quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dormir descansada sim, viver não!

Este assunto do amor realmente não se esgota por aqui.
Muito há mais a questionar, a pensar a teorizar, mesmo havendo quem diga que não, que é simples, que é inato e todos já o temos dentro de nós!

Se fosse simples, não se escreveriam livros há séculos, não haveria a confusão emocional e conjugar do nosso mundo, talvez se não fosse esta confusão com este conceito, as coisas fossem melhores? Quem sabe?

Na verdade não se fala muito de amor, e quando se ouve esta palavra, existe uma sensação de desconforto, existe uma profunda vontade de parar de ler, uma sensação de fuga invade o corpo. Queremos fugir de pensar nele e o quotidiano ajuda-nos!

Eu diria, para apoiar o Fromm, que as rotinas são inimigas do amor. As rotinas são tão inimigas do amor, quanto o amor é-o para as rotinas. Fuga ao amor porque ele nos afasta do certo ou estável. Fuga! Coisas, mais coisas! Como diria o Baumman (outro teórico) "mantemo-nos conectados" para não estar nunca sozinhos, quando na verdade, estamos completa e totalmente vazios muitas vezes, porque nos falta algo...!

E que algo...não tanto a arte de amar, mas mais o amor em si. E aqui acrescento à teoria do Fromm, a questão não é só ter a capacidade externa, mas também ter a capacidade interna, de reconhecer, de estar atento, de ouvir com atenção, de parar...no silêncio...na quietude...parar no tempo e escutar...ouvir...o sussurro.....................................................................................................aquela vozinha longínqua que raras vezes escutamos.................................................................................................o silêncio.................................................................................................só estar....ali...presente....sentir.........................................................................flutuar...desconectar do mundo...conectarmo-nos.....................................................................................................................sintonizar a frequência...da alma...do que se passa cá dentro...de algo profundo...forte...que não ância...que está ali simplesmente!

Divaguei.

Desculpem...sou assim, é normal!

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