física (nível II); 11:00 - Condição física (nível I)
4ª feira - 10:00 - Streching ;
11:00 - Condição física (nível II)
11:00 - Condição física (nível II)
5ª feira - 10:00 - Dança Criativa ;
11:00 - Condição física (nível I)
Preços:
1 modalidade - 24€/mês
2 modalidades - 36€/mês
3 modalidades - 48€/mês
Incrições limitadas! Inscrevam-se e fiquem em forma ;)
11:00 - Condição física (nível I)
Preços:
1 modalidade - 24€/mês
2 modalidades - 36€/mês
3 modalidades - 48€/mês
Incrições limitadas! Inscrevam-se e fiquem em forma ;)
Projecto: "Gafanha Mais Saudável e Feliz!"
Com tanto tempo livre, pensei em pôr mãos à obra e fazer exercício, mas porque haveria de o fazer sozinha?
Aproveitar os meus conhecimentos e a minha vontade de me exercitar e dar de mim!
Os objectivos são os de sempre: melhorar a nossa saúde física e mental, a psicológica e a social!
Quem se junta a mim?
"A Bruxa" fica na Gafanha da Encarnação para quem não conhece :P
Apareçam e juntem-se a mim nestas caminhadas!
O melhor do Verão!
Vou partilhar com vocês o melhor que me aconteceu, provavelmente das poucas coisas boas que me aconteceu neste verão!
Estabeleci uma relação de amizade com a minha twin, em que apesar de a nossa comunicação continuar a ser dificíl...ambas fazemos um esforço e ambas estamos finalmente na mesma frequência...querer o melhor uma para a outra, deixando o que passou no passado e construindo novas histórias e positivas (com porrada na mesma às vezes à mistura)!
Old Sufi Tale
…There’s an old Sufi tale of Nasruddin, the wise fool, sipping tea in a cafe with a friend. Their conversation turned to love.
“How come you never got married, Nasruddin?” asked his friend.
“Well” replied Nasruddin, “to tell you the truth,I spent my youth looking for the perfect woman. In Cairo, I met a beautiful and intelligent woman, with eyes like dark olives, but she was unkind. Then in Baghdad, I met a woman who was a wonderful and generous soul, but we had no interests in common. One woman after another would seem just right, but there would always be something missing. Then one day I met her. She was beautiful, intelligent, generous and kind. We had everything in common. In fact, she was perfect”
“Well” said Nasrudin’s friend, “What happened? why didn’t you marry her?”
Nasruddin sipped his tea reflectively. “Well,” he replied,”It’s a sad thing. Seems like she was looking for the perfect man.”
“How come you never got married, Nasruddin?” asked his friend.
“Well” replied Nasruddin, “to tell you the truth,I spent my youth looking for the perfect woman. In Cairo, I met a beautiful and intelligent woman, with eyes like dark olives, but she was unkind. Then in Baghdad, I met a woman who was a wonderful and generous soul, but we had no interests in common. One woman after another would seem just right, but there would always be something missing. Then one day I met her. She was beautiful, intelligent, generous and kind. We had everything in common. In fact, she was perfect”
“Well” said Nasrudin’s friend, “What happened? why didn’t you marry her?”
Nasruddin sipped his tea reflectively. “Well,” he replied,”It’s a sad thing. Seems like she was looking for the perfect man.”
Má sorte?, Boa sorte? Ninguém sabe!
No outro dia queroa contar esta história, e não me conseguia lembrar dos pormenores todos, mas cá vai:
"Good Luck? Bad Luck? Who Knows?
There is a Chinese story of an old farmer who had an old horse for tilling his fields. One day the horse escaped into the hills and, when all the farmer’s neighbors sympathized with the old man over his bad luck, the farmer replied,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
A week later the horse returned with a herd of wild horses from the hills and this time the neighbors congratulated the farmer on his good luck. His reply was,
‘Good luck? Bad luck? Who knows?’
Then, when the farmer’s son was attempted to tame one of the wild horses, he fell off its back and broke his leg. Everyone thought this very bad luck. Not the farmer, whose only reaction was,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
Some weeks later the army marched into the village and conscripted every able-bodied youth they found there. When they saw the farmer’s son with his broken leg they let him off.
Now was that good luck? Bad luck? Who knows?"
"Good Luck? Bad Luck? Who Knows?
There is a Chinese story of an old farmer who had an old horse for tilling his fields. One day the horse escaped into the hills and, when all the farmer’s neighbors sympathized with the old man over his bad luck, the farmer replied,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
A week later the horse returned with a herd of wild horses from the hills and this time the neighbors congratulated the farmer on his good luck. His reply was,
‘Good luck? Bad luck? Who knows?’
Then, when the farmer’s son was attempted to tame one of the wild horses, he fell off its back and broke his leg. Everyone thought this very bad luck. Not the farmer, whose only reaction was,
‘Bad luck? Good luck? Who knows?’
Some weeks later the army marched into the village and conscripted every able-bodied youth they found there. When they saw the farmer’s son with his broken leg they let him off.
Now was that good luck? Bad luck? Who knows?"
Lendas de Paulo Coelho
«A famous Sufi master was invited to give a course in California.
The auditorium was full at 8AM – the time announced – when one of the assistants came onto the stage.
“The master is just waking up. Please be patient.”
Time passed, and people started leaving the room.
At midday, the assistant returned to the stage, saying that the master would be starting the lecture the minute he finished talking to a pretty girl he had just met.
Most of the remaining audience left.
At 4PM the master appeared – apparently drunk.
This time, all but 6 people stormed out.
“I will teach you this,” said the master, ceasing to act drunk.
“Whoever wishes to go down a long path, must learn that the first lesson is to overcome early disappointments.”»
The auditorium was full at 8AM – the time announced – when one of the assistants came onto the stage.
“The master is just waking up. Please be patient.”
Time passed, and people started leaving the room.
At midday, the assistant returned to the stage, saying that the master would be starting the lecture the minute he finished talking to a pretty girl he had just met.
Most of the remaining audience left.
At 4PM the master appeared – apparently drunk.
This time, all but 6 people stormed out.
“I will teach you this,” said the master, ceasing to act drunk.
“Whoever wishes to go down a long path, must learn that the first lesson is to overcome early disappointments.”»
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Leonardo da Vinci
"It had long since come to my attention that people of accomplishment rarely sat back and let things happen to them. They went out and happened to things."
Mas tudo acontece no momento certo, nem antes, nem depois!
Palavra de ordem:
Confiança e paciência!
Mas tudo acontece no momento certo, nem antes, nem depois!
Palavra de ordem:
Confiança e paciência!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Um pouco do nosso Pessoa!
"O amor romântico é como um traje, que,
como não é eterno, dura tanto quanto dura;
e, em breve, sob a veste do ideal que formámos,
que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio,
decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente,
nas oficinas da alma, novos trajes,
com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida."
como não é eterno, dura tanto quanto dura;
e, em breve, sob a veste do ideal que formámos,
que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio,
decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente,
nas oficinas da alma, novos trajes,
com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida."
Uff!
Mal de amor é lixado...
Fazemos coisas altamente, vivemos momentos espectaculares...
E no final das contas só conseguimos sentir-nos tristes.
Que nos falta algo.
Que apesar de sabermos que íamos sofrer mais e nos sentir piores...
Queriamos ter aquela pessoa ao nosso lado!
Ainda bem que eu sou extremamente racional...filosófica e existencial!
Ainda bem que não me deixo dominar pelo coração!
Ainda bem...que consigo ser feliz e divertir-me apesar de sentir uma estaca no peito!
Ainda bem...
Fazemos coisas altamente, vivemos momentos espectaculares...
E no final das contas só conseguimos sentir-nos tristes.
Que nos falta algo.
Que apesar de sabermos que íamos sofrer mais e nos sentir piores...
Queriamos ter aquela pessoa ao nosso lado!
Ainda bem que eu sou extremamente racional...filosófica e existencial!
Ainda bem que não me deixo dominar pelo coração!
Ainda bem...que consigo ser feliz e divertir-me apesar de sentir uma estaca no peito!
Ainda bem...
"É um grande privilégio ter vivido uma vida difícil." (Indira Gandhi)
tenho tentado ultimamente justificar-me imenso em relação às dificuldades da minha vida.
E já dizia um grande amigo meu, que quanto mais repetimos algo aos outros, mais significa que precisamos de acreditar nisso e estamos com dúvidas.
As dificuldades que tenho tido, tem-me levado a duvidar demasiadas vezes de mim mesma, porque a sociedade que nos rodeia é cruel, e leva-nos a acreditar hoje em que que tudo é culpa nossa, como se existissemos sozinhos e qualquer consequência é fruto da nossa acção. Como se não existisse o outro ao nosso lado e não fossemos influenciados pelas decisões dos que nos rodeiam.
É ireeal achar que existe esse individualismo, este existe apenas na nossa actual cultura moderna, é mais uma ilusão criada pelos que continuam a deter o poder e a inteligência para nos manter quietos!
As nossas acções têm consequências para nós, mas ás vezes não tem qualquer uma para nós...e só têm para os outros. Ás vezes fazemos coisas e só quem nos rodeia leva com as consequências...ou até levamos nós com as coisas boas e os outros com as más...e vice-versa! Não estamos sozinhos!
As dificuldades provém da interacção constante entre nós, os outros e o mundo! As decisões tomadas pelos governantes têm consequências para maior número de pessoas, aquelas tomadas pelos nossos vizinhos afectam menos gente, e as nossas...por vezes mais gente, por vezes mais.
Justifico-me, tento fazer ver aos que me rodeiam que as minhas dificuldades nem sempre têm como base uma decisão minha...Mas eu sou responsável por ter estado naquele lugar, àquela hora, junto daquelas pessoas. Mas não sou culpada das decisões que eles tomaram, em me enganar, me me explorar, em me ofender. Sou responsável pela forma como actuei após me aperceber das más desições de quem me tem rodeado.
E a minha decisão têm sido afastar-me e recomeçar!
Eu sou responsável por não me acomodar! Mas não sou culpada pelas dificuldades que tenho tido! Não as mereço! E não, não voltarei a defender-me perante tais acusações!
Vivam e deixem-me viver!
E já dizia um grande amigo meu, que quanto mais repetimos algo aos outros, mais significa que precisamos de acreditar nisso e estamos com dúvidas.
As dificuldades que tenho tido, tem-me levado a duvidar demasiadas vezes de mim mesma, porque a sociedade que nos rodeia é cruel, e leva-nos a acreditar hoje em que que tudo é culpa nossa, como se existissemos sozinhos e qualquer consequência é fruto da nossa acção. Como se não existisse o outro ao nosso lado e não fossemos influenciados pelas decisões dos que nos rodeiam.
É ireeal achar que existe esse individualismo, este existe apenas na nossa actual cultura moderna, é mais uma ilusão criada pelos que continuam a deter o poder e a inteligência para nos manter quietos!
As nossas acções têm consequências para nós, mas ás vezes não tem qualquer uma para nós...e só têm para os outros. Ás vezes fazemos coisas e só quem nos rodeia leva com as consequências...ou até levamos nós com as coisas boas e os outros com as más...e vice-versa! Não estamos sozinhos!
As dificuldades provém da interacção constante entre nós, os outros e o mundo! As decisões tomadas pelos governantes têm consequências para maior número de pessoas, aquelas tomadas pelos nossos vizinhos afectam menos gente, e as nossas...por vezes mais gente, por vezes mais.
Justifico-me, tento fazer ver aos que me rodeiam que as minhas dificuldades nem sempre têm como base uma decisão minha...Mas eu sou responsável por ter estado naquele lugar, àquela hora, junto daquelas pessoas. Mas não sou culpada das decisões que eles tomaram, em me enganar, me me explorar, em me ofender. Sou responsável pela forma como actuei após me aperceber das más desições de quem me tem rodeado.
E a minha decisão têm sido afastar-me e recomeçar!
Eu sou responsável por não me acomodar! Mas não sou culpada pelas dificuldades que tenho tido! Não as mereço! E não, não voltarei a defender-me perante tais acusações!
Vivam e deixem-me viver!
Pensamento do dia!
"A vida é maluca! Nós nos apressamos em busca de intimidade e envolvimento pessoal, apenas para morrer de medo quando a possibilidade aparece…"
(Carl Whitaker)
(Carl Whitaker)
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Voltas e voltas!
Há muitos anos apendi e por momentos e pelas pressões externas me esqueci momentãneamente...
A busca pela estabilidade só existe no nosso interior.
Não é apenas aquilo em que eu acredito plenamente, mas é algo que por experiências passadas já comprovei e tenho como crença e facto.
Porque sou daquelas pessoas que nunca teve muito...e mesmo as poucas coisas que estimava como minhas, me foram retiradas, apodreceram, foram roubadas, perderam a validade, perderam o significado, mudaram, rejeitaram-me.
Aprendi a dar valor a intangíveis cousas.
Li tantos livros de tantos autores com o único objectivo de perceber o que se repete em todos. Queria saber o que era comum em todo o mundo e em todas as pessoas. Queria descobrir a razão do mundo e por isso fui filósofa por quase toda a minha vida. Foi complicado mas entendi, o que se repete é o amor.
Quando descobri, virei-me a ser uma humana comum neste mundo e durou muito pouco, porque o mundano é simples, é tão fácil de entender...É poder, é querer e é ter!
Depois queria saber como é que um "ex-filósofo" que descobre que o amor é a causa e o efeito, poderia sobreviver num mundo onde o que importa é o ter e o poder. Virei-me a querer ser socióloga. O objectivo é descobrir o que pode e não pode ser mudado no meu mundinho, ou seja em mim, para que consiga sobreviver mas ao mesmo tempo não deixar de ser eu.
Aii neste caminho todo aprendi tanta coisa e tantas vezes me esqueço...e jamais poderei ensinar alguém, o que é uma chatice...mas o facilitismo não leva ninguém a lado nenhum, aliás, ficam parados no mesmo lugar, eternamente a pensar que se anda a fazer tudo e mais alguma coisa, quando na verdade...aii não se anda é para lado nenhum!
Das maiores lições que aprendi, para sobreviver mentalmente e espiritualmente às dificuldades diárias foi perceber que todas as coisas à nossa volta são ilusões. Isto concordam os filósofos, os sociólogos e quaisquer outros cientistas. Tudo são ilusões criadas por pessoas.
Os filósofos vão àquele ponto em que dizem, nada é nada, porque cada um vê uma cor e secalhar a cor que vêem não é a mesma que o outro vê...E os sociólogos v~eem dizer que não importa o que cada um vê, desde que todos concordem que seja essa a cor e esse o nome, então passa a ser essa a realidade, nem que seja só para um determinado grupo de pessoas. Pode é vir outro grupo com outras características e dar-lhe outro nome...desde que um agrupamento de gente concorde...é real.
Os cientistas dizem que é determinada cor se emitir determinada frequência...mas vai depender do material e da quantidade de luz, entre outras coisas. Por isso a realidade pode ser diferente, consoante muitas variáveis.
E se pegarmos nestas teorias e falarmos de coisas como...trabalho, dinheiro, familia, amigos, nacionalidade...ou estabilidade!???
A estabilidade é importante, é a pedra filosofal em que assentam quase todos os grupos sociais. Mas a estabilidade quer dizer coisas diferentes para as diferentes pessoas. É uma coisa no sul do mundo, outra no norte, uma coisa em África, outra no Canadá, é uma coisa para uma criança e outra para um idoso. A estabilidade é um "santo graal" que existe na mesma medida em que existe a busca pela felicidade!
Há quem as considere apenas uma só...estabilidade e felicidade!
Mas se tudo está sempre em constante mudança e se tudo é instável...tudo é acção e reacção, se a qualquer momento o que era deixa de ser...se a qualquer segund tudo pode mudar e o perigo espreita! Se há quem não arrisque com medo da mudança, se há quem considere a estabilidade o comodismo...Se há quem nunca se acomode porque procura a estabilidade. Como entender o que é a estabilidade e a felicidade?
Pois o que é estável para um não é para outro...aqui, ali, além, acolá...então a felicidade admite-se que também será algo diferente.
Mas em todos os casos, seja o que for felicidade para cada um...há que perceber que ela vem de dentro para fora...há que perceber exactamente o que se quer estar a fazer, o que se quer ter, o que se quer partilhar. Felicidade e estabilidade é estar sempre a mudar para encontrar o que a cada momento nos parece ser o mais certo, não o que parece ser bom daqui a 10 anos, nem o que parecia ser bom há 10 anos atrás!
É no aqui e no agora que a estabilidade existe...tal como a felicidade, nos desejos e gostos, que neste momento nos avassalam a mente! Não há estabilidade no futuro, tem de haver estabilidade no momento presente e não pode depender dos factores externos, porque esses estão sempre a mudar e são diferentes para qualquer pessoa.
Há que nos agradarmos a nós mesmos...perceber o que queremos neste dia, nesta hora. O que possuimos e para onde queremos ir agora. Não esperar que apareça um factor externo que nos leva a uma estabilidade material, mas saber por dentro que estamos bem, estamos estáveis, porque nos conhecemos, acreditamos em nós, acreditamos no nosso valor, e estamos calmos...confiantes!
A estabilidade externa deixa de fazer sentido, se nos sentimos calmos e estáveis por dentro. Entretanto, claro que as coisas se hão-de compor por fora...e voltar a mudar e voltar a mudar e...voltar a mudar! Devemos manter a nossa estabilidade internamente...Sem pressão, porque afinal e como digo sempre...
E se eu morrer amanhã?
Convém estar bem hoje... :P
A busca pela estabilidade só existe no nosso interior.
Não é apenas aquilo em que eu acredito plenamente, mas é algo que por experiências passadas já comprovei e tenho como crença e facto.
Porque sou daquelas pessoas que nunca teve muito...e mesmo as poucas coisas que estimava como minhas, me foram retiradas, apodreceram, foram roubadas, perderam a validade, perderam o significado, mudaram, rejeitaram-me.
Aprendi a dar valor a intangíveis cousas.
Li tantos livros de tantos autores com o único objectivo de perceber o que se repete em todos. Queria saber o que era comum em todo o mundo e em todas as pessoas. Queria descobrir a razão do mundo e por isso fui filósofa por quase toda a minha vida. Foi complicado mas entendi, o que se repete é o amor.
Quando descobri, virei-me a ser uma humana comum neste mundo e durou muito pouco, porque o mundano é simples, é tão fácil de entender...É poder, é querer e é ter!
Depois queria saber como é que um "ex-filósofo" que descobre que o amor é a causa e o efeito, poderia sobreviver num mundo onde o que importa é o ter e o poder. Virei-me a querer ser socióloga. O objectivo é descobrir o que pode e não pode ser mudado no meu mundinho, ou seja em mim, para que consiga sobreviver mas ao mesmo tempo não deixar de ser eu.
Aii neste caminho todo aprendi tanta coisa e tantas vezes me esqueço...e jamais poderei ensinar alguém, o que é uma chatice...mas o facilitismo não leva ninguém a lado nenhum, aliás, ficam parados no mesmo lugar, eternamente a pensar que se anda a fazer tudo e mais alguma coisa, quando na verdade...aii não se anda é para lado nenhum!
Das maiores lições que aprendi, para sobreviver mentalmente e espiritualmente às dificuldades diárias foi perceber que todas as coisas à nossa volta são ilusões. Isto concordam os filósofos, os sociólogos e quaisquer outros cientistas. Tudo são ilusões criadas por pessoas.
Os filósofos vão àquele ponto em que dizem, nada é nada, porque cada um vê uma cor e secalhar a cor que vêem não é a mesma que o outro vê...E os sociólogos v~eem dizer que não importa o que cada um vê, desde que todos concordem que seja essa a cor e esse o nome, então passa a ser essa a realidade, nem que seja só para um determinado grupo de pessoas. Pode é vir outro grupo com outras características e dar-lhe outro nome...desde que um agrupamento de gente concorde...é real.
Os cientistas dizem que é determinada cor se emitir determinada frequência...mas vai depender do material e da quantidade de luz, entre outras coisas. Por isso a realidade pode ser diferente, consoante muitas variáveis.
E se pegarmos nestas teorias e falarmos de coisas como...trabalho, dinheiro, familia, amigos, nacionalidade...ou estabilidade!???
A estabilidade é importante, é a pedra filosofal em que assentam quase todos os grupos sociais. Mas a estabilidade quer dizer coisas diferentes para as diferentes pessoas. É uma coisa no sul do mundo, outra no norte, uma coisa em África, outra no Canadá, é uma coisa para uma criança e outra para um idoso. A estabilidade é um "santo graal" que existe na mesma medida em que existe a busca pela felicidade!
Há quem as considere apenas uma só...estabilidade e felicidade!
Mas se tudo está sempre em constante mudança e se tudo é instável...tudo é acção e reacção, se a qualquer momento o que era deixa de ser...se a qualquer segund tudo pode mudar e o perigo espreita! Se há quem não arrisque com medo da mudança, se há quem considere a estabilidade o comodismo...Se há quem nunca se acomode porque procura a estabilidade. Como entender o que é a estabilidade e a felicidade?
Pois o que é estável para um não é para outro...aqui, ali, além, acolá...então a felicidade admite-se que também será algo diferente.
Mas em todos os casos, seja o que for felicidade para cada um...há que perceber que ela vem de dentro para fora...há que perceber exactamente o que se quer estar a fazer, o que se quer ter, o que se quer partilhar. Felicidade e estabilidade é estar sempre a mudar para encontrar o que a cada momento nos parece ser o mais certo, não o que parece ser bom daqui a 10 anos, nem o que parecia ser bom há 10 anos atrás!
É no aqui e no agora que a estabilidade existe...tal como a felicidade, nos desejos e gostos, que neste momento nos avassalam a mente! Não há estabilidade no futuro, tem de haver estabilidade no momento presente e não pode depender dos factores externos, porque esses estão sempre a mudar e são diferentes para qualquer pessoa.
Há que nos agradarmos a nós mesmos...perceber o que queremos neste dia, nesta hora. O que possuimos e para onde queremos ir agora. Não esperar que apareça um factor externo que nos leva a uma estabilidade material, mas saber por dentro que estamos bem, estamos estáveis, porque nos conhecemos, acreditamos em nós, acreditamos no nosso valor, e estamos calmos...confiantes!
A estabilidade externa deixa de fazer sentido, se nos sentimos calmos e estáveis por dentro. Entretanto, claro que as coisas se hão-de compor por fora...e voltar a mudar e voltar a mudar e...voltar a mudar! Devemos manter a nossa estabilidade internamente...Sem pressão, porque afinal e como digo sempre...
E se eu morrer amanhã?
Convém estar bem hoje... :P
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