terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mas quem gente?

Quem é que vai ler aquele post que eu meti ali no outro dia, que é gigantesco e tem no título a palavra política????

aiii...Tenho de inventar uns títulos mais chamativos...

Adeus Verão...

A melhor e maior das paixões é a de nos apaixonarmos por nós mesmos...A partir daí advêm todas as outras!

sábado, 19 de setembro de 2009

Women In the house!

"Segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em 2005/2006 havia 46988 mulheres a estudar no ensino superior, enquanto que os homens eram 24840."
É verdade já estamos a dominar e não é pouco, (após fazer as contas aqui na minha calculadora do pc) estes números equivalem a 65,4% dos alunos no ensino superior naquela data eram mulheres.
Se isto tem algum significado maior ou não, não sei, mas como sabem eu tenho obviamente uma teoria a respeito...Após séculos sendo menosprezadas, as mulheres mostram finalmente, não que são mais capazes, mas simplesmente que são capazes, sempre o foram, só esperavamos a oportunidade certa, a hora certa e esta só podia vir após a criação pela humanidade de uma Declaração dos Direitos Humanos!

De alguma forma a violência tinha de ser publicamente aceite como algo negativo, não é que exista menos violência hoje em relação a outros tempos, simplesmente há uns anos atrás, a violência era permitida. Era permitido socialmente ao homem espancar a sua mulher, os seus filhos, e até a/o professor/a espancar os seus alunos com o aval dos vizinhos, dos pais, dos avós, dos conhecidos e dos amigos. Hoje a violência é algo que se repudia, seja ela de que teor for, até mesmo de forma exagerada quase...a noção de violência está deturpada e encontra-se em constante alteração. Mas pelo menos hoje, uma mulher tem direitos humanos, coisa que não tinha há pouco mais de 30 anos na nossa sociedade (a portuguesa).
Os direitos da mulher passavam pelo comer e calar, passar e amassar, servir e principalmente não pensar...Uma panela quando ferve tem tendência a verter, e é o que está a acontecer hoje, estamos a ferver por sobressair na sociedade de forma exagerada queremos provar a nossa capacidade de ser, ser, só isso! Ainda não podemos afirmar, a meu ver que a mulher vive, simplesmente e só a sua vida sossegada, não, eu acho que ela ainda está na fase em que quer provar ser, ser mais, ser capaz...ainda não deu tempo de só estarmos, existirmos, vivermos...E é claro que o género social masculino, ao se encontrar no estado de estar, está a ser ultrapassado pela classe que quer ser, provar, comprovar, ultrapassar, sobressair, se sobrevalorizar!
E é verdade que ainda não estamos nem de perto nem de longe num patamar social equiparadas aos homens...basta pensarmos que em Portugal (pelo menos aqui) a mulher ainda é a Pu** se procura e tem prazer e o homem (em geral) é ainda o garanhão...e procura sê-lo!

Como dizia um amigo, somos iguais, seres com as mesmas motivações pessoais, o mesmo poder em desejar, a mesma motivação em conseguir atingir o que desejamos, porém disse-lhe eu a ele, ao escolher os caminhos a seguir para atingir esses fins, somos (homens e mulheres) atingidos por diferentes pressões a nível social que nos vão fazer agir e pensar de formas completamente diferentes. Desde que nascemos, todo o ambiente que nos rodeia leva-nos a ser diferentes em vários aspectos, não há como refutar que somos diferentes em imensos aspectos, iguais como seres humanos, mas diferentes como seres sociais!

Damien Rice - Cold Water

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

É a dita política minha gente!

Eu, sou só mais uma espectadora (continuo sem saber se ainda se escreve estas palacras com ou sem o "c") de televisão, que como todos vê TV àquelas horas que se pode, geralmente ao pequeno-almoço, almoço, jantar e pouco mais porque há que trabalhar e também porque nos restantes horários, entre telenovelas e programas da treta o melhor é ver alguma série.

O que eu vejo é basicamente, o nosso PM com as conversinhas mansas dele, sim pois há pouco tempo era +/- isto: "eu não vou mudar as minhas políticas, podem-se manifestar à vontade, não mudo a minha ministra da educação, não cedo a pressões, nem que seja um milhão de manifestantes, bla bla bla...) e agora é: "secalhar podia ter sido mais conversador, ouvido mais os professores" e tal e coiso...E se ele voltar ao poder o outro que agente já conhece de esguelha por ser um verdadeiro ditador (mal disfarçado e a saber fazê-las tapando-nos os olhos com temas sem importância verdadeira para o país como a hitória do magalhães e aulas de substituição e aulas até às 5h30 e mais não sei o quê de que tanto ele se sabe gabar, sabendo nós (nós os profes) que isso é tudo uma treta, sem importância real, seja para a crise que anda no mundo, seja para o ensino das nossas crianças e adolescentes que por muito que estudem, não terão lugar no mercado de trabalho, sejam professores ou outros profissionais, e como exemplo (próximo e pessoal) tivemos o mês passado pelo menos mais uma engenheira a ir para espanha tentar a sua sorte, e porquê? Por falta de cunha, ora essa se houvesse cunha tinha cá ficado em algum lugar, não há...bota lá pra fora onde ainda se olha para currículos antes de se ligar aos candidatos!

Mas estava a falar de TV e outra das coisas que me aparece, é a outra que já se apelida a ela mesma de retrógada, e admite que não sabe fazer política e que isso é uma inovação! É que era quase escusado falar mais desta, mas vamos lá ver...quando a mulher é confrontada com números, com dúvidas sobre o que pretende fazer para gerir um país, não sabe fazer mais que balbuciar qualquer coisa sobre espanhóis para fugir à questão e colocar logo todo o mundo em alvoroço, portanto se enterrar mais para fugir a uma rasteira da oposição...É assim! E logo todos os jornais e revistas e estações e telejornais e radios se concentram numa questão que mais uma vez não vai ao encontro das minhas problemáticas económicas, dos meus problemas com o IRS, com a falta de emprego, com a falta de crédito, de mérito, de atenção sequer como profissional, como pessoa e como cidadã.

Depois temos cerca de 2 minutos ou menos, para ver o que andam os outros partidos a fazer...no meio de umas bocas e outras palavras irónicas o jornalista, os jornalistas (que têem todo o direito de se expressarem, mas deviam se preocupar mais em ser objectivos do que em estar a balbuciar as suas opiniões pessoais) deixam escapar uma frase para cada um dos outros, geralmente uma frase cortada a meio, sem se saber qual o contexto da conversa, mas que seja qualquer coisa para os menosprezar e deixar mal vistos...Porque neste país o que se pretende é que se vote ou num, ou noutro! Os outros...vá são os outros! Não interessa a ninguém...é pah, estão lá...é aquela minoria...

Mas tal como eu me considero minoria em termos de ter a consciência do que se passa, considero-me minoria em termos de saber afunilar e ainda coar as informações que me chegam pelos televisores e demais meios de comunicação, e mesmo assim ainda acho que faz algum sentido o que ando praqui a dizer, apesar de não interessar a muita gente, porque afinal, "no meio de aturar o chefe, o namorado, os amigos, os vizinhos, os pais e mais umas quantas responsabilidades, ainda tenho de me andar a preocupar com o que se passa na política, oras, tenho mais do que fazer senão matar-me com isso, não interessa nada, qualquer um é a mesma mer** por isso voto num qualquer..." (pensamentos e palavras de muitos que me rodeiam).

Eu acho que a minoria também deveria ter o seu espaço e tempo de antena naquilo que se chama meios de comunicação...Aliás, não por favor, mas por direito, justiça e verdade, todos deveriam ter exactamente os mesmos minutos de espectáculo, por muita palhaçada que façam...todos deveriam ter as mesmas oportunidades de carcumer as cabeças dos eleitores...E não só os partidos que já conhecemos, como também aqueles pequenininhos que é os PTP, MMS, MEP ou lá como se chama esses pequenitos que eu nem sei as siglas nem os nomes e porque é que não sei? Porque eles não têem direito a tempo de antena...eles não têem dinheiro (dos contrubuintes...ainda) para cartazes gigantescos...É pah, e isto é uma democracia? É a democracia dos que têem mais zeros nas contas, e não a demcracia de quem tem direito e a suposta liberdade para ser ouvido. Porque liberdade política deve vir associada à palavra dinheiro para os que escolhem as notícias que valem algo para serem vistas. Depois andam a cacumer a cabeça do povo e ainda a declamar palavras de liberdade...é o saber roubar, apedrejar, mentir descaradamente (já habitual nao fosse isto política) e no fim convencer-nos que estamos a sofrer asfixia democrática só por parte do PM, através de fáceis e simples métodos de marketing conseguidos pelos ditos jornalistas verdadeiros e justos que estão lá todos os dias a fabricar-nos as notícias...

Estamos perante asfixia democrática por parte de todos os palhaços que têem tempo de antena, mas não são eles os verdadeiros asfixiados, os que realmente sofrem com esta asfixia somos nós, os que trabalhamos e pagamos IRS, não é as PME's nem os TGV's, nem tanto os pobres alunos que não tinham aulas depois das 3h30 da tarde coitadinhos...Os verdadeiros asfixiados são os que andam demasiado ocupados a tentar sobreviver à crise, sem emprego, sem subsídios, sem dinheiro prás contas, sem casa, sem possibilidades de formar uma familia, de tirar férias, é a classe média baixa, os que trabalham para as PME's que são os que mais sofrem...Porque o código de trabalho não nos favorece, porque os partões não nos pagam, porque os nossos pais e avós não têem que chegue prós medicamentos e ainda temos de os ajudar e como? É a falar de coisas sem interesse nenhum para o povo que eles pretendem vencer as eleições...É realmente a verdadeira palhaçada! Mas não, de certeza que não vou votar em nenhum desses palhaços que já têem poder e já têem dinheiro e só querem é mais e mais, antes voto na minoria, porque a mal ou a bem, não vou dar a única coisa que ainda posso dar, a esses, eu faço parte da minoria, voto na minoria! E do mal o menos, quanto mais voz tiver a minoria, menos asfixia teremos por parte dos que detêem o poder nas suas mãos, pelo menos pode ser que o país saia desta ditadura disfarçada em democracia que este se encontra!

Mas como já diz o provérbio..."Cada país tem o ministro que merece..!"

Para uma sociedade que "não quer saber!" chega-nos os políticos que nada querem saber de nós idem!

Como ser prática a falar de politiquices?

Por pontos talvez...

1 - E o mais importante de todos: É tudo uma cambada de palhaços e de palhaçadas!...

2 - Eu não tenho partidos, nem sou partidária nem simpatizante de nenhum partido.

3 - Não percebo nada de como se gere um país, de economia, de gestão de recursos, em termos de políticagovernamental sou um zero.

4 - Todas as minhas opiniões baseiam-se essencialmente na minha pópria agenda pessoal, meus interesses como ser social, como ser humano e como conseguir ser menos pobre nesta crise!

5 - As minhas palavras pretendem, não apelar ao voto de ninguém seja em quem for, não em dizer que eu faria melhor no lugar dos palhaços e muito menos achar que tenho razão em tudo o que digo ou falo, mas sim, pretendo expressar a minha opinião...colocar à disposição a minha ingénua, inútil, inocente, porém esclarecedora opinião!

Posto isto...Posso falar abertamente o que acho sobre o tema de momento (não, não é a gripe) as eleições para PM!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O que é ser crítico?

Encontrei uma passagem sobre este tema num site (http://www.espacoacademico.com.br/084/84lima.htm) que diz o seguinte sobre a questão de se ser um ser crítico e toda esta questão do criticismo em termos gerais:

" Ainda que o cientista, ao fazer ciência, sabe que não faz “a”ciência, mas tão somente ele faz um enfoque, um ponto de vista, uma interpretação de uma dada realidade construída por ele, a atividade científica mais importante é crítica constante desta produção (DEMO, 1981, p. 25 – negrito meu).

Uma crítica apenas sustentada no argumento de autoridade é uma falsa crítica. Pode ser sustentada nos grandes nomes (Marx, Freud, Vigotsky, etc), mas o enunciado pretensamente teórico não passa de uma crendice nessas autoridades tomadas como infalíveis. Especialmente nas Ciências Humanas e Sociais tais “monstros sagrados” do pensamento são abusivamente evocados com uma espécie de cobertor curto para explicar toda ordem de problemas da realidade concreta. Para Demo (op.cit.), eles são substitutos modernos da justificação dogmática, típica da abordagem teológica.

Karl Popper considera o pensamento crítico como sendo não apenas um ideal básico da educação, mas a pedra fundamental da atividade intelectual consciente – especialmente da atividade científica. Na filosofia das ciências, Popper considera que “o ato de criticar e a discussão crítica são nossos únicos meios de aproximação da verdade”[3]. Para esse autor, a ciência se diferencia da pseudociência não por fornecer certezas, mas por sua abertura à crítica e a possíveis refutações. Assim, a atividade científica está sustentada na criticidade, mais exatamente no princípio de autocriticidade, que Popper denomina de “falseabilidade”.
"

Sabe-se que uma das minhas maiores e quem sabe até melhores (para quem eu não chateio em demasia) características é o meu espírito crítico, a capacidade de fazer um juízo qualquer em relação a quase tudo. Uma das coisas que aprendi a fazer nos últimos tempos foi a ouvir um pouco mais antes de criticar, aprender um pouco mais antes de opinar, e observar! Isto veio fomentar mais ainda esta minha capacidade crítica, e claro que, apesar de continuar um pouco chata (muitas vezes), ainda me falta imenso para me tornar uma crítica objectiva e com alguma lógica, visto que o maior problema dos críticos é nã conseguir sê-lo pois, geralmente, suas críticas envolvem sentimentos a respeito do assunto. Não há nada que me faça mostrar mais o tal espírito crítico, do que quando me pisam algum calo...

E como diz o autor daquele texto que transcrevi acima: "...a verdadeira crítica não se preocupa em apontar as falhas que parecem naturais somente ao outro, mas sim, ela se ocupa com os pressupostos de sua fundamentação e de sua própria autocrítica."

E é por isso que eu tenho como mais um dos meus aprendizados para este ano, aprimorar a minha capacidade crítica, tornando-a mais objectiva, tornando-me ou pelo menos tentar que a crítica assente em argumentos com fundamento e sempre o mais respeitosa possível.

Porque afinal de contas, ninguém é perfeito, muito menos eu!

(Sou só quase perfeita, porque um dos defeitos é ser demasiado convencida!lol)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Gente doida...

"A palavra política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados!"

Existem algumas pessoas que me perguntam por vezes se tenho como objectivo (será que já se escreve sem o "c"?) ingressar no mundo da Política...Olhando para esta denominação sobre a tal palavra, digamos que eles devem estar um pouco desorientados e com graves problemas de saúde mental (quem sabe alucinações derivadas à Gripe A...vão ao médico!).

Basta olhar para a minha Farmville no Facebook para perceberem o que eu percebo de organização! Procurem por mim lá! :)

domingo, 6 de setembro de 2009

Vida...um ciclo!

Ciclos! Quando ouvimos esta palavra pensamos em...monotonia, certeza, círculos e eventualmente menstruação! (Era para fazer uma piada, mas foi o máximo que consegui, sorry!)

Está certo que ciclos são isso mesmo, coisas repetidas, ums atrás das outras, dependentes umas das outras, a da frente dependente da de trás e a de trás dependendo da outra atrás dessa claro! A vida, o mundo é feita destas coisas, ciclos!

(Eu adoro fazer grandes introduções e escrever coisas entre parênteses, ou seja à partes)

A humanidade anda em círculos? Pelo que aprendemos em História na escola básica, não...a professora (ou professor) costumava traçar uma linha recta e meter umas linhas mais pequeninas perpendiculares a esta linha maior (que geralmente ía de uma ponta à outra do quadro e acho que às vezes eles até queriam usar a parede para aumentar esta linha, mas não era boa política e resolviam ficr por ali mesmo) e por cima destas geralmente apareciam datas e os nomes das épocas (supostamente importantes) a que correspondia o tempo de uma data à outra. Lembro-me especialmente que a linha da Idade Média era enorme, e também de que raramente o professor/a conseguia dar a matéria correspondente aos nossos tempos mais modernos, seria por ter pouca importância? Mas isto não vem ao caso, estava a falar de ciclos.

Os ciclos humanos são bem mais visíveis do que os da humanidade. Ciclo da vida pessoal de cada um, o deitar e levantar, comer e cagar, receber uma mensagem e responder, fazer comichão e coçar, fazer atchim e dizer santinho, entre muitos outros são ciclos simples, medíocres, requerem pouco esforço físico ou mental e não são de todo parte integrante das preocupações do dia a dia, a menos que se queira cagar e se ande obstipado ou se ingula objectos estranhos e se queiram cagá-los e não se consiga, estas coisas são rotineiras e não vale a pena estarmos a pensar ou sequer falar nelas.

Mas há ciclos mais complexos, e muitas vezes até demoramos a aperceber-nos de que estamos perante um ciclo. E eu estupidamente apercebi-me de estar perante, aliás, totalmente inserida num ciclo social pseudo profissional. Este ciclo compromete basicamente a minha pessoa, o meu actual patrão e o meu estabelecimento de trabalho. E explicando sucintamente em que consiste é o seguinte: O homem representa a parte interessada na utilização da mão de obra que sou eu e vai usufruindo desta consoante lhe apetece na produção do produto de trabalho que é as aulas no ginásio!

Existe. porém, uma relação de inter-dependência desiquilibrada, pois a dependência desta mão de obra é inexistente, derivado ao facto deste senhor pensar que aquela é facilmente substituível. No meio desta ilusão cria-se a iminente possibilidade de o trabalho se tornar a cada dia que passa menos produtivo, não derivado ao produto do seu trabalho se tornar insatisfatório mas sim por estarem outras incompetentes a fazer o tal trabalho no seu lugar!!!