Sabem aquela sensação de realização e preenchimento completo e constante?
Pois...eu também não!
É o ser humano que é assim e por pertencer a essa espécie de coisa universal que existe, faço parte do que é costume, a constante irrelaização, a constante procura de um tesouro escondido no fundo do arco-irís.
Como sabemos é fisicamente impossível estar algo no fundo do arco irís, a não ser a terra por onde viemos e para onde vamos fatalmente!
Mas há momentos, há momentos em que os segundos páram e esses são ao que nos agarramos, ao que almejamos, ao que vamos andando na esperança de voltar a senti-los. Aquelas sensações inexplicáveis, porque só sentidas e não faladas.
Tudo muda, tudo passa. Grande novidade. Temos duas escolhas, ficar agarrados ao que só existe uma vez ou tentar criar mais e mais coisas que poderão existir a qualquer outra fracção de tempo.
Só existe um momento dizem, o presente, mas isso é se ignorarmos o conhecimento de que a tal espécie tem uma mente, traiçoeira muitas vezes, confusa certamente imortal e sedenta.
Como contentar o inconstante?
Com sorrisos e com palmadinhas, com empurrões e talvez até com carinhos!
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