quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sorrir para a Vida Atribulada

A melhor forma de superar estes tempos é, sem dúvida, adaptarmo-nos!

É dificíl, a mudança leva-nos a sair do nosso porto seguro, leva-nos a entrar em caminhos que não conhecemos, obriga-nos a lidar com sentimentos que evitamos a todo o custo, insegurança e instabilidade, que leva origatóriamente sempre ao medo.

O medo, como tenho dito às minhas amigas ao longo dos anos, é algo que não nos livramos, apenas mudamos a forma como lidamos com ele, há o típico medo de ter medo, mas depois há também o medo de ter medo de ter medo e depois ter medo!

Mas afinal ter medo não é assim tão grave...é grave é ter realmente, quando o sentimos, então há que estar preparados. Geralmente, (e isto vem a propósito de qualquer mudança, que leve à adaptação) o que se quer fazer em primeiro lugar é - das duas uma - fugir ou atacar!

Fugir é a saída fácil, normalmente entra-se num labirinto e vai-se parar mais tarde ou mais cedo ao mesmo sitio, mas provavelmente ainda pior!

Atacar é a saída inconsciente, porque se ataca os sentimentos de outros, desvalorizando completamente o ser humano e criando geralmente mais problemas que os iniciais, se é que havia algum inicial e não era apenas medo do medo de ter medo...

Adaptarmo-nos à mudança requer saber lidar com a mudança, logo com o medo da mudança. É importante conhecer mais saídas para lá da fuga e do ataque imoral.

Temos a PERSERVERANÇA, este termo é interessante, aprendi-lhe o significado ao ler um livro, mas não me perguntem qual foi, que explicava que esta palavra significa ter um misto de paciência e respeito ao mesmo tempo.

Pois bem, algo muda, não está a ser como gostaríamos, não corresponde às nossas expectativas, estamos com dificuldades num campo da vida, até dois campos, (nestas alturas até em 3 campos da vida poderá ser!), há que ter...PACIÊNCIA e RESPEITO!

Não significa que devemos esperar pacientemente que tudo corra pelo melhor...ser paciente e esperar são coisas diferentes, ser paciente para mim é ser activo, é arear a terra seca e gasta, por-lhe fertilizante e água, depois plantar e semear coisas, muitas coisas, coisas que depois vamos querer comer claro ou utilizar.
...Depois ir tirando as ervas e regar diáriamente, ir tirando os caracóis que querem comer a nossa plantação..com respeito pela natureza, pela velocidade de cada fase, respeitando os caracóis e bichos, porque eles tambem tem direito à vida e às vezes não sabem o que fazem, nem sabem fazer de outra forma e se fizermos mal as coisas ainda aparecem é mais caracóis e ai é que a plantação está toda arruínada!


Depois há que ter FÉ e ACREDITAR em NÓS e no UNIVERSO!


Não importa a religião, ou a não religião que se tem ou não tem. Sem um mínimo de espiritualidade, o mínimo de crença em nosso próprio poder, em nossa própria força...aquilo a que chamamos de auto-estima, como vamos superar dificuldades? Qualquer unha partida ou mínima crticazinha alheia vai-nos arruinar o dia, a semana, o mês e quiçá o ano! E na verdade temos tanto potencial...porquê desperdiçá-lo mantendo-o escondido, ou focando em coisas sem importância nenhuma? 


Mas acho que o mais importante PARA ULTRAPASSAR A CRISE, é sem dúvida a capacidade de VALORIZAR O MOMENTO PRESENTE.


Não digo para não se pensar no futuro de forma a sonhar com algo mais e melhor, nem sequer digo para esquecer o passado porque tem lições importantes a reter. Valorizar o presente é estar ao lado de um amigo, de um familiar ou de uma pessoa estranha na rua e simplesmente não o ignorar, o que se sente e o que se tem no momento presente à nossa frente. Aquilo que possuímos de melhor é o que temos dentro de nós para dar aos outros, em vez de nos focarmos no que não temos e não nos dão ou permitem, foquemo-nos no que podemos dar, o que damos é o que recebemos!


Quantos de nós passamos o dia a pensar no que não possuímos, no que não podemos fazer, no que não podemos comprar? Quanto tempo passamos a lamentar coisas que aconteceram, que não aconteceram, que nos fizeram, que não nos deram ou que não conseguimos?


E então, tudo aquilo que temo? Tudo o que possuimos, e o que já atingimos? E tudo o que nos rodeia? E as coisas simples que valem tanto? O respirar, o viver a vida, o sorrir, o estar ali a observar o que está à nossa frente? O observar da natureza, o que podemos dar naquele momento ao lado de um amigo de um familiar? 


Vamos dar frases de desalento? Vamos gozar ou lamentar-nos da vida...OU...Vamos comentar o quanto a pessoa está bonita, observar os seus olhos tristes e dar-lhe um abraço ou uma palavra carinhosa, vamos exclamar "ainda bem que..."!? E aproveitar um ao outro pois tem-se um ao outro...Se sorrirmos alguém sem dúvida um dia vai senir esse calor que emana de nós. Se nos mantivermos escuros e cabisbaixos não seremos capazes de ver a beleza que nos rodeia e ela espreita...e escapa-nos porque não queremos ver!

Superar as dificuldades têm muito pouco a ver com as dificuldades não aparecerem ou desaparecerem...Qualquer dificuldade que seja, tem o seu momento de "luto" de "susto" e depois deste primeiro tempo, vem o sarar...o re-adaptar!

A escolha é nossa! Vamos passar meses e meses a lamentar-nos OU dias e dias a superá-los com coragem? Com a sensação diária de que demos o nosso melhor e mais tarde ou mais cedo as coisas voltarão a estabilizar.

Vamos perder tempo a lamentar-nos que nada se resolve ou pensar em como superar e o que fazer a seguir?

O que podemos fazer diferente?

O que podemos fazer melhor ainda?

Se o medo vai desaparecer? Não...Se é fácil? Também não... :) Aceitemos isso, e sorrimos para a vida!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cofre da Vida

Tentemos perceber os outros.
Eis a chave para conseguir viver.
Bem...mais ou menos, talvez, meio meio capaz!

Tentemos perceber a nós.
Eis a chave para conseguir viver.
Com certeza, plenamente, certamente Feliz!

Sabe tão bem...

Momentos de magia e encantamento, mãos entrelaçadas e sorrisos tímidos.
Sensações que levam à loucura e ao arrebatar da garganta em gritos.
Lembranças que espreitam e provocam compressão do estômago.
Sonhos que parecem reais e só esperam o momento da realização.
Querer algo que se pode ter e está ali à mão tão perto, basta pedir.
Viver em unissono com as coisas afins e o universo enfim...

Indecisão!

O mundo é um lugar tão grande, sinto-me uma estranha no mundo. Acho que isso é um lugar comum a todos os pensantes e pensativos desta coisa chamada Terra. O que poderíamos fazer aqui neste tempo tão curto. Tão limitados pelo que nos rodeia, por estas perninhas pequeninas que nos deram, por esta tão grande prisão onde nos encontramos, são muitas as prisões: aldeia, cidade, país, enfim...

Nem nos apercebemos dos grilhões que temos...preconceitos, ideias fixas, pressões vindas de todos os lados, amigos, familia, modas e sonhos.

Nossos sonhos são irrelevantes quando temos tanta coisa que nos preocupar, comer, viver, fazer, comprar, pagar...

Vou ouvir a minha vozinha interior? Não...vou ouvir a voz de quem sabe, de quem me diz o que é melhor para mim. Mais fácil, menos trabalhoso, menos, menos...trabalho!! Tenho tanta coisa que me ajuda a justificar, tanto que uso para fugir...não aceitar!

Tenho, tens de...Tens de!!

Mas tu queres...tu que queres e tens medo...sequer de pensar. Escuta-me!!

Escuta-te!!






Passos...

Nunca dei um passo atrás, me arrependi ou pensei que poderia ser diferente.

Porque sempre pensei, sempre medi e sempre antevi.

Fiquei sempre no lugar mais certo, no momento era o que queria, desejava e almejava com todas as minhas forças.

Nunca dei um passo à frente, sempre fiquei ali, á espera de viver, de sentir e de ver o que iria ser.

Porque não sonho com outro futuro, somente com o presente e o melhor que ele tem para me entregar.

Fiquei sempre com uma lição qualquer dentro de mim, uma lágrima qualquer fora de mim e pensativamente alegre por ter passado pelo mundo a saltar e a arrebatar.

Nunca deixei de dar um passo que queria dar!


Constante Mudança

Sabem aquela sensação de realização e preenchimento completo e constante?

Pois...eu também não!

É o ser humano que é assim e por pertencer a essa espécie de coisa universal que existe, faço parte do que é costume, a constante irrelaização, a constante procura de um tesouro escondido no fundo do arco-irís.

Como sabemos é fisicamente impossível estar algo no fundo do arco irís, a não ser a terra por onde viemos e para onde vamos fatalmente!

Mas há momentos, há momentos em que os segundos páram e esses são ao que nos agarramos, ao que almejamos, ao que vamos andando na esperança de voltar a senti-los. Aquelas sensações inexplicáveis, porque só sentidas e não faladas.

Tudo muda, tudo passa. Grande novidade. Temos duas escolhas, ficar agarrados ao que só existe uma vez ou tentar criar mais e mais coisas que poderão existir a qualquer outra fracção de tempo.

Só existe um momento dizem, o presente, mas isso é se ignorarmos o conhecimento de que a tal espécie tem uma mente, traiçoeira muitas vezes, confusa certamente imortal e sedenta.

Como contentar o inconstante?

Com sorrisos e com palmadinhas, com empurrões e talvez até com carinhos!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pequena História

No outro dia reparei que nunca, jamais, em toda a história deste género de espasmólogo de pesnamentos - meus - eu falei de algo tão simples e normal que é, o meu trabalho. Pois é. Nunca!

Olhando para as etiquetas possíveis encontramos: declarações, devaneios, poesia, sociologia, viagens, lições de vida, etc. etc. E não encontramos nada relacionado com aquilo que sócio-profissionalmente eu sou.

Isto deve querer dizer algo de fenomenal e fantástico. Porém vou cingir-me a uma expressão aprendida hoje: sou anormal!

Normalmente uma pessoa é uma coisa, mas as pessoas anormais são muitas e geralmente estão sempre a mudar. É como diz o outro: idiotas são um conjunto de pessoas com ideias. Eu diria que somos uns ideiótas!

A história da vida das pessoas é algo que ninguém se interessa muito. Geralmente, é um conjunto de baboseiras sobre as dificuldades da vida, os feitos sociais, académicos e profissionais e pouco mais.

Uma pessoa não se mede pela quantidade de coisas, sejam quais forem as coisas, mas sim pelas suas histórias de vida, aquelas até pequenas às vezes outras gigantescas em que tomamos desisões ou nos colocamos em certas posições por escolha própria. Na forma como lidamos com as dificuldades, e não nas ditas cujas em si, aí é que está a essência da pessoa.

Vou contar uma dessas histórias que me aconteceu e mais uma vez não tem nada a ver com o que faço profissionalmente e na vida todos os dias, tem a ver com essa questão do que damos ou não imprtância quando olhamos o mundo:

Uma certa vez, em Dublin, mais precisamente Howth, junto ao mar, com um copo de vinho tinto italiano na mão, numa esplanada sentada, sozinha, sonhando, estava eu.

Quando um senhor de barbas brancas, cabelo grizalho e bóina à navegador da vida se aproxima de mim e pergunta: "porque é que estás aqui!?" Eu, gaguejando metade do vinho entre a língua e a laringe respondo que estou "on vacation" (tradução: de férias).

O senhor todo vestido de preto, com um manto até aos pés a cobrir-lhe o corpo e um ar muito intrigado e sério inunda-me com mais perguntas, quase como se cada resposta minha fosse ir tricotando um novelo de lã amarranhado, numa belíssima camisola ou um cachecol, ou qualquer coisa assim, com sentido.

"O que te levou a estar aqui, sentada nesta mesa, sozinha?" - "Quem são os teus pais? Onde nasceste? Por onde andaste até chegar aqui?" - "Onde estão os teus amigos?" - "Conta-me a tua História" - dizia o senhor poeta, que se foi tão depressa quanto chegou!

Parecia a voz da minha própria consciência, personificada numa pele, numa carne, numa voz, num olhar confuso e curioso.

Foi um momento mágico. Estará sempre presente na minha história. É parte de mim. Construiu-me. Tal como me constrói cada um dos momentos que passam e passam sem cessar. Tudo, tudo é importante. O que se vive, o que pensa, o que se fala e o que se silencia...muitas vezes até mais!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

És bom ou mau?

O mais incrível é que geralmente não nos apercebemos a quantidade de vezes que durante apenas um dia conseguimos fazer a tentativa de distinção entre o que está certo e o que está errado, o que é bom do que é mau!

Tenta-se definir (julgar/achar/criticar/opinar) bom e mau como se os conceitos de bom e mau pudessem sequer existir de forma linear! É algo enrraizado desde bebés, "não faças isto, isso é mau" "não mexas, está errado!" "não chores, assim és feio" "pára de rir, pára de chorar, pára de cantar, pára de saltar, não cheires, não metas na boca, não faças barulho, não não não!" Decidam-se,,,acho que, ao todo, tudo foi - pelo menos um dia - mau!

Crescemos a saber que: há as coisas que são boas; e há, as coisas que são más. Não precisamos de explicações. É e pronto. Foi-nos dito. Foi estabelecido à priori da nossa existência. Quem somos nós, para saber, para entender, sequer para perguntar. E assim, aos poucos fomos-nos habituando a este ciclo. É dito que é bom ou mau, sem grandes explicações e deixamos de pensar sequer nessas exlicações, pois nunca existiram desde pequenos.

Aliás, pensar dá trabalho, custa, é chato! Os pais que tivemos fartaram-se de tentar perguntar e chegou a determinada altura e não perguntaram mais, aceitaram. Esses também tiveram outros pais, os avós dos pais, e esses já foram ensinados assim e também quiseram um dia saber o porquê das coisas, mas era chato explicar, pensar, e nem sabiam, porque também não tiveram uma explicação, por isso, é assim e porquê? Ninguém sabe!

Pensar na origem de tudo, na filosofia de todas as coisas...pôr tudo em causa e entender afinal, se realmente achamos determinada coisa boa ou má, se consideramos que algo é verdadeiramente certo ou errado para nós, pela nossa cabeça...uiii esquece! Too much work!

Tá dito, tá feito, tá decidido. E se tiver dúvidas pergunto a alguém que saiba mais do que eu. Porque afinal, que sei eu? Tudo me foi ensinado...nasci uma tela em branco. Sem capacidade de raciocínio ou qualquer noção de certo ou errado, quem me ensinou decerto estava certo! E mesmo que não esteja, pensar nisso é uma chatice tãoooo grande...Iria provocar a irra e o caos pensar e afirmar-me como cabeça pensante.

Pessoa que sabe o que quer, pessoa que se questiona sobre o bom e o mau, o certo e o errado. O melhor é fazer como sempre se fez. O bom é o que mais me convém e aos outros. O mau é o que não convém e...bem aqui os outros já não interessa! Hehheeh, há que ser esperto! Muito esperto, não é preciso pensar muito, imitamos quem tem tudo, quem tem mais coisas...sim isso!

Queremos ir por ali...haaaa é bom ou mau? Para quem? Para mim claro!

 Aconteceu algo que doeu, a culpa é nossa, somos maus. Só aos maus acontecem coisas más. Claro!

Simples, assim o mundo fica simples...um mundano caos-paranóico! Mas é assim que sempre se fez...


quarta-feira, 2 de maio de 2012

É?

É possível viver uma relação harmoniosa, equilibrada, feliz, que conduza ao amadurecimento de ambos e à satisfação de compartilhar um sentimento verdadeiro e recíproco.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

DDD

Querer dinheiro é o mais importante.

Se não queres ser rico...estás maluco, és louco. Não vives neste mundo! Nunca, jamais vais ser feliz, porque...o que vais ser?

Eu já vi felicidade nos olhos de muita gente...e garanto a todos, que não vinha de nenhum possuidor de coisas, de papéis quadradinhos com números escritos. Eu vi os olhos por detrás das máscaras e a única coisa que vi foi nada...vazio. Assustei-me, e não, não quero isso para mim!

Se eu tudo tivesse, eu tudo dava!

Dava, porque só tenho uma vida, porque não preciso de tudo, preciso só de algumas coisas. Porque podia contribuir. Podia ser uma formiguinha que até fez um pouco mais, que deu um pouco mais, que permitiu a outras formiguinhas serem um pouco mais também.

O poder não é o poder que se entende por poder. Poder é poder dar.

Não é Ter! Poder para Ter! Hhahahahhhh (riso maléfico) !

Nada disso...mas porque é que as pessoas estão sempre com aquela palavra na boca como se fosse, nesta sociedade, a coisa mais importante. Quer dizer, anda montes de gente a precisar de comida, água e lugar para cagar. E nós achamos que somos infelizes porque não temos poder de compra.

Atenção!

Eu estou contra andarem a roubar-me possibilidades e oportunidades para determinados sangessugas que tem o tal poder (aquele do hahahaha riso maléfico de há bocado) terem demasiado! São mesmo esses que em conjunto, todos juntos, ao todo, levam à pobreza de muitos outros, muito mais, mesmo bem mais. Mas chega para todos....
Mas não pode ser...Hierarquias têm de haver. Sim não disse que não. Disse comer e cagar, percebem?

Acho que podíamos todos: beber água; comer comida; e cagar num sítio mais ou menos...!

Porque diga-se, há pessoal que acha que o high moment do dia é cagar, sim isso, já ouvi muitos relatos a respeito (até porque todas as conversas invariavelmente acabam em merda, já sabemos isso)...aquele momento de sentar e fazer "haaaaaa"! E há pessoas que não tem possibilidades de ter esse momento em condições...Acham isso bem? Eu cá não gosto muito de fazer essas coisas, incomoda-me um bocado, na verdade é quase uma obrigação. Mas tem de ser e se é...que seja com tudo o que se tem direito: sentar...limpar e bazar satisfeito!

Então...se todos estão preocupados com o seu bolso...e quando têm possibilidades...amealham mais e mais, mesmo que já nem precisem de tanto...acaba que uns cagam e outros cagam para os que não cagam em condições!

Não sei se me estou a fazer entender já nesta altura do campeonato. Sim e por falar em campeonato...haa esperem, esqueçam! Ganharam os mesmos, não tem piada falar nisto. Passa à frente.

Eu nunca vou enrriquecer. Porque eu já sou rica. Sou mesmo rica! E sou feliz por ser tão rica. Não tenho a riqueza que compra coisas que passados uns dias já são inúteis para mim e desinteressantes. Sou rica porque vivo os meus sonhos, luto pelos meus desejos, conquisto com minhas mãos e desbravo o mundo com os meus passos.

Faço o que posso, sou feliz com cada etapa, mais difícil ou mais fácil, chama-se vida e é linda. É cruel tantas vezes...sofrida imensas, só...estamos tão sós, todos nós. E seria tão bom ser rica ao ponto de ter tudo para tudo poder dar...de mim! Seria tão bom haver pessoas que se dão, completamente!

FFF

Já não chegava o notíciário que já desisti de ver à conta dessas coisas, agora, tenho de levar com os fffffff'ssss constantes até no facebook. É o mural cheio de coisas super interessantes e mais do que isso, importantíssimas, que são os futebóis...os campeonatos da estupidez humana a meu ver!

A sociedade é tão banal e tão óbvia, e eu tenho receio, e vergonha tantas vezes, de pertencer a isto. 

Futebol não acrescenta absolutamente nada a ninguém, mas é usado como um instrumento de tapa-vazios, ou preenche buracos e nadas, tal como o é qualquer outro vício, qualquer coisa usada de forma desbravada e exagerada serve de banda nos olhos, não permitindo ver o que é realmente válido.

E torna-se óbvio o quanto não é importante o futebol, quando os próprios aderentes acirrados, ficam em casa quando ganham um campeonato...nada de barulho, nada de buzinas, nem alegria, nem felicidade, cadê ela?...

Porque ganhar vezes e vezes consecutivas já não tem piada, já não é motivo de festejo...só o é quando se esfrega a vitória nas fuças dos outros perdedores, inglórios vencedores do passado ano. Mas este ano não houve inglórios perdedores, porque os derrotadoscontinuam a ser os de sempre...sempre os mesmos e, já não tem piada! E que piada tinha antes?

Usa-se o futebol. Usa-se. E sabe-se disso, E gosta-se disso. Quando não há calamidades as notícias mostram monstruosidades que acontecem uma vez num milhão, ou abrem e fecham com o futebol.

Há calamidades e atrocidades a acontecer às centenas e aos milhões e de nada se diz a respeito disso. É como o tal do FCP ter ganho...acontece tanto que já não tem piada! 

O que acontece uma vez tem bem mais importância.

Um homem de capuz vermelho com um encinho, entra numa escola, mata a professora e uns 5 alunos...estou eu aqui a inventar...isto sim, temos de temer todos e ouvir repetido por 1 semana em todos os notíciários, porque é inédito! E durante um mês as escolas todas vão temer todos os que se aproximam  vestidos de vermelho!

Não...mas pessoal, foi só um...mas foi só um homem, uma vez!!! E medo do que acontece diáriamente? Disso já não temos medo...é normal! É normal, sermos roubados, maltratados, injuriados, julgados...pelos vizinhos, pelos amigos, pelos políticos, pelos patrões, pelos funcionários públicos, pela escumalha toda que e "os outros".

O bom senso é uma treta! Não é normal. O mundo é o caos, e tens de ser caos ou não ser de todo!




sábado, 14 de abril de 2012

Quem?

Vive-se hoje, tal como dantes, numa época. Numa época mas não menos numa sociedade, numa cultura e num ambiente. Cheios de normalidades, exigências, umbigos e alergias.
As pessoas vivem num paradoxo: extremamente individualistas, mas não se conhecem minimamente.

Pessoas vivem para si, sem si.

Não sabem nada, desconhecem tudo: o que são, quem são, o que querem, quem querem, o que não querem, o que fazer, o que dizer, o que não dizer, o que exigir, o que não pedir, o que esquecer, o que permanecer.

Não sabem, não conhecem, não mudam, e desistem!! Sem perceber que aqui não se tenta, aqui vive-se até ao último suspiro! Não se decide desistir, isso quem decide é o universo. E deram-nos livre-arbitrio e passamos a vida a ser paus-mandados a achar que precisamos de tanta coisa...de tanta gente...Porque nos atiram às ventras que sim, que precisamos deles, dependemos deles e lhes devemos pah!

Vivemos numa época que ficar parado 10 minutos é o que mais desejamos, mas quando podemos, inventamos uma qualquer distracção! Queixamos da falta de tempo para parar, enquanto estamos horas e horas distraídos da vida....de nós!

Viver é criar, criar é trazer de dentro para fora, mas tira-se de fora para dentro pensando preencher o vazio, preencher a vontade e a gana, a ganaaaa do fundo do seu ser que já nem é gana é desespero, desassossego, frustração constante e iminente desilusão, raiva, irra.

Criar o nosso mundo, é o poder que todos sabem ter, criam as suas fantasias, envolvidas nas problemáticas e nas mesquinhas crenças que tentam incutir, pressionam para que se viva a sua histórinha, rejeita-se qualquer outro cenário, gozando ou cruxificando.

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Hahaha estava a brincar!

Estava a brincar com a vida, a tua sim, brincava e divertia-me com a minha soberba individualidade porque a vida é o mais importante! A minha, sim claro, a minha! Hahaha! Que ela não sabe nada! Nada sabe....

Até quando andar às voltas de si mesmo sem entrar e esventrar e polir? Tomar conta da sua tripa, e parar de fazer contas às ventras alheias? Ohh desassosego não sei viver de outra forma, morreria nesse dia! No dia em que só teria a mim! So comigo podia contar, sem poder, sem controlo, só!

E ver a vida se ir, a minha...em ti! E ficar aqui! E viver finalmente!


terça-feira, 10 de abril de 2012

Despautério!

Entro num cafézinho em Esgueira, um lugar que vou raramente e de tão raro que cada vez que lá vou, é porque me esqueci completamente porque lá deixei de ir.

Hoje, entrei, mal me sentei e voltei a sair!

Entro com o meu portátil na mão e está uma mesa ocupada com 6 homens com idade para estar na reforma. Não faço ideia onde está o dono ou empregado do estabelecimento, olho em volta à procura de alguém que me possa ajudar pois preciso de uma ficha para ligar o dito pc e não encontro. Ainda volto a olhar para a mesa dos senhores todos a ver se algum deles é ali do estabelecimento para me ajudar, mas ningu´me me liga nenuma.

Reparo que há uma ficha vaga mesmo ao lado da mesa desses senhores, e ponho-me a ligar o pc, esperando que alguém me venha atender.

Às tantas...um dos homens da dita cuja mesa vira-se para mim, nem se levanta da mesa e diz: "olha que isto não é assim!". Bem, estão a ver a minha cara de susto...e continua: "não podes chegar aqui e fazer isso assim, sem pedir autorização!"

Claro que a minha resposta foi, guardar tudo de novo, levantar-me e sair dizendo: "peço desculpa, muito obrigada e muito boa tarde"!

domingo, 8 de abril de 2012

Pedro Chagas Freitas: CARTA À MULHER QUE VOU ESCRAVIZAR

Pedro Chagas Freitas: CARTA À MULHER QUE VOU ESCRAVIZAR: Os amores modernos que se vão encher de moscas. Os amores que nem coisam nem saem de cima que vão cobrir-se de bosta. Os amores que se...

sábado, 7 de abril de 2012

Aquário intergaláctico!

A internet permite-nos estar conectados, sem realmente nos relacionarmos. Nunca nos sentindo isolados quando na realidade estamos sozinhos. E estando só com nós mesmos, mesmo que sem nunca nos percebermos da presença de nós mesmos, nem sequer nos rcconhecemos como companhia a nós mesmos, sequer consideramos uma presença de valor se não existir uma valorização externa, um "gosto" que prova que alguém nos está a ouvir. Um estar só sem nunca nos sentirmos sós e daí nunca perdermos/ganharmos tempo em nos conhecermos a nós mesmos, conversar com nós mesmos, evoluir o nosso nós próprios!

Mas voltando ao aquário...a internet é um mar...um mar de informação, de possibilidades, de uns e zeros basicamente!

Mas quando os peixinhos estão inseridos nos seus aquários...sem nadar nesse mar, mas sempre ali...a ser alimentados da mesma forma constantemente...a ser absorvidos pelos seus problemazinhos de aquário, a ser inundados pelo que bate ali nos vidros do seu aquário precioso, a ser incomodados pelo resto do mundo, preocupados com as pedrinhas do seu aquário que são mais pequenas que o do aquário ao lado. A viver a sua vida tão importante, preocupado em limpar e sobreviver naquele aquário pequeno demais, sempre pouco demais...

Então aí...esses peixinhos mesmo tendo paredes de virdo e podendo ver tudo quanto desejassem, teimam em permanecer peixinhos de aquário, teimam em não pensar sequer em sair um bocado dali a ver como é noutros lugares, teimam em não querer saber de nada do que se passa nos aquários, quiçá no oceano todo e nos outros oceanose mares então...nada fazem a não ser ver o que lhes poderá levar a passar tempo, só isso passar, ao lado da imensidão e perder o tempo que têm preocupados, ocupados, medrosos, aiquiliando os sonhos dos mais pequenos, explorando as vulnerabilidades dos mais audázes!

A internet é os mares e é os oceanos, pode ser vários aquiários - pois eles lá se encontram dentro - é os mares por explorar, os oceanos por vivenciar, é uma ferramenta de construção dos sonhos, dos desejos, das vontades e do potencial único de cada um. 

Mas - tal como o que acontece à superfície e nos céus, nos cosmos e no universo todo - se permanecemos nos aquários, rodeados de redomas de vidro em que olhamos, mas não vemos; se permanecemos agarrados à materia do nosso aquário; se nos mantemos inertes face à fatalidade do fado que nos impingem como normal e padrão, continuaremos sem explorar os oceanos, os mares, a superfície será um lugar cada vez mais estranho, o cosmos será uma ilusão e o universo, esse jamais vai ser pefeito...

E se o universo não for perfeito, como teremos o descaramento de pedir que seja a vida, que sejamos nós, ou o outro, ou a outra?

A internet é uma possibilidade enorme, e nós mesmos devemos procurar nesta ferramenta a melhor forma de construir o que somos, o que pretendemos, o que sonhamos, o que nos é familiar e é empolgante. 

Vivemos como se não fosse nada...mas é, é muito, é único...e é pouco, aproveitemos!




Ted Talks, Feiras e Muppets!

 


Numa feira de artesanato, isolada do mundo, no meio da multidão, o que se  faz?

Divirto-me a ver coisas giras na internet...aprendizagem ou há quem lhe chame passatempo!

Vi uma Ted Talk e em vez de pensar na mensagem subliminar e profunda que o senhor John-Hodgman explanou, não conseguia deixar de pensar que ele me fazia lembrar alguém...

Depois lembrei-me!!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chiado

O Chiado esta semana está bastante na boca do povo devido à manifestação que aconteceu esta semana e que teve repercussões graves em termos de negação dos direitos civis e dos direitos humanos, porém acabo de chegar de uma semana a "viver" nesta zona e o rescaldo dessa vivência é maid do que positivo.

As relações e conexões que aconteceram ajudaram a que fosse uma semana inesquecível, as minhas parceiras de viagem e que me proporcionaram esta aventura são a base do bolo que foi construído, o recheio foi o tempo espectacular de Verão e a cereja no topo do bolo...a possibilidade de sair da rotina e experiênciar a capital de uma forma que jamais havia provado.

Uma zona que transmite uma energia fabulosa, sempre rodeada de edifícios antigos, que lembram outros tempos...o nosso Pessoa (estátua diga-se) sempre ali sentado a observar as gentes e a tansportat-nos para um mundo poético, lírico, fantasioso e fabuloso...a nossa mente!

Um dos melhores momentos dessa semana foi sem dúvida a corrida/passeio que fiz na companhia da minha pseudo-coordenadora Isabelle, onde percorremos o cais do Sodré, a Apolónia, santos e por fim a zona da Bica e do Chiado...a suar e a espreguiçar, a sentir o calor na pele, as vibrações no corpo e com isto tudo um sorriso enorme que se prolongou até ao último dia da despedida, quase que apeteceu roubar aquela música aos Coimbricenses...Lisboa...tem mais encanto, na hora...da despedida! E teve! Na chegada, no durante e no depois!

Bem haja Portugal!



terça-feira, 6 de março de 2012

Morte

A maioria das pessoas que conheço vivem a vida como se nunca fossem morrer. Parece-me descabido e uma das principais razões pelas quais a infelicidade bate a tantas portas. Qer-se tudo menos viver...na verdade quer-se mais rejeitar a morte do que propriamente viver.

Se ao invés de fazermos de conta que nunca iremos embora desta terra, desta vida, deste corpo, desta rotina, desta monotonia, deste "tem que ser", deste fado, destas circunstãncias, destas responsabilidades, destes a fazeres, desta preocupação constante, desta necessidade constante, deste amontoar de coisas e de coisas assim.

Se passarmos a estar conscientes da iminente perda de vida a cada instante (de forma claramente positiva claro) teriamos em mãos mais e melhor capacidade de gestão do uso de nosso tempo, pouco tempo aqui nestas mesmas circunstâncias presentes. Primeiro, o passado desaparecia como algo importante para se remoer, porque estaria-se a perder tempo essencial em viver o presente com coisas que já não se podem mudar e se sabe que não se repetirão, pois o que foi não volta a ser. Segundo o futuro seria apenas os próximos segundos e talvez entretanto se houverem mesmo semanas, anos e meses, no momento como não se sabe se é segundos...viver-se-ia, sentir-se-ia, falar-se-ia, olhar-se-ia tudo e todas as coisas de uma forma sublime...única...rara...especial, porque efémera...porque subtil e milagrosa, uma oportunidade que não se pode perder, nem desperdiçar, nem estragar com preocupações e pressões e dúvidas e coisas assim também...

E se ao invés de fazer de conta que se vive para sempre, se ganhássemos a capacidade de fazer de conta que se morre daqui a nada! Fazer tudo o que se diz que se faria se se soubesse que se ía morrer amanhã! fazer isso...e depois no dia seguinte, já que não se morreu fazer outra vez tudo o possível, humanamente possível, mas sem estragar nada, porque afinal, pode não ser amanhã, pode ser mais além...pode até ser 50 anos depois...mas não se sabe e por isso, vive-se, cada momento...único, maravilhoso, com mais ou menos coisas...mas vive-se, esperneia-se, diz-se o que se pensa, o que se quer...ajuda-se, dá-se, mostra-se o melhor de nós, para algo ficar aqui que valha a pena quando o nosso arfar se desvanecer por entre uma brisa de vento quente, por entre a gélida fracção de segundo entre um batimento e outro...


domingo, 4 de março de 2012

2º Poema em Exposição no Perlimpimpim


Solstício

Palavras frias colocadas em camadas finas,
Congelando mesmo a alma mais pura…
Para nada servem, inundam ferozmente!

Soltam-se apavoradas sem sentido ou brio,
Querem, desejam, gritam de vontade…
Foge, para o lugar onde não mais as sentes!

Só, desamparo; vazio, desassossego,
Cala-te mundo, quando fecho os olhos…
Este frio não me abandona!

Palavras quentes pululam desgovernadas,
Algures no tempo, num lugar, numa fantasia…
Pinto-as na mente, preenchem a esperança!

Contêm-se no silêncio da madrugada,
Inundam os lençóis, perdem-se em suspiros…
Vai, para o lugar onde mais as sentes!

Juntos, encontrados; preenchidos, agitados,
Fala-me ao ouvido, quando te sinto com o corpo…
Este frio não mais me incomoda!

18/01/2012
Otília Trindade Pedrosa



Exposição: Inverno Artistico - com o tema: "Combate o frio com Arte".
Interpretação de Dança na recitação deste poema - 3/2/2012
Associação A(c)tua Aveiro

Poema em Exposição no Perlimpimpim!


 Equinócio

Sinto a brisa do teu toque por entre as breves paisagens do vento.

Ouço o gritar das folhas que caem pelas mudanças do tempo.

Vejo as cores das tuas gargalhadas suprimidas nos recantos do teu olhar, doce, amargo, fútil, sentido, ser…

Longe, encostado, mimado, frio, ter…

Estou tão cansada de ficar parada no silêncio das músicas que enchem o cenário dos momentos fugazes que não voltam mais.

Estou feliz por dançar por meio dos rios e das árvores na alvorada das tardes, aclamando aos prantos o fim do sossego…

Almejo os brancos cisnes, na volta das marés, por entre os lugares insípidos, rastejando, procurando o lugar cravado nas páginas do caminho divino.

Palavras soltas, perdidas, encontram-se no coração de quem luta, na nostalgia do que possa fazer, sofrer, sorrir, chorar e tecer a humilde fronteira entre o que não foi e o que se foi…ou será.

Persistentes audazes, ritmos que pululam, abrindo buracos e rasgos porque se perguntam, porque se pedem, por ser mais do que se espera, por não querer mais do que estar, juntos, amarrotado, suado, enrugado, ao teu lado…


14 de Julho 2011
Otília Trindade Pedrosa

Exposição: Inverno Artistico - com o tema: "Combate o frio com Arte".
Associação A(c)tua Aveiro

sexta-feira, 2 de março de 2012

Olhos

Se nos queremos conhecer temos de nos olhar ao espelho, olhar nos nossos próprios olhos, fixamente, prolongadamente...sem receio, mostrando o que nos vai na alma, tentando entender o que eles nos querem dizer, ouvir a nossa criança interior, o adolescende, o adulto em nós, o irmão, o pai, a mãe, o amigo e o colega em nós. Porque somos tudo isso e mais.

Olho no olho...penetrando e aos poucos se perdendo, encontra-se as emoções, queremos desviar o olhar de nós mesmos, como se estivéssemos a olhar um estranho, um qualquer desconhecido que nos incomoda repentinamente com o seu olhar indiscreto. 

Vamos mais além quando nos mantemos firmes, sem deixar o medo avassalar a vontade de seguir em frente, no caminho da sua própria sabedoria. Conheceremos o mais profundo quando nos atrevermos a atravessar a linha do horizonte que os nossos olhos não vêem, o horizonte do corpo, a alma.

Ilha minha...ilha tua...

Emoções embrulhadas em papel cintilante, laços gigantes e cartões carinhosos,
Palavras escritas em papel manuscrito, selado com o sabor do beijo,
Pensamentos guardados em cofres escondidos, perdidos em ilhas desertas.

Coragem e força para conseguir entregar de forma subtil a prenda mais desejada,
Perspicácia e instinto para adequadamente escrever o que se sente, na hora certa,
Enverdar à conquista do mapa do tesouro, para encontrar o desejado!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Palavras duras proferidas impensadas, com sabor metálico, ardente de emoção, sem qualquer governação, provocadas por medos e por falta de algo, de nós, de momentos, de mais e de melhor...vida.
Vidas curtas, mas demasiado longa a espera para um determinado momento esperado, almejado desesperadamente, sem qualquer atenção ao presente momento crescente e tão importante.
As complicações amontoam-se na mente, no caos do mundano, na barriga, nos cabelos, nas unhas, sentindo uma exacerbada vontade de fugir, de alterar, fazer o que não se fará mais tarde pois só o agora existe.
E a mentira se confunde com a verdade, e a desconfiança com o seu contrário.
Parece quase uma traição, do mundo contra nós mesmos, quando na verdade nos enganamos a cada pensamento leviano acerca do que chamamos de real, de fatídico.
Teorias que já ninguém acredita e não acreditou nunca, porque é mais fácil repetir os mesmos padrões, do que mudar e criar uma forma de estar melhor, é mais fácil subjugar o mal ao destino e isolarmo-nos de todos, desacreditarmos todas as palavras e todos os sorrisos, porque um deles pode ser torto, pode ser amarelo, pode ser falso.
É difícil olhar olhos nos olhos, vermo-nos no outro, vermo-nos em nós. Ver seja o que for. É dificil caminhar na contra-corrente da multidão, parar e olhar para dentro, seguir o caminho que se teme por ser incerto e cheio de mudança, incerteza. Cegamos pela futilidade das coisas, da utilidade precária e passageira dos materiais, pela dificuldade em pensar, pelo medo em nos conhecermos e descobrirmos que tudo está do avesso, que não era nada daquilo e poderá ser tarde demais.
É mais fácil acreditar que é...tarde, ilusão, fantasia.
É dificil criar a própria realidade, diferente de todos, de todas, de tudo. Criar uma própria, nossa, querida, almejada, verdadeira, complicada, incerta, totalmente responsabilidade nossa!

Ha?

Não se pode ser feliz.
Não se pode aceitar o bom e o bem.
Não se pode confiar.
Não se vai conseguir.
Não se pode abusar.
Não se deve exagerar.
Não se vai ganhar.
Não se deve festejar.
Não se deve contar.
Não se...não...não! Nãooo!!!!

Porra!

Eu posso! Eu devo! Eu quero! Eu vou! Eu consigo!

E agora?

"Olhar com os olhos..."

"Olhar com os olhos e tocar com a pele é a solução para todos os problemas do mundo. Olhar com olhos faria com que o ouro fosse simplesmente uma bosta de um metal e um diamante uma bosta de uma pedra mais brilhante. E os homens e os animais e o mundo não se alimentam de metais nem de pedras mais brilhantes. Os homens e os animais alimentam-se de comida para comer e de água para beber. E ainda do ouro de um abraço, do diamante de um sorriso. A loucura saudável é a solução para os problemas do mundo. A loucura que não se deixa embrulhar em presentes envenenados. A loucura que, tão somente isso, consegue olhar com os olhos e tocar com a pele. E valorizar pelo critério da suprararidade, da sempreraridade. E é só aquilo que realmente é valioso que é realmente raro. Mesmo que haja milhões, mesmo que haja a toda a hora, em todo o lado. E mesmo que haja milhões de abraços é sempre raro um abraço. E um louco sabe, pobre demente, que tem saudades do abraço até no próprio momento em que o abraço acontece. E o louco sabe, pobre demente, que um abraço acabado de dar é tão raro que nem apetece acabar. E para os loucos, como para a vida, o mais importante é, tão simplesmente, aquilo que é de facto mais importante. E se quer um abraço: abraça; e se quer sorrir: sorri; e se quer amar: ama. E não precisa de metais nem de pedras brilhantes. E não precisa de papéis verdes ou azuis ou vermelhos para saber que o que vale, o que é raro, é aquilo que o faz viver e que faz viver o mundo. Comida para comer, bebida para beber. E gente para viver. E é tão raro encontrar gente para viver. Gente que não valha papéis nem metais. Gente que valha a pena. Gente rara. Gente que olhe com os olhos e toque com a pele. Gente que não precise de intermediários para viver. Gente sem vendedores dentro. Gente tão gente que não precisa de publicidade, de anúncios ou de negociações. Gente que é uma pechincha apesar de ser uma raridade. Gente sem etiqueta. Gente sem preço. Terás capital para a comprar?"


Pedro Chagas

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Conversas Hilariantes


Ele: Então e o jantar correu bem?

Ela: Jantar?

Ele Das encalhadas Lolol

Ela: acabou por ser de amigos, meninas e meninos

Ele: E desencalhaste?

Ela lol nunca fui encalhada

Ele: Cof. Cof.

Ela: não ter um namorado não é nenhum encalhamento

Ele: Naum?

Ela: ás vezes ter um é bem mais encalhamento que foi o que me aconteceu no último
http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.giflol
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Ele: Ena.. Pensas a gajo
      Loucura
      Lolol

Ela: penso? Pensava que pensava a mim mesmo http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif

Ele: Foste tu q o escolheste

Ela: ou não...

Ele: Ah ah

Ela: por isso é k o des-escolhi

Ele: Mas olha.. Devias exercitar os gluteos

Ela lol obrigada / nota registada/http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif é já a seguir

19:15
Ele: Lolol

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O 3º Elemento


Todos conhecemos a mente, fonte de todos os pensamentos positivos e negativos, de todas as pré-palavras emanadas, de lembranças, de memórias, de responsabilidades, de medos, de ambições, expectativas, pre-conceitos, conceitos, conhecimentos, dúvidas, respostas, ambiguidades, sujeita a influências, influenciadora, descritiva, depreciativa, manienta, acomodada, fervorosa, teimosa. Mente, uma coisa cheia de crenças, de desejos, de vontades, de imaginação...

E todos conhecemos as emoções, fonte de suspiros, de apertos, de lágrimas e sorrisos, de dor, alegria, sensações indefinidas, pulsações descontroladas, depressões, depravações, êxtase. Provocadoras as emoções, lindas, confusas, abertas, fechadas, perigosas, arrebatadoras, explêndidas, saborosas, momentâneas, prolongadas, fervorosas, destruidoras, singelas, cuidadosas, imaginativas...

Mente vs Coração

O que equilibra estas forças? Estas incomparáveis e inseparáveis características que preenchem um só corpo, frágil, fugaz...

Algo profundo, um terceiro elemento... (Sim, há um 3º Elemento!)

Queremos mesmo saber qual é? 
É o mais poderoso, mas o mais esquecido. 
É o mais equilibrado, mas o mais deteriorado pela ignorância, futilidade e desvalorização.
É o elemento vital, que leva à iluminação e àquilo que todos desejamos: a felicidade!

O EU! O ser interior, instintivo, divino, verdadeiro! O Eu espiritual. O "Deus" em nós! 

Citando Pedro Chagas Freitas: "Eu sou Deus".

Mas eu diria: "Eu descubro Deus"...porque é um processo diário, contínuo e ritmado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Valentine's Day!

Como pessoa solteira e sem Valentim, vou-me dirigir primeiro a outros e outras como eu, nunca sozinhos, mas apenas sem cara-metade.
É um dia de massacre para muitas e belas personagens já com a auto-estima megamente destruída e em falta, mas apenas para quem se deixa influênciar pela ideia de que não ter, seja o que for, é ser um fracasso!


Numa sociedade do "ter", não ter, um carro, uma casa, um odenado, uma poupança reforma, uma estabilidade financeira, um telemóvel topo de gama, um vale de queixas sobre a vida, um sorriso triste de orelha a orelha, é sem dúvida algo anormal, algo que nos leva a sentir e a sermos conotados de fracassos.

Estou a contradizer-me? Nem por isso! Vivo num mundo construído pela minha mente, um mundo onde a falta de coisas não é a minha prioridade. Nem dos meus pensamentos, nem mesmo das minhas atitudes e lutas!

O Dia dos Namorados não é excepção, sinto-me bem, sinto-me amada, livre, segura e não tenho nenhuma das coisas acima descritas, e nem mesmo um namorado! E a sensação é...de paz e de sossego! 

O dia do massacre é, em geral, um pão nosso de cada dia para a maioria dos seres que vivem atados ao "ter". Claro que não passa na cabeça de ninguém o dar, a menos que tenham a quem dar (quase por obrigação neste dia). E se pensarmos no que temos, no que podemos dar, a nós mesmos, e aos outros? Será que não iriamos preencher um pouco esse vazio, essa falta de? Um dar desinteressado, sem o massacre final: "eu dei e não recebi, ninguém me ligou, ninguém me liga, ninguém gosta de mim!"

E então e nós, não gostamos de nós? Os nossos pais? Os nossos amigos? Tudo pelo cano abaixo...é isso não conta! Então escolhemos o que conta? Eu escolho contar tudo, tenho tudo! :) E vou ter sempre mais a cada dia, mas tenho sempre tudo! 

Hoje tenho tudo! 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Caminho (parte 4)


Se percebermos que somos perfeitos não haverá ninguém que nos venha dizer o que temos ou não temos de fazer, passamos a ser nós mesmos! Passamos a saber e viver em conformidade com o que consideramos bom para nós, e na verdade sabemos. E se não for? É na mesma! Porque se aprende com todas as nossas escolhas, mesmo que elas nos levem a momentos desagradáveis, são meros momentos, a vida continua, os momentos sucedem-se, as problemáticas ultrapassam-se e tudo é um ciclo maravilhoso, e não uma vida de sacrifício e de abnegação, para que os poderosos tenham tudo e o tal “Deus” nos julgue como santos ou pecadores e depois iremos para os céus ou os infernos.

Fazer o bem não devia ser uma obrigação, porque se quisermos o bem para nós, e nós estamos todos ligados e somos na verdade uma unidade, automaticamente temos de o querer para o outro, mas o individualismo diz-nos o contrário, que temos de nos safar sozinhos, é uma forma de ver as coisas, mas não acho certamente a melhor. Mas não sendo possível ainda mudar o mundo, podemos começar por nós mesmos!

Não quero ter medo de afirmar-me feliz. Não quero mais deixar-me influenciar por quem diz que devo fazer o que parece certo aos outros, quero fazer o que me parece certo a mim, mesmo que caia num buraco, bata com a cabeça – claro que vou evitar isso, somos seres inteligentes – irei caminhar com a sensação de paz, sem me preocupar demasiado com o que vem, pois se hoje sou eu, se faço o que quero fazer, o que posso fazer com o espaço que ocupo neste momento, com certeza vou no próximo momento e no próximo a seguir a esse, também estar bem, sentir-me bem, porque hoje faço as escolhas que são acertadas ou parecem acertadas. Não sabendo o dia de amanhã, ambiciono um amanhã melhor, fazendo o meu melhor hoje.

As metas que tenho são semelhantes às de todos, não excluo a ambição, pois é um sentimento muito positivo, leva-nos a ser melhores e melhores a cada momento, não melhores que os outros, mas melhores do que o que éramos no momento anterior.

O medo vem da crença de que não conseguimos o que desejamos, porque não somos merecedores, capazes, ou que vai ser de algum modo mau ou pior. Sendo que o mau e o pior é a mudança. Sendo que a mudança contínua a ser vista como tenebrosa! Os resultados menos bons são desagradáveis em determinados momentos, mas servem sempre um propósito de crescimento e evolução, de nos conhecermos melhor e sabermos o que queremos a seguir, sem essa aprendizagem não sabemos que escolhas fazer, limitamo-nos a escolher o que nos dizem para escolher e os caminhos mais fáceis, mas que nada tem a ver com o que somos.

Sem experiência não haveria ciência. A experiência sem resultados não serve, pois não se saberia qual a mais certa, até pode haver muitas respostas certas. Os não resultados na ciência não são olhados como errados, são olhados como o caminho para chegar ao certo e depois continua-se a fazer mais experiências para saber mais ainda, a Vida e a ciência são semelhantes. Não se aprenderia sem todas as experiências, por isso afinal do que temos medo? 

Se soubermos lidar com os "não resultados certos" de forma compassiva, de forma positiva, de forma cíclica e com inteligência e bondade, sem remorso e sem culpabilização ou auto-massacre, conseguimos tirar as lições, e evoluir, continuar a viver cada momento de forma plena, única, consciente, em paz e feliz!

Caminho (parte 3)


O que sou é mais do que querem que eu seja, o que quero fazer é muito diferente daquilo que me têm vindo a dizer que eu tenho de fazer. As minhas responsabilidades perante o mundo que tenho à minha frente serão e são cumpridas à minha maneira, uma maneira que eu acho mais acertada para mim. É diferente? É! É questionável? É! É difícil? Uiii nem imaginam o quanto! Mas compensa? Aiii... se não compensa! Sinto-me em paz, feliz? Sem dúvida! Já sei tudo sobre todas as coisas? Não leram com atenção, senão não fariam esta pergunta!

A única coisa que nos impede é o medo, pois é, esqueci-me de relembrar, a outra metade também está lá e cá e em todo o lado. Se não houvesse essa outra parte não havia a outra. Confuso? Não. Se não houvesse uma metade de uma laranja, não havia a outra metade, ou seja, nem havia laranja nenhuma!

O Mundo é feito destas dicotomias, e sendo assim – ainda ninguém conseguiu explicar porquê ou como, apesar de haver teorias, e não mais que teorias, interessantes sobre o Big Bang bastante credíveis – temos de o aceitar assim e viver em conformidade sem o negar. É curioso, as pessoas querem sempre negar o mal e os problemas e as dificuldades, mas passam o dia a pensar e pior, a falar e ouvir, esses mesmos problemas, no que lhes falta, no que têm medo, no que não têm, no que precisam, no que correu mal, depois é um ciclo, no que têm medo de perder, no que tem o vizinho que precisam, no que correu mal com o vizinho que tem medo que ocorra consigo…enfim nem quero continuar com isto…

O medo existe, estará lá sempre, a forma como lidamos ou não lidamos com esse mesmo medo é diferente para cada um de nós. Aquilo que todos queremos é eliminar o medo e deixar de o sentir, porque depois de o sentir a coisa vira cíclica, como já comprovado.

O medo pode ser eliminado se eliminarmos 90% das crenças que temos dentro de nós e que não nos servem – sabemos que não nos servem se não estamos felizes, se estamos felizes sabemos que essa é a forma certa para nós, e é diferente para cada um de nós – e  substituir por uma nova crença, uma apenas:


 - Nós somos Seres Fantásticos, Perfeitos, Sublimes, Extraordinários e Incríveis. Somos. -

Quem nos disse que éramos feito à imagem e semelhança de “Deus” – e uso aqui esta personagem, porque é tida como sendo uma perfeição divina – estava certo! E quem disse que essa mesma personagem castiga e pune, é vingativa e julga – porque vamos para o inferno, porque não teremos virgens no céu, porque vamos para um purgatório ou a alma apodrece sei lá – estava errado! Essa parte negativa foi inventada pelas pessoas que tinham sede de poder e perceberam que podiam controlar os outros através daquela coisa que todos temos, o medo.

Caminho (parte 2)


Voltando ao caminho, considero sinceramente que formamos a nossa própria realidade, podemos escolher no que acreditar, com tanta informação e com tanta forma possível de viver a tal vida, posso conduzir, a minha, da forma como melhor me parecer, correndo o risco sempre de ser “rejeitada” – na verdade não me incomoda muito sê-lo porque na verdade sou eu que os rejeito com os meus pensamentos contraditórios aos “normais” – prefiro formar uma realidade paralela, onde a vida é tudo, aquilo que se considera espectacular e fantástico – e é sempre – mesmo aquilo que se considera como problemas, dificuldades, lutas, negatividades em geral tão espectacular e fantástico como o que se considera bençãos, conquistas, sucessos e positividades. Se fazem parte ambos os tipos de coisas da vida, abraço-as, vivencio-as, aceito-as, sinto-as - sinto tudo, plenamente, fico triste, fico contente, fico enrraivecida, invejosa, tudo - e por fim ultrapasso-as, para dar lugar ao novo a cada momento.

O caminho não é mais do que o presente momento. E o momento é um presente. Queixar, remoer, massacrar, deixo para quem acredita que a felicidade não existe, ou que existe um momento mais à frente, "quando isto" e "quando aquilo". A maioria pensa e acredita, porque assim é o normal e é isso que nos foi ensinado, que a completa gratidão pelo que possuímos agora é impensável, ou a manifestação do bom e do positivo é algo que se tem de guardar a sete chaves e pior, a verdadeira felicidade não existe, só pequenos momentos, que é quando se obtem as tas "coisas" que se queriam!

Voltando novamente ao início, porque é que disse na parte 1 que "o caminho é sempre o mesmo"? Porque essa coisa de que só existe o presente, nada mais existe, lé uma realidade, não existe tempo. porque o espaço também é sempre o mesmo. Onde estamos agora é o que existe. A distância entre duas coisas é que é na verdade o tempo, sabiam que o termo tempo, os segundos, minutos, semanas, meses, anos, décadas e por aí a fora, foram inventados há relativamente pouco tempo? E se tivessem decidido que o espaço entre este momento e o próximo momento não seria dessa forma, se tivessem dividido o ano em por exemplo trimestres apenas? Então quem quisesse dizer, o ano tem 12 meses seria escorraçado e tido como louco, diria-se que o ano tem 4 trimestres. E se tivessem dito que um ano é o espaço que demora a terra a dar a volta a si mesma em relação ao seu eixo longitudinal, então aquilo que chamamos de dias, chamar-se-ia anos. E assim se formam as crenças de que o tempo existe, mas não existe, a única coisa que existe é o momento que estamos a viver neste preciso momento. 

O caminho é tudo o que nos acontece e tudo merece ser vivido, experienciado, abraçado e aceite. O objectivo é esse, vivenciar, aprender, re-aprender, crescer, tornar sublime, tornar mágico, tornar vivo, sentir magnificiência, saber mais, crescer, evoluir a cada segundo. Dar importância a tudo, e ser o que somos a cada instante, fazer o que queremos fazer, pensar a realidade tal como ela é e não como nos têm vindo a ser explicada (negativamente). Quer dizer…pelo menos eu não quero aceitar a fórmula “normal” que me foi ensinada. Essa fórmula não me serve!

Caminho (parte 1)


No mundo há sempre duas metades de uma mesma coisa, o alfa e o ómega, o yin e o yang, a esquerda ou a direita, o norte ou o sul, o sim e o não, o positivo e o negativo. É assim que se subdividem todas as coisas. O certo e o errado. E em relação aos sentimentos há o amor e o medo.

Os nossos pensamentos estão geralmente num destes lados, quando na verdade o caminho é sempre o mesmo, o espaço é sempre o mesmo e o tempo também é sempre o mesmo. Passo a explicar, porque as palavras podem ser interpretadas de milhares de formas, cada uma delas pode levar a uma interpretação completamente diferente, dependendo de que exemplos utilizamos, que experiências tivemos, que consciência possuímos, que coisas desejamos, que conhecimentos temos sobre as coisas e em última instância da capacidade que temos em nos abrir para uma nova perspectiva ou permanecer agarrados aos que acreditamos ou ao que nos levaram a acreditar.

O caminho não é mais do que aquilo que chamamos de vida, quantas vezes usamos a expressão “é a vida”, se pensarmos bem, ela tem tudo de fatídico como tem de real. É realmente a vida tudo pelo qual “passamos”, apesar de que... - e estranhamente - quando acontece algo que nós desejamos para nós e está dentro das nossas expectativas positivas nós não dizemos “é a vida”! Quando acontece algo que não gostamos tanto assim, e achamos que não podiamos ter feito nada para evitar ou não queremos dar-nos ao trabalho de tentar aí sim, dizemos: 2è a vida"! Mas é sempre a vida, os bons e os maus momentos - pessoalmente acho que só não é a vida, quando estamos parados e paralisados no medo - mas tudo é vida, mais ou memos usada ou desperdiçada! E depois ainda me parece que os bons momentos não têm direito a destaque, não se podem comunicar, nem opinar, são segredos bem guardados, pois alguém nos pode roubá-los.

Há crenças tão ridículas como: “não posso contar às pessoas pois elas vão ter inveja e isso é mau, vai-me trazer desgraça”. Calma! Então tudo o que é “negativo”, por assim dizer - pois nada é verdadeiramente negativo a menos que nós estejamos a considerá-lo de negativo, é uma percepção individual, por vezes generalizada por um grupo maior de pessoas e daí tida como “normal” – pode ser clamado aos céus, mas as coisas boas devem ser escondidas, e nós achamos isso “normal”?

Deve haver algo de um bocadinho irritante nesta definição para cada um de vós, ou não? Não há nada a fazer, é assim e pronto! O que é mau pensa-se, fala-se...o que é bom...guarda-se, secreta-se, esconde-se, como se fosse algo mau...? Algo que não se merece? Algo que "os outros" não podem ter acesso! WTF?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Já aprendeste isto?

  • "Aprendi que eu posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência , para que a vida faça o aresto.   
  •   Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.     
  •  Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.    
  •  Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos... depois disso , preciso saber do que estou falando. 
  •  Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.     
  •  Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que contamos em nosso caminho.     
  • Aprendi...que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser ...e devo ter paciência.      Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.    
  •  Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.    
  •   Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer“naquele” momento, independentemente do medo que sentem.     
  • Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.     
  •  Aprendi...que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu iria tentar piorar as coisas.    
  •  Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não atenho o direito de ser cruel.     
  • Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.   
  •    Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...      E que tenho que me acostumar com isso.     
  • Que não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.
  • Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso."

  • Anónimo, tirado daqui.

Borboleta - A imagem da alma!

"Coloridas e diurnas, as borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma.Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.


Para a civilização asteca, ela era o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade (Itzpapalotl, cruzamento de uma mulher com uma borboleta). Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, que, metaforicamente, expressa a saída do túmulo (casulo) para o renascimento. Essa associação de seu ciclo vital – a passagem do mundo dos mortos para o dos vivos-, também é utilizada na cultura oriental. No Japão, borboletas são espíritos viajantes; o seu surgimento anuncia uma visita ou a morte de um parente. Por outro lado, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal. No Vietnã, sua presença exprime longa vida, mas, nesse caso, é devido a uma coincidência fonética: duas palavras com pronúncia semelhante significam “borboleta” e “longevidade”.


Retirado daqui

Uma forma diferente de educar!

"A Pedagogia Waldorf é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf Steiner, além da medicina antroposófica e a agricultura biodinâmica. Introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Estugarda, Alemanha, uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criada pelo próprio Rudolf Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo sua idade aproximada. Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.
Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades artesanais específicas para cada idade. O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato rigorosamente científico do Ensino Médio (colegial).
Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir do aluno, ou cultivar precocemente o pensar abstrato (intelectual).
Uma escola que segue o modelo pedagógico Waldorf, na Alemanha.
Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.
Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a Pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionária até os dias de hoje."
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