quinta-feira, 1 de abril de 2010

Fromm - A Arte de Amar!

A propósito dos últimos comments...Estive a ler um pouco mais sobre o livro de "A arte de amar" de Elrich Fromm (nasceu na mesma cidade que eu já agora, mas 83 anos antes de mim, hehehe) e aparece esta frase:

“O amor é uma arte? Então requer conhecimento e esforço.”

Note-se que arte aparece aqui não como sendo arte instintiva, mas como artíficio. Este autor parte do pressuposto de que devemos aprender a teoria e a prática do amor para sermos capazes de exercer a arte.

Pois bem, isto vem dar um novo rumo à teoria da menina das pseudocertezas.

Nem Materialista nem Crente...Artista!
(Note-se que ainda há mais teorias de muitos outros autores)

Por incrível que pareça, este autor fala até do pseudo amor! Seria o amor "neurótico", aquele que é assente numa ilusão que nos é dado pela sociedade e cultura em que vivemos, o tal do príncipe encantado, ou do possuidor ao invés de dador.

Há uma coisa que já havia notado e que este autor concorda comigo (não sou eu que conrdo com ele, ehehe), vejamos nesta passagem:

“Nossa civilização oferece vários paliativos que ajudam as pessoas a não tomar consciência de sua solidão. O primeiro deles é a estrita rotina de trabalho burocratizado e mecânico, que ajuda as pessoas a permanecerem inconscientes de seus desejos humanos mais fundamentais, do anseio de transcendência e unidade.”

E algo que me surpreende e me deixa assim meio cabisbaixa, pois ainda tenho essa tendência é que ele não nos ensina a forma de amar, a forma de aprender essa arte afirmando que amar é uma experiência pessoal que só é possível ter para e por si mesmo, e acrescenta que:

“O que importa em relação ao amor é a fé em nosso próprio amor, na capacidade que este tem de produzir amor nos outros e na confiabilidade desse amor.”

Ok, fico feliz em confirmar que isso chega! (em teoria pelo menos)

Posso dormir descansada agora!!

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